JURÍDICO
“Confiamos no trabalho do TSE”, diz Simonetti em cerimônia de lacração de sistemas eleitorais
JURÍDICO
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) promoveu, na manhã desta sexta-feira (2/9), o encerramento da Cerimônia de Assinatura Digital e Lacração dos Sistemas que serão usados nas Eleições 2022. Os sistemas foram assinados pelo presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, e pelas autoridades presentes, entre elas o presidente da OAB Nacional, Beto Simonetti.
Na sequência, eles foram lacrados digitalmente e fisicamente e armazenados na sala-cofre do Tribunal, dando por encerrado o evento. A mesa foi composta pelo presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e ministro substituto do TSE, Nunes Marques, os ministros do TSE Benedito Gonçalves e Sérgio Banhos, o vice-procurador-geral eleitoral, Paulo Gonet, e o presidente da OAB Nacional, Beto Simonetti.
“Este momento é representativo do rigor e do equilíbrio com que as eleições estão sendo conduzidas pela Justiça Eleitoral. Como maior entidade da sociedade civil brasileira, a OAB acumulou experiência para reconhecer a excelência e a segurança do modelo da urna eletrônica que é bem sucedida em nossa região e se tornou uma referência mundial”, disse o presidente do Conselho Federal.
Simonetti ressaltou que a OAB e a Justiça Eleitoral têm historicamente caminhado juntas. A defesa da democracia e do sistema eleitoral estão na agenda da Ordem. Além disso, pontuou a importância de participar da verificação da legalidade de forma apartidária, desde o início até a posse dos eleitos pelo voto popular.
“Confiamos plenamente no trabalho realizado por este tribunal. Será mais uma eleição segura, em que será garantida a participação plena dos cidadãos e cidadãs brasileiras. A advocacia brasileira renova a confiança e a parceria com o Tribunal Superior Eleitoral. E vamos juntos realizar eleições legítimas para garantir a prevalência da soberania popular e assegurar a liberdade política de votar e ser votado”, enfatizou.
Prevista pela Resolução TSE nº 23.673/2021, a cerimônia aconteceu ao longo desta semana (de 29 de agosto a 2 de setembro), no Espaço Multiúso, no subsolo do TSE. Trata-se de um evento público constituído para se cumprir o estabelecido no parágrafo 2º do artigo 66 da Lei nº 9.504/1997 (Lei das Eleições), ocasião em que os sistemas eleitorais são apresentados às entidades fiscalizadoras, na forma de programas-fonte e executáveis, e, após apresentação e conferência, são assinados e lacrados.
O mestre de cerimônias convidou, também, as autoridades que manifestaram interesse em assinar digitalmente os sistemas eleitorais. Ao mesmo tempo, foram também assinadas, fisicamente, as mídias geradas nos eventos preliminares desta semana, bem como as etiquetas que lacram o envelope que guarda todas elas.
O secretário de Tecnologia da Informação do TSE, Júlio Valente, explicou que a cerimônia é uma das etapas do cronograma das eleições. “A partir deste momento, o TSE fica impedido de fazer qualquer modificação, mesmo que queiram. As autoridades confirmaram e lacraram os sistemas”, disse. Segundo ele, a cerimônia é um referencial.
Fonte: OAB Nacional


JURÍDICO
CNJ identifica ‘esquema organizado de venda de decisões’ envolvendo desembargador e Zampieri
A decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), órgão responsável por administrar e fiscalizar o Poder Judiciário, recebeu o desembargador Sebastião de Moraes Filho, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, levantando suspeitas de venda de decisões judiciais e pagamentos realizados via PIX e até em barras de ouro. Sebastião de Moraes Filho foi afastado de suas funções em agosto enquanto o CNJ investiga a possibilidade de ele ter recebido propinas em troca de decisões.
O caso também é alvo de um inquérito criminal e foi considerado de tal gravidade que o ministro Luís Felipe Salomão, então corregedor do CNJ, levou a questão ao ministro Luís Roberto Barroso, presidente do conselho, para uma solução em conjunto. “Evidenciam-se elementos suficientes para recomendar o afastamento do magistrado, na medida em que não é possível que o desembargador permaneça em atuação em unidade tão sensível, como é um gabinete de segundo grau de câmara de direito privado”, diz um trecho da decisão , referendada pelo plenário do CNJ.
Conversas obtidas no celular do advogado Roberto Zampieri, que foi assassinado em dezembro de 2023, na porta de seu escritório em Cuiabá, colocaram o desembargador na mira do CNJ. Ao todo, eles trocaram 768 mensagens entre 14 de junho de 2023 e 5 de dezembro de 2023, revelando uma relação próxima, com trocas sobre futebol e viagens, além de livre acesso ao gabinete do desembargador.
As mensagens também indicam a influência do advogado no trabalho do magistrado e o pagamento de propinas para decisões desenvolvidas aos clientes de Zampieri. Em uma das conversas, o advogado afirma que “o Pix está errado, estornou o valor”. “Tente mandar o Pix correto que faço agora”, acrescenta.
Cinco dias depois, informa que “o pagamento da sobrinha foi feito”, anexa um comprovante de transferência de R$ 10 mil e solicita o adiamento de um julgamento. Em outubro, Zampieri menciona ter alcançado “um contrato muito bom para o Mauro” e continua: “O senhor vai ficar feliz com o contrato que consegui para ele”. Mauro, segunda suspeita do CNJ, é o advogado Mauro Thadeu Prado de Moraes, filho do desembargador. Em outra mensagem, o advogado envia ao magistrado uma imagem de duas barras de ouro, de 400 gramas, que foram usadas como pagamento de propinas.
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