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Secretaria e Corpo de Bombeiros combatem princípio de incêndio em Reserva do Parque Florestal

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Equipes da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, do Corpo de Bombeiros e brigadistas combateram princípio de incêndio, ontem à noite e hoje no início da manhã, na Reserva R-11, no Parque Natural Municipal Florestal de Sinop. Os primeiros focos foram registrados por volta das 22h30 e numa união de esforços foram imediatamente controlados.

“Rapidamente atuamos nesse local, com apoio dos bombeiros militares, brigadistas, empregamos nossos veículos e o incêndio foi combatido. Fizemos o aceiro, no entanto, hoje, por volta das 5h30, um novo princípio foi registrado e novamente as equipes foram empenhadas para combater”, destacou o secretário de Meio Ambiente, Edilson Rocha.

As chamas atingiram uma área da reserva nas proximidades da Rua das Avencas. As causas e circunstâncias ainda serão investigadas. “O que chama atenção é que as chamas atingiram uma área no meio da reserva, um local até de difícil acesso. Agora as autoridades irão apurar como iniciou”, acrescentou o secretário.

Ainda segundo o responsável pela pasta, a segurança será reforçada no local. “Iremos disponibilizar uma motocicleta para que sejam realizadas rondas noturnas no Parque. Também fizemos aceiro na parte de trás, para que consigamos entrar com o caminhão com mais facilidade caso haja necessidade”.

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Hoje, equipes da Secretaria, em parceria com a Universidade Federal de Mato Grosso percorrerão as trilhas do Parque para verificar se algum animal ficou ferido. A área atingida ainda será levantada.

Há cerca de 4 anos não havia registro de incêndio nas reservas do Parque.

Investimentos e estrutura reforçada

Para reforçar a estrutura de combate a incêndios, a Prefeitura adquiriu, recentemente, um caminhão pipa e uma pá carregadeira, que estão à disposição para os serviços relacionados a incêndios. A Secretaria de Meio Ambiente também conta com tratores, que são empregados caso haja necessidade.

Ainda para reforçar os serviços, este ano, a Prefeitura contratou 10 brigadistas, que atuarão até 1º de outubro. Ainda houve intensificação da Jornada Delegada, instituída através da Lei Municipal 2.972/2021, que permite que bombeiros militares, em seus horários de folga, atuem em ações de combate a incêndio, fortalecendo a estrutura.

Sinop ainda conta com o Comitê de Gestão do Fogo, formado pela Prefeitura de Sinop, por meio da pasta de Meio Ambiente, Corpo de Bombeiros, Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis, Polícias Militar, Judiciária Civil e Rodoviária Federal, Ministério Público, Marinha do Brasil e Guarda Civil Municipal.

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Fonte: Prefeitura de Sinop – MT

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Trump assina tarifa de 50 % sobre todas as importações de produtos brasileiros para os Estados Unidos: confira como isso afeta o Brasil

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta quarta-feira (30) um decreto que impõe tarifa de 50% sobre todas as importações de produtos brasileiros que entram no território americano. A medida entra em vigor no dia 1º de agosto e já causa forte reação entre produtores, exportadores e autoridades brasileiras.

A nova tarifa, que dobra o custo para empresas americanas que compram produtos brasileiros, representa uma mudança radical nas relações comerciais entre os dois países. Antes da medida, a maior parte desses produtos era taxada em cerca de 10%, dependendo do setor.

O que é essa tarifa e como funciona?

A tarifa anunciada por Trump não afeta compras feitas por consumidores brasileiros, nem produtos adquiridos por sites internacionais. Ela vale exclusivamente para produtos brasileiros exportados para os Estados Unidos, ou seja, aqueles enviados por empresas do Brasil para serem vendidos no mercado americano.

Isso significa que, se uma empresa brasileira exporta carne, café, suco ou qualquer outro item, ele chegará aos EUA com 50% de imposto adicional cobrado pelo governo americano.

Exemplo simples: 

Para entender como isso afeta na prática, veja o exemplo abaixo:

  • Imagine que você é um produtor de suco no Brasil e exporta seu produto aos EUA por R$100 por litro.

  • Antes da tarifa, o importador americano pagava esse valor e revendia com lucro no mercado local.

  • Com a nova medida, o governo dos EUA aplica 50% de tarifa. Ou seja, seu suco agora custa R$150 para o importador.

  • Esse aumento torna o produto muito mais caro nos EUA, podendo chegar ao consumidor final por R$180 ou mais.

  • Resultado: o importador pode desistir de comprar de você e buscar outro fornecedor — como México, Colômbia ou Argentina — que não sofre com essa tarifa.

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Como isso afeta o Brasil?

A imposição dessa tarifa tem impactos diretos e sérios para a economia brasileira, especialmente no agronegócio e na indústria de exportação. Veja os principais efeitos:

  • Queda na competitividade dos produtos brasileiros no mercado americano.

  • Quebra ou renegociação de contratos internacionais já assinados.

  • Perda de mercado para concorrentes de outros países.

  • Redução nas exportações, com consequências econômicas e sociais no Brasil (queda de faturamento, demissões, retração de investimentos).

  • Pressão sobre o governo brasileiro para reagir com medidas diplomáticas ou tarifas de retaliação.

 

Quais produtos serão mais afetados?

A medida de Trump atinge todos os produtos brasileiros exportados aos EUA, mas os setores mais atingidos devem ser:

  • Carnes bovina, suína e de frango

  • Café

  • Suco de laranja

  • Soja e derivados

  • Minério de ferro e aço

  • Aeronaves e peças da Embraer

  • Cosméticos e produtos farmacêuticos

  • Celulose, madeira e papel

Brasil pode retaliar?

O governo brasileiro já sinalizou que poderá aplicar medidas de retaliação com base na Lei de Reciprocidade Comercial, aprovada neste ano. A ideia é aplicar tarifas semelhantes sobre produtos americanos exportados ao Brasil, mas isso depende de negociações diplomáticas e análise de impacto.

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E o consumidor brasileiro, será afetado?

Neste primeiro momento, não. A medida de Trump não se aplica a compras feitas por brasileiros em sites estrangeiros, nem muda os impostos cobrados sobre importações pessoais.

O impacto é sobre o mercado exportador brasileiro, que depende das compras feitas por empresas americanas. No médio e longo prazo, porém, se os exportadores perderem espaço nos EUA e tiverem que vender mais no Brasil, os preços internos podem oscilar, tanto para baixo (excesso de oferta) quanto para cima (reajustes para compensar perdas).

A tarifa de 50% imposta por Trump é uma medida com alto potencial de desequilibrar o comércio entre Brasil e Estados Unidos. Empresas brasileiras correm o risco de perder contratos, mercado e receita. A decisão política tem impacto direto na economia real — do produtor de suco ao exportador de carne.

O governo brasileiro já avalia uma resposta, enquanto produtores tentam entender como seguir competitivos em um cenário que muda de forma drástica.

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