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Corregedoria e Coordenação Nacional de Fiscalização lançam novos sites

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A Corregedoria Nacional da OAB e a Coordenação Nacional de Fiscalização da Atividade Profissional lançam, nesta segunda-feira (2/5), dois novos sites para o acompanhamento e divulgação das atividades dos dois órgãos da Ordem. A página da Corregedoria já pode ser acessada aqui, enquanto o endereço da Coordenação de Fiscalização está disponível aqui. A secretária-geral adjunta da OAB e corregedora nacional, Milena Gama, é a responsável pelas atividades da Corregedoria e da área de fiscalização.

O objetivo dos sites é facilitar o acesso da advocacia e da sociedade à corregedoria e também ao portal da fiscalização da atividade profissional. As páginas disponibilizam, por exemplo, os nomes e contatos dos corregedores e das comissões de fiscalização nas seccionais da OAB, as atribuições e os tipos de procedimentos que existem, como reclamação por excesso de prazo, reclamação contra membros e funcionários dos órgãos disciplinares, sindicância e correição.

Espaço para denúncias e reclamações

Os portais também exibem as notícias das áreas e uma seção com estatísticas, destacando as atividades desenvolvidas pelos setores, além de espaços que possibilitam o envio de denúncias e reclamações, com modelos de como fazer. Os sites também disponibilizam toda a legislação pertinente à corregedoria e ao processo ético, Código de Ética da Advocacia, todos os provimentos e as metas da área. O endereço da Corregedoria Nacional é inteiramente novo, pela primeira vez haverá um site autônomo destinado ao setor, enquanto o portal da fiscalização da atividade profissional foi repaginado para dentro do site da OAB para facilitar a navegação e a divulgação das atividades do setor.

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A apresentação dos novos portais foi feita durante o X Encontro de Corregedores Seccionais e XIV Encontro de Presidentes de Tribunais de Ética e Disciplina (TED), realizado em Brasília, no último dia 16 de março. O evento serviu para o debate e apresentação de melhorias no sistema de ética e disciplina da OAB. Os corregedores e membros dos TEDs apresentaram sugestões e alinharam pautas em comum. Os novos sites já fazem parte dos projetos da nova gestão da OAB, sob a coordenação da secretária-geral adjunta, Milena Gama.

“O trabalho de orientação também é peculiar em nossa função enquanto corregedores e membros de tribunais de ética. Os sites serão fundamentais para a divulgação das nossas atividades, dos nossos regimentos internos, para que a sociedade e a advocacia saibam a quem procurar, para que todos possam se informar sobre quem são os corregedores nas seccionais. Tudo foi feito de forma a facilitar a navegação, para levar informação relevante para toda a advocacia”, explica Milena Gama.

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CNJ identifica ‘esquema organizado de venda de decisões’ envolvendo desembargador e Zampieri

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A decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), órgão responsável por administrar e fiscalizar o Poder Judiciário, recebeu o desembargador Sebastião de Moraes Filho, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, levantando suspeitas de venda de decisões judiciais e pagamentos realizados via PIX e até em barras de ouro. Sebastião de Moraes Filho foi afastado de suas funções em agosto enquanto o CNJ investiga a possibilidade de ele ter recebido propinas em troca de decisões.

O caso também é alvo de um inquérito criminal e foi considerado de tal gravidade que o ministro Luís Felipe Salomão, então corregedor do CNJ, levou a questão ao ministro Luís Roberto Barroso, presidente do conselho, para uma solução em conjunto. “Evidenciam-se elementos suficientes para recomendar o afastamento do magistrado, na medida em que não é possível que o desembargador permaneça em atuação em unidade tão sensível, como é um gabinete de segundo grau de câmara de direito privado”, diz um trecho da decisão , referendada pelo plenário do CNJ.

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Conversas obtidas no celular do advogado Roberto Zampieri, que foi assassinado em dezembro de 2023, na porta de seu escritório em Cuiabá, colocaram o desembargador na mira do CNJ. Ao todo, eles trocaram 768 mensagens entre 14 de junho de 2023 e 5 de dezembro de 2023, revelando uma relação próxima, com trocas sobre futebol e viagens, além de livre acesso ao gabinete do desembargador.

As mensagens também indicam a influência do advogado no trabalho do magistrado e o pagamento de propinas para decisões desenvolvidas aos clientes de Zampieri. Em uma das conversas, o advogado afirma que “o Pix está errado, estornou o valor”. “Tente mandar o Pix correto que faço agora”, acrescenta.

Cinco dias depois, informa que “o pagamento da sobrinha foi feito”, anexa um comprovante de transferência de R$ 10 mil e solicita o adiamento de um julgamento. Em outubro, Zampieri menciona ter alcançado “um contrato muito bom para o Mauro” e continua: “O senhor vai ficar feliz com o contrato que consegui para ele”. Mauro, segunda suspeita do CNJ, é o advogado Mauro Thadeu Prado de Moraes, filho do desembargador. Em outra mensagem, o advogado envia ao magistrado uma imagem de duas barras de ouro, de 400 gramas, que foram usadas como pagamento de propinas.

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