JURÍDICO
Comissão de Juizados Especiais fará audiências públicas nos estados para ouvir a advocacia
JURÍDICO
A Comissão Especial dos Juizados Especiais do Conselho Federal da OAB se reuniu, na manhã desta quinta-feira (18/8), para alinhar as estratégias de ação do colegiado para o triênio e compartilhar noções e situações envolvendo a tramitação de processos nos juizados especiais brasileiros. Para dar efetividade à ideia, serão feitas audiências públicas pelo Brasil para ouvir as demandas da advocacia que tramita nesses fóruns. A primeira será realizada na OAB-MT, em data a ser definida.
O presidente da comissão, Carlos Junior, ressaltou a importância do diagnóstico realizado nas seccionais. “Temos que nos municiar internamente e pontuar problemas para, aí sim, entrar com os devidos remédios legais. Falei com o presidente Beto Simonetti que estamos pensando em percorrer todos os estados fazendo audiências públicas, lavrando atas com os anseios da advocacia de cada localidade. Um simpósio, um seminário, são excelentes iniciativas, mas creio que, para além disso, é essencial acompanhar o trabalho de rotina, buscar julgamentos rápidos, audiências transparentes e, assim, fazer mais adequado o exercício profissional”, destacou o presidente.
A membro da comissão Caroline Giordano falou da jurisdição onde atua, em Santarém (PA). “Na pandemia, as pautas demoravam a ter andamento, mas tinha-se um motivo óbvio. Os juizados não estavam dando prosseguimento. Mas, hoje, o advogado precisa ter a certeza de que um processo pautado para 9h da manhã vai começar nesse horário, ou com um atraso minimamente razoável e compreensível. Acredito que o trabalho de nossa comissão possa abarcar tanto os juizados especiais estaduais quanto os federais, visto o caráter nacional da entidade que representamos”, pontuou a advogada.
Diogo Pécora, membro consultor da comissão, externou suas visões sobre os juizados especiais enquanto presidente da comissão congênere na OAB-MT e advogado atuante em Cuiabá e Várzea Grande, região metropolitana da capital mato-grossense. “Das 29 subseções da OAB-MT, temos 23 representadas na comissão estadual. Cidades distantes da capital hoje apresentam demandas, têm voz, o que não acontecia antes. Aqui no estado, temos situações diametralmente opostas, como locais onde se acha demorado a sentença sair em 90 dias e outros onde o prazo de um ano e meio pode ser considerado razoável”, comparou.
Por último, o membro consultor Munir Salomão compartilhou sua experiência como ex-presidente da comissão estadual em Mato Grosso e reforçou a necessidade da interlocução com as caixas de assistência em cada seccional, para facilitar a operacionalização das audiências públicas, a fim de agilizar o processo e atingir um quórum adequado de advogadas e advogados em cada localidade.
Fonte: OAB Nacional


JURÍDICO
CNJ identifica ‘esquema organizado de venda de decisões’ envolvendo desembargador e Zampieri
A decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), órgão responsável por administrar e fiscalizar o Poder Judiciário, recebeu o desembargador Sebastião de Moraes Filho, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, levantando suspeitas de venda de decisões judiciais e pagamentos realizados via PIX e até em barras de ouro. Sebastião de Moraes Filho foi afastado de suas funções em agosto enquanto o CNJ investiga a possibilidade de ele ter recebido propinas em troca de decisões.
O caso também é alvo de um inquérito criminal e foi considerado de tal gravidade que o ministro Luís Felipe Salomão, então corregedor do CNJ, levou a questão ao ministro Luís Roberto Barroso, presidente do conselho, para uma solução em conjunto. “Evidenciam-se elementos suficientes para recomendar o afastamento do magistrado, na medida em que não é possível que o desembargador permaneça em atuação em unidade tão sensível, como é um gabinete de segundo grau de câmara de direito privado”, diz um trecho da decisão , referendada pelo plenário do CNJ.
Conversas obtidas no celular do advogado Roberto Zampieri, que foi assassinado em dezembro de 2023, na porta de seu escritório em Cuiabá, colocaram o desembargador na mira do CNJ. Ao todo, eles trocaram 768 mensagens entre 14 de junho de 2023 e 5 de dezembro de 2023, revelando uma relação próxima, com trocas sobre futebol e viagens, além de livre acesso ao gabinete do desembargador.
As mensagens também indicam a influência do advogado no trabalho do magistrado e o pagamento de propinas para decisões desenvolvidas aos clientes de Zampieri. Em uma das conversas, o advogado afirma que “o Pix está errado, estornou o valor”. “Tente mandar o Pix correto que faço agora”, acrescenta.
Cinco dias depois, informa que “o pagamento da sobrinha foi feito”, anexa um comprovante de transferência de R$ 10 mil e solicita o adiamento de um julgamento. Em outubro, Zampieri menciona ter alcançado “um contrato muito bom para o Mauro” e continua: “O senhor vai ficar feliz com o contrato que consegui para ele”. Mauro, segunda suspeita do CNJ, é o advogado Mauro Thadeu Prado de Moraes, filho do desembargador. Em outra mensagem, o advogado envia ao magistrado uma imagem de duas barras de ouro, de 400 gramas, que foram usadas como pagamento de propinas.
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