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Saúde Além: projeto faz levantamento e leva tratamento aos pacientes acamados

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O Projeto “Saúde Além” foi idealizado pelo departamento de Assistência Farmacêutica, com apoio da Atenção Primária da Secretaria Municipal de Saúde e de professores e alunos do curso de enfermagem, integrantes do GEPFEC (Grupo de Estudo e Pesquisa em Feridas e Curativos) da Universidade Federal de Mato Grosso, Campus Sinop. O projeto segue modelo do programa Melhor em Casa, do Ministério da Saúde.

O objetivo é caracterizar o perfil clínico epidemiológico da população acamada atendida na Atenção Básica e propor estratégias de melhorias da assistência de saúde, com foco na prevenção e tratamento de lesões de pele na população de acamados do Município. Uma pessoa acamada é uma pessoa que, por algum motivo, seja por doença, acidente, recuperação, entre outros, perdeu a mobilidade ou está com mobilidade reduzida.

O projeto piloto foi na UBS Primaveras, em maio deste ano. A unidade é responsável por atender usuários dos bairros: Primaveras, Residencial Norte e Parque das Araras, que somam uma estimativa de mais de 10,6 mil pessoas, deste total 1,6 mil são idosos, o que representa 12% da população idosa de Sinop. Até o momento 35 acamados estão sendo atendidos, com idades entre 10 a 99 anos.

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A diretora da Assistência Farmacêutica, Ana Pala Muller, explica que a ideia surgiu como oportunidade de atender o paciente com demanda de cuidados específicos e promover o levantamento dos custos envolvidos com os insumos, de forma que os recursos disponíveis sejam aproveitados da melhor forma, em benefício ao paciente.

“O atendimento domiciliar é feito por uma equipe multiprofissional, composta por farmacêutico, nutricionista, psicóloga, enfermeiro, médico e assistente social, conforme demanda e dentro do calendário de agenda de visitas da unidade básica. Após as avaliações iniciais, são montadas estratégias de atendimentos em cada segmento profissional, proporcionando ao paciente um acompanhamento específico e com uso dos insumos de maneira mais eficaz. Pacientes que apresentam as lesões de pele, mais conhecidas como úlceras de pressão, são acompanhadas paralelamente pelo projeto de feridas e curativos, que fazem as orientações aos cuidadores e avaliam os progressos de cicatrização”, explicou.

O grupo de pesquisa GEPFEC é coordenado pelas professoras Patrícia Reis e Jânia Anchal, que dão suporte técnico e científico, para o levantamento de pacientes acamados e capacitando os profissionais da UBS para dar continuidade no tratamento. “Com o estudo piloto foi possível levantar a demanda das necessidades dos acamados dessa área. E os resultados possibilitam para a equipe a elaboração do plano terapêutico singular, que é um plano de atendimento em conjunto com toda a equipe da unidade, tornando assim assistência de saúde para esse paciente, para a família e os cuidadores uma forma de saúde mais integral e humanizada. O projeto já trouxe resultados positivos, proporcionando um melhor cuidado, efetividade no tratamento e cura de muitos deles”, enfatizou Patrícia Reis.

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A coordenadora da Saúde da Pessoa Idosa e da Rede de Atenção a Doenças Crônicas, Karen Araújo de Souza Queiroz, destaca a importância desta parceria para o município. “O Projeto Saúde Além complementa o que a Atenção Primária à Saúde já vem realizando, que é o cuidado do usuário até mesmo no domicílio. Em Sinop temos muitos pacientes acamados que não conseguem ir até a unidade básica. O Projeto então leva para a casa do paciente vários profissionais além dos que já tem na unidade, proporcionando um tratamento mais integral”, pontuou.

Fonte: Prefeitura de Sinop – MT

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Trump assina tarifa de 50 % sobre todas as importações de produtos brasileiros para os Estados Unidos: confira como isso afeta o Brasil

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta quarta-feira (30) um decreto que impõe tarifa de 50% sobre todas as importações de produtos brasileiros que entram no território americano. A medida entra em vigor no dia 1º de agosto e já causa forte reação entre produtores, exportadores e autoridades brasileiras.

