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CFOAB prestigia encontro de lideranças femininas da OAB-PA

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A presidente da Comissão Nacional da Mulher Advogada (CNMA), Cristiane Damasceno, e a vice-presidente da Comissão Nacional de Defesa das Prerrogativas e Valorização da Advocacia (CNDPVA), Cristina Lourenço, representaram o Conselho Federal da OAB na abertura do 1º Encontro de Lideranças Femininas da OAB-PA. A solenidade aconteceu na manhã desta quinta-feira (20/10) em Parauapebas (PA). Ana Lalis e Suênia Mourão, conselheiras federais pelo Pará, também estiveram na abertura.

Para Damasceno, a iniciativa é brilhante não somente para a pauta feminina, mas também no tocante à interiorização das ações da OAB. “Inauguramos um momento de capacitação às mulheres na OAB-PA, para que estejam na Ordem com qualidade, autoconfiança, para que ocupemos nossos lugares de direito. Meus parabéns à seccional paraense nas pessoas do presidente Eduardo Imbiriba e da vice Luciana Gluck Paul, pelo brilhantismo na ideia e na execução”, afirmou.

A conselheira Ana Lalis entende que, mesmo que já se tenha avançado muito na pauta da igualdade de oportunidades, ainda recaem sobre as mulheres as maiores cobranças, os preconceitos, a violência e a sobrecarga de trabalhos domésticos. “Eventos dessa natureza exaltam a liderança feminina na sociedade e na advocacia, abrem caminho e reforçam a ressignificação do papel da mulher como um todo. Fortalecemos nossa luta e a busca de igualdade de acesso a todos os espaços da sociedade e postos de trabalho, inclusive de liderança”, disse Lalis.

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Fortalecimento da mulher advogada e interiorização

O encontro em Parauapebas integra o Plano Nacional de Valorização da Mulher Advogada, instituído pelo Conselho Federal da OAB com vistas ao fortalecimento da mulher advogada, por meio da sensibilização e implementação de estratégias para a ampliar a participação do universo feminino da advocacia nas decisões da seccionais e subseções da Ordem.

De igual modo, a ação também faz parte do Plano Nacional de Interiorização da Advocacia, que tem o objetivo de levar a presença e os serviços do Sistema OAB também para municípios, subseções e outras localidades distantes dos grandes centros.

Fonte: OAB Nacional

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CNJ identifica ‘esquema organizado de venda de decisões’ envolvendo desembargador e Zampieri

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A decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), órgão responsável por administrar e fiscalizar o Poder Judiciário, recebeu o desembargador Sebastião de Moraes Filho, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, levantando suspeitas de venda de decisões judiciais e pagamentos realizados via PIX e até em barras de ouro. Sebastião de Moraes Filho foi afastado de suas funções em agosto enquanto o CNJ investiga a possibilidade de ele ter recebido propinas em troca de decisões.

O caso também é alvo de um inquérito criminal e foi considerado de tal gravidade que o ministro Luís Felipe Salomão, então corregedor do CNJ, levou a questão ao ministro Luís Roberto Barroso, presidente do conselho, para uma solução em conjunto. “Evidenciam-se elementos suficientes para recomendar o afastamento do magistrado, na medida em que não é possível que o desembargador permaneça em atuação em unidade tão sensível, como é um gabinete de segundo grau de câmara de direito privado”, diz um trecho da decisão , referendada pelo plenário do CNJ.

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Conversas obtidas no celular do advogado Roberto Zampieri, que foi assassinado em dezembro de 2023, na porta de seu escritório em Cuiabá, colocaram o desembargador na mira do CNJ. Ao todo, eles trocaram 768 mensagens entre 14 de junho de 2023 e 5 de dezembro de 2023, revelando uma relação próxima, com trocas sobre futebol e viagens, além de livre acesso ao gabinete do desembargador.

As mensagens também indicam a influência do advogado no trabalho do magistrado e o pagamento de propinas para decisões desenvolvidas aos clientes de Zampieri. Em uma das conversas, o advogado afirma que “o Pix está errado, estornou o valor”. “Tente mandar o Pix correto que faço agora”, acrescenta.

Cinco dias depois, informa que “o pagamento da sobrinha foi feito”, anexa um comprovante de transferência de R$ 10 mil e solicita o adiamento de um julgamento. Em outubro, Zampieri menciona ter alcançado “um contrato muito bom para o Mauro” e continua: “O senhor vai ficar feliz com o contrato que consegui para ele”. Mauro, segunda suspeita do CNJ, é o advogado Mauro Thadeu Prado de Moraes, filho do desembargador. Em outra mensagem, o advogado envia ao magistrado uma imagem de duas barras de ouro, de 400 gramas, que foram usadas como pagamento de propinas.

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