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Diretores-Tesoureiros da OAB realizam reunião virtual

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Diretores-Tesoureiros de todo o sistema OAB se reuniram na última semana, de forma virtual, para debater as diretrizes e discutir medidas de aprimoramento de gestão financeira e contábil. O encontro foi convocado pelo diretor-tesoureiro da OAB Nacional, Leonardo Campos, e contou com a participação dos tesoureiros de todas as seccionais da Ordem. A reunião serviu ainda para a apresentação dos responsáveis pela gestão financeiro contábil do Conselho Federal e das seccionais.

Leonardo Campos fez a abertura dos trabalhos, apresentando a equipe da tesouraria nacional e comunicando ainda diversas diretrizes da nova gestão. O objetivo da medida é abrir um diálogo com as seccionais e buscar a evolução de todo o sistema financeiro contábil da Ordem. Leonardo Campos fez questão de frisar a importância de os tesoureiros buscarem aprimorar, cada vez mais, normas internas, unificar sistemas contábeis e financeiros com o Conselho Federal e aperfeiçoar os portais de transparência.

O diretor-tesoureiro da OAB Nacional ressaltou a importância da prestação de contas para a advocacia e para sociedade, que confia na Ordem como um exemplo a ser seguido. “É preciso ter um cuidado especial, até mesmo de descer em minúcias, nas nossas prestações de contas. Precisamos demonstrar, primeiro aos advogados e advogadas, nossos destinatários finais, que nosso controle é eficiente. Precisamos sempre demonstrar zelo e transparência com a aplicação dos recursos da advocacia brasileira. A contabilidade, a melhora na qualidade dos gastos e dos sistemas operacionais são formas de realizarmos esse trabalho”, afirmou Leonardo Campos.

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O encontro contou ainda com a participação de secretária-geral adjunta e corregedora nacional da OAB, Milena Gama, que destacou a importância da troca de experiência entre as seccionais para o aperfeiçoamento de todo o sistema. “Esses encontros são de grande importância, para que se possa entender e discutir as particularidades de cada seccional, assim como traçar o norte e as diretrizes da nova gestão. Parabenizo o diretor-tesoureiro, Leonardo Campos, pela iniciativa e pela preocupação com esse tema logo no início da gestão”, afirmou.

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CNJ identifica ‘esquema organizado de venda de decisões’ envolvendo desembargador e Zampieri

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A decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), órgão responsável por administrar e fiscalizar o Poder Judiciário, recebeu o desembargador Sebastião de Moraes Filho, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, levantando suspeitas de venda de decisões judiciais e pagamentos realizados via PIX e até em barras de ouro. Sebastião de Moraes Filho foi afastado de suas funções em agosto enquanto o CNJ investiga a possibilidade de ele ter recebido propinas em troca de decisões.

O caso também é alvo de um inquérito criminal e foi considerado de tal gravidade que o ministro Luís Felipe Salomão, então corregedor do CNJ, levou a questão ao ministro Luís Roberto Barroso, presidente do conselho, para uma solução em conjunto. “Evidenciam-se elementos suficientes para recomendar o afastamento do magistrado, na medida em que não é possível que o desembargador permaneça em atuação em unidade tão sensível, como é um gabinete de segundo grau de câmara de direito privado”, diz um trecho da decisão , referendada pelo plenário do CNJ.

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Conversas obtidas no celular do advogado Roberto Zampieri, que foi assassinado em dezembro de 2023, na porta de seu escritório em Cuiabá, colocaram o desembargador na mira do CNJ. Ao todo, eles trocaram 768 mensagens entre 14 de junho de 2023 e 5 de dezembro de 2023, revelando uma relação próxima, com trocas sobre futebol e viagens, além de livre acesso ao gabinete do desembargador.

As mensagens também indicam a influência do advogado no trabalho do magistrado e o pagamento de propinas para decisões desenvolvidas aos clientes de Zampieri. Em uma das conversas, o advogado afirma que “o Pix está errado, estornou o valor”. “Tente mandar o Pix correto que faço agora”, acrescenta.

Cinco dias depois, informa que “o pagamento da sobrinha foi feito”, anexa um comprovante de transferência de R$ 10 mil e solicita o adiamento de um julgamento. Em outubro, Zampieri menciona ter alcançado “um contrato muito bom para o Mauro” e continua: “O senhor vai ficar feliz com o contrato que consegui para ele”. Mauro, segunda suspeita do CNJ, é o advogado Mauro Thadeu Prado de Moraes, filho do desembargador. Em outra mensagem, o advogado envia ao magistrado uma imagem de duas barras de ouro, de 400 gramas, que foram usadas como pagamento de propinas.

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