A nova tarifa, que dobra o custo para empresas americanas que compram produtos brasileiros, representa uma mudança radical nas relações comerciais entre os dois países. Antes da medida, a maior parte desses produtos era taxada em cerca de 10%, dependendo do setor.

O que é essa tarifa e como funciona?

A tarifa anunciada por Trump não afeta compras feitas por consumidores brasileiros, nem produtos adquiridos por sites internacionais. Ela vale exclusivamente para produtos brasileiros exportados para os Estados Unidos, ou seja, aqueles enviados por empresas do Brasil para serem vendidos no mercado americano.

Isso significa que, se uma empresa brasileira exporta carne, café, suco ou qualquer outro item, ele chegará aos EUA com 50% de imposto adicional cobrado pelo governo americano.

Exemplo simples: 

Para entender como isso afeta na prática, veja o exemplo abaixo:

  • Imagine que você é um produtor de suco no Brasil e exporta seu produto aos EUA por R$100 por litro.

  • Antes da tarifa, o importador americano pagava esse valor e revendia com lucro no mercado local.

  • Com a nova medida, o governo dos EUA aplica 50% de tarifa. Ou seja, seu suco agora custa R$150 para o importador.

  • Esse aumento torna o produto muito mais caro nos EUA, podendo chegar ao consumidor final por R$180 ou mais.

  • Resultado: o importador pode desistir de comprar de você e buscar outro fornecedor — como México, Colômbia ou Argentina — que não sofre com essa tarifa.

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Como isso afeta o Brasil?

A imposição dessa tarifa tem impactos diretos e sérios para a economia brasileira, especialmente no agronegócio e na indústria de exportação. Veja os principais efeitos:

  • Queda na competitividade dos produtos brasileiros no mercado americano.

  • Quebra ou renegociação de contratos internacionais já assinados.

  • Perda de mercado para concorrentes de outros países.

  • Redução nas exportações, com consequências econômicas e sociais no Brasil (queda de faturamento, demissões, retração de investimentos).

  • Pressão sobre o governo brasileiro para reagir com medidas diplomáticas ou tarifas de retaliação.

 

Quais produtos serão mais afetados?

A medida de Trump atinge todos os produtos brasileiros exportados aos EUA, mas os setores mais atingidos devem ser:

  • Carnes bovina, suína e de frango

  • Café

  • Suco de laranja

  • Soja e derivados

  • Minério de ferro e aço

  • Aeronaves e peças da Embraer

  • Cosméticos e produtos farmacêuticos

  • Celulose, madeira e papel

Brasil pode retaliar?

O governo brasileiro já sinalizou que poderá aplicar medidas de retaliação com base na Lei de Reciprocidade Comercial, aprovada neste ano. A ideia é aplicar tarifas semelhantes sobre produtos americanos exportados ao Brasil, mas isso depende de negociações diplomáticas e análise de impacto.

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E o consumidor brasileiro, será afetado?

Neste primeiro momento, não. A medida de Trump não se aplica a compras feitas por brasileiros em sites estrangeiros, nem muda os impostos cobrados sobre importações pessoais.

O impacto é sobre o mercado exportador brasileiro, que depende das compras feitas por empresas americanas. No médio e longo prazo, porém, se os exportadores perderem espaço nos EUA e tiverem que vender mais no Brasil, os preços internos podem oscilar, tanto para baixo (excesso de oferta) quanto para cima (reajustes para compensar perdas).

A tarifa de 50% imposta por Trump é uma medida com alto potencial de desequilibrar o comércio entre Brasil e Estados Unidos. Empresas brasileiras correm o risco de perder contratos, mercado e receita. A decisão política tem impacto direto na economia real — do produtor de suco ao exportador de carne.

O governo brasileiro já avalia uma resposta, enquanto produtores tentam entender como seguir competitivos em um cenário que muda de forma drástica.

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