Search
Close this search box.
CUIABÁ

JURÍDICO

Encontro das Comissões da Mulher Advogada tem pauta ampla e delibera sobre cronograma para 2023

Publicados

JURÍDICO

A Comissão Nacional da Mulher Advogada (CNMA) deu continuidade, nesta terça-feira (22/11), ao Encontro das Comissões da Mulher Advogada que teve início na segunda-feira (21/11). A ampla pauta do encontro deu encaminhamentos a respeito de temas como educação e qualificação, violência doméstica, convênio com a Associação dos Magistrados do Brasil (AMB), e cronograma para as próximas reuniões e eventos a serem promovidos. 

O evento contou com a presença de 35 mulheres, entre presidentes de comissões da mulher advogada das seccionais, integrantes da CNMA, conselheiras federais e integrantes de subseções da OAB.

O encontro foi dividido em três eixos temáticos: Projeto de Combate ao Assédio Sexual e Moral, Campanha de Combate às Violências e Desenvolvimento Pessoal e Profissional. Também deliberaram sobre ações que envolvem a Conferência Nacional da Advocacia, as conferências estaduais e o calendário de eventos para 2023.

Cristiane Damasceno, presidente da CNMA, abriu o encontro e passou, na sequência, a palavra para a presidente de honra da CNMA e presidente da comissão da seccional da OAB-AL, Fernanda Marinela. Elas debateram sobre o projeto em combate ao assédio sexual e moral a ser lançado em todas as seccionais da OAB.

Leia Também:  OAB cumprimenta Jhonatan de Jesus por indicação ao TCU

O presidente da OAB Nacional, Beto Simonetti, marcou presença no encontro e destacou estar “sempre à disposição para a valorização da mulher advogada, a defesa da mulher advogada, das prerrogativas da mulher advogada”. De acordo com ele, a sociedade espera esse resgate, e a OAB tem feito a partir desta gestão.

“Na qualidade de representante da Ordem representando 1,4 milhão de advogados, dos quais quase 700 mil advogadas, faço o reconhecimento e testemunho público do excelente trabalho que todas vocês já têm escrito na história da nossa instituição, que completou 92 anos de existência. Portanto, todas as senhoras incluem, com muito valor, o nome de cada uma na história da Ordem, uma instituição quase centenária”, ressaltou. 

Estiveram presentes as presidentes das comissões do Distrito Federal, Nildete Santana; Goiás, Fabíola Ariadne; Espírito Santo, Genaina Vasconcelos; Maranhão, Nathusa Chaves; Mato Grosso do Sul, Beatriz Stuart; Minas Gerais, Natália Damasceno; Pará, Gabrielle Maues; Paraná, Emma Bueno; Pernambuco, Isabela Lessa; Piauí, Beatriz de Souza; Rio de Janeiro, Flávia Ribeiro; Rio Grande do Sul, Márcia Schwantes; Sergipe, Flávia Elaine; São Paulo, Isabela de Castro.

Leia Também:  Encontro Nacional de Secretariado Geral debate uso de tecnologia para maior eficiência de serviços

Participações

Também acompanharam, de forma presencial, membra da CNMA, Sarah Serruya Assis; conselheira federal da OAB-AL, Cláudia Lopes Medeiros; vice-presidente da caixa de assistência do Piauí, Dalva Fernandes; representante  da comissão da mulher advogada do Amapá, Angela Maruska; secretária adjunta da OAB-DF, Vera Aparecida; secretária-geral da comissão da mulher da OAB-DF, Ana Paula Tavares; presidente e secretária da comissão da subseção de Ceilândia (DF), Danielle Cristina Ferreira de Sousa e Lorruana Medeiros Oliveira; presidente da comissão da subseção de Planaltina (DF), Mayra de Jesus Saraiva Leão; vice-presidente da subseção de Ceilândia (DF), Hanelise Justo; vice-presidente da comissão da subseção de Sobradinho (DF), Grazielle Marques; conselheira seccional da OAB-DF, Veranne Cristina Melo; e presidente da comissão do Paranoá (DF), Viviane Santos Magalhães Santana.

Por videoconferência, participaram a presidente da comissão de Rondônia, Ana Paula Lima Soares; a vice-presidente da seccional do Maranhão, Tatiana Maria Pereira Costa; e a diretora de eventos da comissão da mulher de Minas Gerais, Brenda Torres.

Fonte: OAB Nacional

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

JURÍDICO

CNJ identifica ‘esquema organizado de venda de decisões’ envolvendo desembargador e Zampieri

Publicados

em

A decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), órgão responsável por administrar e fiscalizar o Poder Judiciário, recebeu o desembargador Sebastião de Moraes Filho, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, levantando suspeitas de venda de decisões judiciais e pagamentos realizados via PIX e até em barras de ouro. Sebastião de Moraes Filho foi afastado de suas funções em agosto enquanto o CNJ investiga a possibilidade de ele ter recebido propinas em troca de decisões.

O caso também é alvo de um inquérito criminal e foi considerado de tal gravidade que o ministro Luís Felipe Salomão, então corregedor do CNJ, levou a questão ao ministro Luís Roberto Barroso, presidente do conselho, para uma solução em conjunto. “Evidenciam-se elementos suficientes para recomendar o afastamento do magistrado, na medida em que não é possível que o desembargador permaneça em atuação em unidade tão sensível, como é um gabinete de segundo grau de câmara de direito privado”, diz um trecho da decisão , referendada pelo plenário do CNJ.

Leia Também:  OAB solicita ao CNJ garantia de atendimento presencial e proteção a prerrogativas

Conversas obtidas no celular do advogado Roberto Zampieri, que foi assassinado em dezembro de 2023, na porta de seu escritório em Cuiabá, colocaram o desembargador na mira do CNJ. Ao todo, eles trocaram 768 mensagens entre 14 de junho de 2023 e 5 de dezembro de 2023, revelando uma relação próxima, com trocas sobre futebol e viagens, além de livre acesso ao gabinete do desembargador.

As mensagens também indicam a influência do advogado no trabalho do magistrado e o pagamento de propinas para decisões desenvolvidas aos clientes de Zampieri. Em uma das conversas, o advogado afirma que “o Pix está errado, estornou o valor”. “Tente mandar o Pix correto que faço agora”, acrescenta.

Cinco dias depois, informa que “o pagamento da sobrinha foi feito”, anexa um comprovante de transferência de R$ 10 mil e solicita o adiamento de um julgamento. Em outubro, Zampieri menciona ter alcançado “um contrato muito bom para o Mauro” e continua: “O senhor vai ficar feliz com o contrato que consegui para ele”. Mauro, segunda suspeita do CNJ, é o advogado Mauro Thadeu Prado de Moraes, filho do desembargador. Em outra mensagem, o advogado envia ao magistrado uma imagem de duas barras de ouro, de 400 gramas, que foram usadas como pagamento de propinas.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

CUIABÁ

VÁRZEA GRANDE

MATO GROSSO

POLÍCIA

MAIS LIDAS DA SEMANA