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Beto Simonetti homenageia presidente Luiz Fux na última sessão à frente do STF

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O ministro Luiz Fux comandou, nesta quinta-feira (8/9), a última sessão plenária de julgamentos de sua gestão na presidência do Supremo Tribunal Federal (STF). O biênio de Fux na presidência da Corte (2020/2022) se encerra na próxima segunda-feira (12/9), quando a ministra Rosa Weber assume a cadeira. Durante a sessão, o presidente da OAB Nacional, Beto Simonetti, prestigiou o momento e homenageou o ministro. 

“A sensibilidade com as pautas da cidadania marcou esta gestão. Por meio dos julgamentos pautados, o tribunal direcionou grande atenção aos direitos e garantias fundamentais dos cidadãos. Além disso, como presidente, o ministro Luiz Fux manteve o respeito de sempre pelas prerrogativas da advocacia”, destacou o presidente do CFOAB, acrescentando que isso demonstra o grande apreço de Fux pelo jurisdicionado. 

Simonetti lembrou, ainda, a atuação do presidente do Supremo durante a pandemia do coronavírus. Fux assumiu a presidência do STF em setembro de 2020, no auge da crise sanitária da covid-19. “Nesse período, o Poder Judiciário não podia parar – e realmente não parou”, pontuou Beto Simonetti. 

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Neste momento, ele aproveitou para prestar homenagem também ao ministro Dias Toffoli, presidente do Supremo quando a pandemia chegou ao Brasil. “Ambos souberam conduzir o sistema de Justiça às soluções mais adequadas para cada momento.” O resultado dos esforços foi, segundo ele, a adaptação célere e bem-sucedida do Judiciário ao uso das tecnologias da informação e da comunicação, que permitiram à Justiça operar de forma diligente nos momentos mais agudos da crise.

“O ministro Luiz Fux, no entanto, como verdadeiro líder e referência para todos nós que militamos em carreiras jurídicas, jamais esqueceu do aspecto humano, da necessidade de os tribunais e magistrados estarem próximos à advocacia e ao cidadão, cumprindo a vocação pública do sistema judicial.”

Momentos turbulentos

Fux também ressaltou o momento histórico mundial, no pronunciamento de encerramento. “Quis o destino que, após quarenta anos de magistratura, eu assumisse a chefia do Poder Judiciário brasileiro num dos momentos mais trágicos e turbulentos de nossa trajetória recente. Iniciei o meu discurso de posse, em 10 de setembro de 2020, com um tributo às então centenas de milhares de vítimas fatais da pandemia da covid-19.”

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O ministro lembrou também outros desafios: “Não houve um dia sequer em que a legitimidade de nossas decisões não tenha sido questionada, seja por palavras hostis, seja por atos antidemocráticos. Nesse processo de inflexão e de reflexão, mas também de reação e de reconstrução, e mesmo em face das provocações mais lamentáveis, esta corte jamais deixou de trabalhar altivamente, impermeável às provocações, para que a Constituição permanecesse como a certeza primeira do cidadão brasileiro, o ponto de partida, o caminho e o ponto de chegada das indagações nacionais.”

A última sessão de Fux à frente do STF foi acompanhada pelos outros ministros, e ainda pelo procurador-geral da República, Augusto Aras, o advogado-geral da União, Bruno Bianco, a presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), Renata Gil, o advogado e ex-presidente do STF Sepúlveda Pertence. 

Fonte: OAB Nacional

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CNJ identifica ‘esquema organizado de venda de decisões’ envolvendo desembargador e Zampieri

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A decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), órgão responsável por administrar e fiscalizar o Poder Judiciário, recebeu o desembargador Sebastião de Moraes Filho, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, levantando suspeitas de venda de decisões judiciais e pagamentos realizados via PIX e até em barras de ouro. Sebastião de Moraes Filho foi afastado de suas funções em agosto enquanto o CNJ investiga a possibilidade de ele ter recebido propinas em troca de decisões.

O caso também é alvo de um inquérito criminal e foi considerado de tal gravidade que o ministro Luís Felipe Salomão, então corregedor do CNJ, levou a questão ao ministro Luís Roberto Barroso, presidente do conselho, para uma solução em conjunto. “Evidenciam-se elementos suficientes para recomendar o afastamento do magistrado, na medida em que não é possível que o desembargador permaneça em atuação em unidade tão sensível, como é um gabinete de segundo grau de câmara de direito privado”, diz um trecho da decisão , referendada pelo plenário do CNJ.

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Conversas obtidas no celular do advogado Roberto Zampieri, que foi assassinado em dezembro de 2023, na porta de seu escritório em Cuiabá, colocaram o desembargador na mira do CNJ. Ao todo, eles trocaram 768 mensagens entre 14 de junho de 2023 e 5 de dezembro de 2023, revelando uma relação próxima, com trocas sobre futebol e viagens, além de livre acesso ao gabinete do desembargador.

As mensagens também indicam a influência do advogado no trabalho do magistrado e o pagamento de propinas para decisões desenvolvidas aos clientes de Zampieri. Em uma das conversas, o advogado afirma que “o Pix está errado, estornou o valor”. “Tente mandar o Pix correto que faço agora”, acrescenta.

Cinco dias depois, informa que “o pagamento da sobrinha foi feito”, anexa um comprovante de transferência de R$ 10 mil e solicita o adiamento de um julgamento. Em outubro, Zampieri menciona ter alcançado “um contrato muito bom para o Mauro” e continua: “O senhor vai ficar feliz com o contrato que consegui para ele”. Mauro, segunda suspeita do CNJ, é o advogado Mauro Thadeu Prado de Moraes, filho do desembargador. Em outra mensagem, o advogado envia ao magistrado uma imagem de duas barras de ouro, de 400 gramas, que foram usadas como pagamento de propinas.

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