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Câmaras e Turmas do CFOAB julgaram mais de 80 processos nesta terça-feira

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As Câmaras e Turmas do Conselho Federal da OAB se reuniram, nesta terça-feira (21/6), para deliberar sobre processos diversos que versavam, em sua maioria, sobre aspectos do exercício profissional da advocacia. Ao todo, 87 processos foram examinados nas respectivas reuniões dos órgãos colegiados.

A Primeira Câmara deliberou sobre perdas dos requisitos de inscrição nos quadros da Ordem, pedidos de inscrição por servidores públicos, servidores de bancos, pedidos de desagravo, requerimentos de inscrição sem necessidade de Exame de Ordem e cancelamentos de inscrição. A secretária-geral da OAB Nacional e presidente da Primeira Câmara, Sayury Otoni, conduziu os trabalhos. 

Dos 27 processos da pauta, 3 foram adiados e 6 retirados de pauta. O órgão julgou 18 processos e, como é próprio do objeto da Primeira Câmara, aqueles relativos a incidentes de inidoneidade foram julgados sob sigilo – um total de 5. 

A Segunda Câmara, por sua vez, teve 3 processos em pauta. Presidida pela secretária-geral adjunta do Conselho Federal da OAB, Milena Gama, o órgão analisa processos sobre ética e deveres dos advogados, infrações e sanções disciplinares – razão pela qual seu volume processual é menor do que as demais câmaras. A deliberação de maior destaque foi a aprovação do regimento interno do Tribunal de Ética e Disciplina do Conselho Seccional da OAB-SC.

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A Terceira Câmara também se reuniu na manhã desta terça-feira. Presidido pelo diretor-tesoureiro Leonardo Campos, o colegiado aprovou as contas do Conselho Seccional da OAB-BA e os pedidos de providências de interesse do Conselho Seccional da OAB-TO e da Comissão Eleitoral da OAB-TO. Foram 5 processos julgados e 3 adiados.

Turmas

Juntas, as três Turmas da Segunda Câmara – órgãos de apreciação recursal ética – apreciaram 61 recursos, todos em caráter sigiloso em função de sua natureza. A Primeira Turma analisou 20 processos, a Segunda 22 e a Terceira, 19.

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CNJ identifica ‘esquema organizado de venda de decisões’ envolvendo desembargador e Zampieri

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A decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), órgão responsável por administrar e fiscalizar o Poder Judiciário, recebeu o desembargador Sebastião de Moraes Filho, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, levantando suspeitas de venda de decisões judiciais e pagamentos realizados via PIX e até em barras de ouro. Sebastião de Moraes Filho foi afastado de suas funções em agosto enquanto o CNJ investiga a possibilidade de ele ter recebido propinas em troca de decisões.

O caso também é alvo de um inquérito criminal e foi considerado de tal gravidade que o ministro Luís Felipe Salomão, então corregedor do CNJ, levou a questão ao ministro Luís Roberto Barroso, presidente do conselho, para uma solução em conjunto. “Evidenciam-se elementos suficientes para recomendar o afastamento do magistrado, na medida em que não é possível que o desembargador permaneça em atuação em unidade tão sensível, como é um gabinete de segundo grau de câmara de direito privado”, diz um trecho da decisão , referendada pelo plenário do CNJ.

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Conversas obtidas no celular do advogado Roberto Zampieri, que foi assassinado em dezembro de 2023, na porta de seu escritório em Cuiabá, colocaram o desembargador na mira do CNJ. Ao todo, eles trocaram 768 mensagens entre 14 de junho de 2023 e 5 de dezembro de 2023, revelando uma relação próxima, com trocas sobre futebol e viagens, além de livre acesso ao gabinete do desembargador.

As mensagens também indicam a influência do advogado no trabalho do magistrado e o pagamento de propinas para decisões desenvolvidas aos clientes de Zampieri. Em uma das conversas, o advogado afirma que “o Pix está errado, estornou o valor”. “Tente mandar o Pix correto que faço agora”, acrescenta.

Cinco dias depois, informa que “o pagamento da sobrinha foi feito”, anexa um comprovante de transferência de R$ 10 mil e solicita o adiamento de um julgamento. Em outubro, Zampieri menciona ter alcançado “um contrato muito bom para o Mauro” e continua: “O senhor vai ficar feliz com o contrato que consegui para ele”. Mauro, segunda suspeita do CNJ, é o advogado Mauro Thadeu Prado de Moraes, filho do desembargador. Em outra mensagem, o advogado envia ao magistrado uma imagem de duas barras de ouro, de 400 gramas, que foram usadas como pagamento de propinas.

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