JURÍDICO
OAB de Santa Catarina celebra 90 anos e comemora ao longo de todo o ano
JURÍDICO
Em 2023, a seccional da OAB de Santa Catarina completa 90 anos. Com mais de 47 mil advogadas e advogados e 52 subseções, a OAB Santa Catarina é uma das seccionais mais antigas do país e se orgulha de ser uma das instituições da sociedade civil mais atuantes do estado.
Para celebrar a data, a presidente Cláudia Prudêncio, primeira mulher a ocupar a posição, optou por tornar o ano festivo, produzindo diferentes momentos de comemoração da história da entidade, com um planejamento para os próximos 12 meses.
O dia 1° de janeiro é a data oficial do aniversário. Como é o primeiro dia do ano, em período de recesso judiciário e férias para muitas pessoas, optou-se por marcar as nove décadas em várias ocasiões e, especialmente, durante a conferência estadual, em agosto.
Defensora do Estado Democrático de Direito, a OAB-SC começou a escrever sua história em 1932, quando da criação da entidade por meio do Decreto nº 22.039. A instalação da seccional catarinense, por sua vez, foi em 1º de janeiro de 1933 sob a liderança do advogado e político Nereu Ramos (1933-1934).
Ao longo do tempo foi protagonista em movimentos como a campanha “Diretas Já”, a oposição contra a ditadura militar, as lutas pela anistia e pela liberdade de imprensa, a convocação da Assembleia Nacional Constituinte. Em fatos recentes deixou a digital no combate à corrupção e no enfrentamento à pandemia.
O vice-presidente do Conselho Federal da OAB, Rafael Horn, presidiu a OAB-SC. Ele exaltou a história que a entidade construiu até aqui. “Durante seus 90 anos a OAB catarinense tem sido protagonista na defesa das prerrogativas da advocacia e da cidadania, participando da luta pela redemocratização do país, como da histórica Novembrada, em Florianópolis, assim como da convocação da Assembleia Nacional Constituinte e da aprovação do Estatuto da Advocacia e da OAB, no Congresso Nacional”, lembrou.
Horn também ressaltou o período em que esteve à frente da entidade. “Com muito orgulho, tive a honra de fazer parte desta história, ao presidir a Ordem catarinense entre 2019 e 2021, quando enfrentamos os nefastos efeitos da pandemia e encontramos inovadoras soluções que garantiram o exercício profissional e a continuidade do Sistema de Justiça em Santa Catarina.”
Fonte: OAB Nacional


JURÍDICO
CNJ identifica ‘esquema organizado de venda de decisões’ envolvendo desembargador e Zampieri
A decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), órgão responsável por administrar e fiscalizar o Poder Judiciário, recebeu o desembargador Sebastião de Moraes Filho, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, levantando suspeitas de venda de decisões judiciais e pagamentos realizados via PIX e até em barras de ouro. Sebastião de Moraes Filho foi afastado de suas funções em agosto enquanto o CNJ investiga a possibilidade de ele ter recebido propinas em troca de decisões.
O caso também é alvo de um inquérito criminal e foi considerado de tal gravidade que o ministro Luís Felipe Salomão, então corregedor do CNJ, levou a questão ao ministro Luís Roberto Barroso, presidente do conselho, para uma solução em conjunto. “Evidenciam-se elementos suficientes para recomendar o afastamento do magistrado, na medida em que não é possível que o desembargador permaneça em atuação em unidade tão sensível, como é um gabinete de segundo grau de câmara de direito privado”, diz um trecho da decisão , referendada pelo plenário do CNJ.
Conversas obtidas no celular do advogado Roberto Zampieri, que foi assassinado em dezembro de 2023, na porta de seu escritório em Cuiabá, colocaram o desembargador na mira do CNJ. Ao todo, eles trocaram 768 mensagens entre 14 de junho de 2023 e 5 de dezembro de 2023, revelando uma relação próxima, com trocas sobre futebol e viagens, além de livre acesso ao gabinete do desembargador.
As mensagens também indicam a influência do advogado no trabalho do magistrado e o pagamento de propinas para decisões desenvolvidas aos clientes de Zampieri. Em uma das conversas, o advogado afirma que “o Pix está errado, estornou o valor”. “Tente mandar o Pix correto que faço agora”, acrescenta.
Cinco dias depois, informa que “o pagamento da sobrinha foi feito”, anexa um comprovante de transferência de R$ 10 mil e solicita o adiamento de um julgamento. Em outubro, Zampieri menciona ter alcançado “um contrato muito bom para o Mauro” e continua: “O senhor vai ficar feliz com o contrato que consegui para ele”. Mauro, segunda suspeita do CNJ, é o advogado Mauro Thadeu Prado de Moraes, filho do desembargador. Em outra mensagem, o advogado envia ao magistrado uma imagem de duas barras de ouro, de 400 gramas, que foram usadas como pagamento de propinas.
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