JURÍDICO
Comissão de Mediação e Conciliação organiza grupos de trabalho para a gestão
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A Comissão Especial de Mediação e Conciliação da OAB Nacional deu início aos trabalhos do colegiado no dia 30/8. O presidente Arnoldo Wald deu as boas-vindas aos integrantes do grupo e afirmou a intenção de fazer uma gestão marcante. A ideia é promover um grande evento para destacar o tema como um dos grandes e mais importantes métodos de resolução de conflitos.
Os instrumentos fazem parte dos objetivos de desjudicialização, como determina a Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU), além de ser a Meta n° 9 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
“Faremos parte também da Conferência Nacional para destacar a importância da mediação, da conciliação dentro da advocacia para que o advogado possa, de forma mais efetiva e rápida, resolver os conflitos dos seus clientes. Vamos publicar um livro no fim da gestão. Daremos especial atenção à mediação pública e à indispensabilidade do advogado” enumerou a secretária-geral da Comissão, Rissiane Goulart.
O planejamento inclui, ainda, o acompanhamento do projeto de Lei 80, de 2018, que tramita no Congresso Nacional e debate alterações no Estatuto da Advocacia para estabelecer justamente a obrigatoriedade da participação do advogado na solução consensual de conflitos.
Além disso, a Comissão vai criar grupos de trabalho para focar em matérias específicas ligadas ao tema, como a Convenção de Cingapura, que foi ratificada pelo governo federal, mas ainda precisa ser aprovada no Congresso Nacional. Rissiane Goulart é quem coordenará as atividades deste GT. Há, ainda, um grupo que vai cuidar das demandas da mediação na administração pública.
“Lembrando que estamos tratando da mediação com a atuação do advogado. É importante lembrar que a mediação nada mais é que uma negociação facilitada. E negociação é exatamente o que o advogado sabe fazer e precisa aprender a fazer. Então a gente vai cuidar muito disso, como das capacitações para serem feitas para os advogados, convidar os presidentes das comissões de seccionais, convidar nomes de destaque da área, incluindo a magistratura, para participar das nossas reuniões e ampliar e qualificar o debate”, pontuou Rissiane Goulart.
Fonte: OAB Nacional


JURÍDICO
CNJ identifica ‘esquema organizado de venda de decisões’ envolvendo desembargador e Zampieri
A decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), órgão responsável por administrar e fiscalizar o Poder Judiciário, recebeu o desembargador Sebastião de Moraes Filho, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, levantando suspeitas de venda de decisões judiciais e pagamentos realizados via PIX e até em barras de ouro. Sebastião de Moraes Filho foi afastado de suas funções em agosto enquanto o CNJ investiga a possibilidade de ele ter recebido propinas em troca de decisões.
O caso também é alvo de um inquérito criminal e foi considerado de tal gravidade que o ministro Luís Felipe Salomão, então corregedor do CNJ, levou a questão ao ministro Luís Roberto Barroso, presidente do conselho, para uma solução em conjunto. “Evidenciam-se elementos suficientes para recomendar o afastamento do magistrado, na medida em que não é possível que o desembargador permaneça em atuação em unidade tão sensível, como é um gabinete de segundo grau de câmara de direito privado”, diz um trecho da decisão , referendada pelo plenário do CNJ.
Conversas obtidas no celular do advogado Roberto Zampieri, que foi assassinado em dezembro de 2023, na porta de seu escritório em Cuiabá, colocaram o desembargador na mira do CNJ. Ao todo, eles trocaram 768 mensagens entre 14 de junho de 2023 e 5 de dezembro de 2023, revelando uma relação próxima, com trocas sobre futebol e viagens, além de livre acesso ao gabinete do desembargador.
As mensagens também indicam a influência do advogado no trabalho do magistrado e o pagamento de propinas para decisões desenvolvidas aos clientes de Zampieri. Em uma das conversas, o advogado afirma que “o Pix está errado, estornou o valor”. “Tente mandar o Pix correto que faço agora”, acrescenta.
Cinco dias depois, informa que “o pagamento da sobrinha foi feito”, anexa um comprovante de transferência de R$ 10 mil e solicita o adiamento de um julgamento. Em outubro, Zampieri menciona ter alcançado “um contrato muito bom para o Mauro” e continua: “O senhor vai ficar feliz com o contrato que consegui para ele”. Mauro, segunda suspeita do CNJ, é o advogado Mauro Thadeu Prado de Moraes, filho do desembargador. Em outra mensagem, o advogado envia ao magistrado uma imagem de duas barras de ouro, de 400 gramas, que foram usadas como pagamento de propinas.
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