Search
Close this search box.
CUIABÁ

JURÍDICO

OAB e CNA debatem pautas comuns à advocacia e ao agronegócio

Publicados

JURÍDICO

Na tarde desta segunda-feira (15/8), o presidente nacional da OAB, Beto Simonetti, recebeu o segundo vice-presidente de Finanças da Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária no Brasil (CNA), Muni Lourenço Silva Júnior, e o diretor jurídico da instituição, Rudy Maia Ferraz. Eles debateram questões legislativas e jurídicas comuns à advocacia e ao agronegócio no Brasil. O procurador nacional de Defesa de Prerrogativas da OAB, Alex Sarkis, também participou do encontro.

Simonetti destacou a força do agronegócio no país e o potencial de atuação da advocacia no setor. “É um nicho com um crescimento muito rápido no Brasil, portanto a própria advocacia ainda não teve tempo de se especializar no tema. Temos, obviamente, excelentes advogados no setor, mas em linhas gerais, ainda é um percentual tímido. E o novo agronegócio é moderno, com demandas que envolvem grandes contratos internacionais e grandes aportes financeiros. É essencial capacitar a advocacia para essa realidade”, apontou.

Muni Lourenço ressaltou que CNA e OAB podem estabelecer pontes e propor um bom debate sobre a advocacia no agronegócio. “A CNA tem se inserido com muita propriedade nos grandes debates nacionais e certamente a OAB também se encontra nesse meio. Essa interlocução que buscamos com a Ordem também será valiosa para as duas entidades no meio legislativo, nas pautas que tramitam no Congresso Nacional”, apontou o dirigente da confederação.

Leia Também:  OAB promoverá capacitação de membros que atuam no processo disciplinar

Eles também falaram sobre temas como preservação dos biomas, clima, meio ambiente, mineração, terras indígenas, extrativismo, entre outros. Simonetti lembrou que o Conselho Federal da OAB tem comissões de Direito Ambiental, de Mudanças Climáticas e Desastres Ambientais e que, em breve, será implementada uma comissão para tratar exclusivamente do mercado de carbono.

Os dirigentes das duas entidades concordaram que a especialização nos temas citados é urgente para a advocacia e que a CNA pode emprestar à OAB conhecimento técnico de seus quadros para prover a capacitação necessária.

Fonte: OAB Nacional

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

JURÍDICO

CNJ identifica ‘esquema organizado de venda de decisões’ envolvendo desembargador e Zampieri

Publicados

em

A decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), órgão responsável por administrar e fiscalizar o Poder Judiciário, recebeu o desembargador Sebastião de Moraes Filho, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, levantando suspeitas de venda de decisões judiciais e pagamentos realizados via PIX e até em barras de ouro. Sebastião de Moraes Filho foi afastado de suas funções em agosto enquanto o CNJ investiga a possibilidade de ele ter recebido propinas em troca de decisões.

O caso também é alvo de um inquérito criminal e foi considerado de tal gravidade que o ministro Luís Felipe Salomão, então corregedor do CNJ, levou a questão ao ministro Luís Roberto Barroso, presidente do conselho, para uma solução em conjunto. “Evidenciam-se elementos suficientes para recomendar o afastamento do magistrado, na medida em que não é possível que o desembargador permaneça em atuação em unidade tão sensível, como é um gabinete de segundo grau de câmara de direito privado”, diz um trecho da decisão , referendada pelo plenário do CNJ.

Leia Também:  Coordenação do 35º EOU divulga comunicado para examinandos de Alagoas

Conversas obtidas no celular do advogado Roberto Zampieri, que foi assassinado em dezembro de 2023, na porta de seu escritório em Cuiabá, colocaram o desembargador na mira do CNJ. Ao todo, eles trocaram 768 mensagens entre 14 de junho de 2023 e 5 de dezembro de 2023, revelando uma relação próxima, com trocas sobre futebol e viagens, além de livre acesso ao gabinete do desembargador.

As mensagens também indicam a influência do advogado no trabalho do magistrado e o pagamento de propinas para decisões desenvolvidas aos clientes de Zampieri. Em uma das conversas, o advogado afirma que “o Pix está errado, estornou o valor”. “Tente mandar o Pix correto que faço agora”, acrescenta.

Cinco dias depois, informa que “o pagamento da sobrinha foi feito”, anexa um comprovante de transferência de R$ 10 mil e solicita o adiamento de um julgamento. Em outubro, Zampieri menciona ter alcançado “um contrato muito bom para o Mauro” e continua: “O senhor vai ficar feliz com o contrato que consegui para ele”. Mauro, segunda suspeita do CNJ, é o advogado Mauro Thadeu Prado de Moraes, filho do desembargador. Em outra mensagem, o advogado envia ao magistrado uma imagem de duas barras de ouro, de 400 gramas, que foram usadas como pagamento de propinas.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

CUIABÁ

VÁRZEA GRANDE

MATO GROSSO

POLÍCIA

MAIS LIDAS DA SEMANA