JURÍDICO
Comissão da Diversidade Sexual e Gênero incorpora demandas de seccionais em seu plano de trabalho
JURÍDICO
A Comissão Especial da Diversidade Sexual e Gênero reuniu-se na última sexta-feira (30/9) com os presidentes das comissões das seccionais para tratarem de demandas e projetos a respeito das causas LGBTQIAPN+.
Na reunião, a presidente da comissão especial, Amanda Souto Baliza, apresentou as propostas de planos de trabalho do grupo. Logo mais, abriu espaço para os demais representantes apresentarem os projetos que estão trabalhando em suas comissões locais.
“O encontro foi e é fundamental para que possamos avançar nas questões relacionadas à diversidade sexual e de gênero no Sistema OAB. A advocacia precisa ser amparada e acolhida em toda a sua plenitude, e a OAB, como entidade pioneira e de destaque na atuação de direitos humanos, tem avançado muito nesse sentido. Desejo que a cada dia mais pessoas LGBTI integrem as comissões para que possamos entender melhor suas demandas para apresentarmos possíveis soluções”, disse Amanda Souto Baliza.
Segundo a presidente, as propostas serão apresentadas ao presidente da OAB Nacional, Beto Simonetti. Além de promoverem a interiorização pelo Brasil, a recomendação é de que as comissões de diversidade sejam preferencialmente dirigidas por pessoas LGBTQIAPN+.
Estiveram presentes o secretário, Henrique Rabello de Carvalho; a secretária-adjunta, Cíntia Cecilio; e Christine Tavares Méro, membro da comissão especial. Representando as seccionais, participaram Johnatan Douglas Andrade de Jesus (OAB-SE), Landri Neto (OAB-TO), Felipe dos Santos Lopes (OAB-AC), Fábio Nóbrega (OAB-PB), Marcus Vasconcelos (OAB-AL), Gabriela Lorenzet (OAB-RS), Christine Mero (OAB-AL), Rogério Teles da Silva (OAB-RO), Fabrício Marquezin Covcecich (OAB-RS), Ernanes Palmeira (OAB-AP), Iver Bittencourt (OAB-BA), e Goretti Soares (OAB-PE).
Fonte: OAB Nacional


JURÍDICO
CNJ identifica ‘esquema organizado de venda de decisões’ envolvendo desembargador e Zampieri
A decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), órgão responsável por administrar e fiscalizar o Poder Judiciário, recebeu o desembargador Sebastião de Moraes Filho, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, levantando suspeitas de venda de decisões judiciais e pagamentos realizados via PIX e até em barras de ouro. Sebastião de Moraes Filho foi afastado de suas funções em agosto enquanto o CNJ investiga a possibilidade de ele ter recebido propinas em troca de decisões.
O caso também é alvo de um inquérito criminal e foi considerado de tal gravidade que o ministro Luís Felipe Salomão, então corregedor do CNJ, levou a questão ao ministro Luís Roberto Barroso, presidente do conselho, para uma solução em conjunto. “Evidenciam-se elementos suficientes para recomendar o afastamento do magistrado, na medida em que não é possível que o desembargador permaneça em atuação em unidade tão sensível, como é um gabinete de segundo grau de câmara de direito privado”, diz um trecho da decisão , referendada pelo plenário do CNJ.
Conversas obtidas no celular do advogado Roberto Zampieri, que foi assassinado em dezembro de 2023, na porta de seu escritório em Cuiabá, colocaram o desembargador na mira do CNJ. Ao todo, eles trocaram 768 mensagens entre 14 de junho de 2023 e 5 de dezembro de 2023, revelando uma relação próxima, com trocas sobre futebol e viagens, além de livre acesso ao gabinete do desembargador.
As mensagens também indicam a influência do advogado no trabalho do magistrado e o pagamento de propinas para decisões desenvolvidas aos clientes de Zampieri. Em uma das conversas, o advogado afirma que “o Pix está errado, estornou o valor”. “Tente mandar o Pix correto que faço agora”, acrescenta.
Cinco dias depois, informa que “o pagamento da sobrinha foi feito”, anexa um comprovante de transferência de R$ 10 mil e solicita o adiamento de um julgamento. Em outubro, Zampieri menciona ter alcançado “um contrato muito bom para o Mauro” e continua: “O senhor vai ficar feliz com o contrato que consegui para ele”. Mauro, segunda suspeita do CNJ, é o advogado Mauro Thadeu Prado de Moraes, filho do desembargador. Em outra mensagem, o advogado envia ao magistrado uma imagem de duas barras de ouro, de 400 gramas, que foram usadas como pagamento de propinas.
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