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OAB lança o programa Carbono Zero para a advocacia

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A presidente da Comissão Especial de Mudanças Climáticas e Desastres Ambientais, Marina Gadelha, anunciou na tarde desta segunda-feira (20/6) o programa “OAB Carbono Zero, Pelo direito ao futuro”. O anúncio foi feito durante a sessão do Conselho Pleno, realizada na sede do Conselho Federal, em Brasília. O programa tem por objetivo a promoção de um programa nacional de descarbonização da advocacia.

“Esse ano de 2022 é muito significativo para o meio ambiente. Comemoramos 50 anos da Conferência de Estocolmo, que é considerado o marco inicial do direito ambiental e das preocupações ambientais. Comemoramos também 30 anos da Rio 92, que lançou a convenção-quadro sobre mudanças climáticas. Atento a tudo isso, o Conselho Federal criou uma comissão especial sobre mudanças climáticas e estamos lançando o programa nacional de descarbonização da advocacia”, disse Marina.

A presidente da comissão explicou que serão estabelecidas metas para descarbonizar a OAB e lançar programa de auxílio a advogadas e advogados que tiverem interesse em zerar emissões, com prazos estabelecidos e ações internas e externas para esse propósito. Segundo ela, a partir do lançamento, terá início a construção do plano de ação rumo a uma advocacia sustentável e comprometida com a qualidade de vida das gerações futuras 

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“É um projeto ousado e inovador. Ele trará para todos nós responsabilidades, não apenas para nós que aqui estamos, mas para todas as advogadas e advogados e, de modo muito especial, para aqueles que estão vindo. Esse é um projeto para o futuro que envolve a responsabilidade e o cuidado com as gerações futuras”, disse ela.

O presidente da OAB Nacional, Beto Simonetti, assinalou o esforço de Marina na construção do projeto e manifestou motivação pessoal com a agenda ambiental. “Agradeço a dedicação da presidente Marina a essas pautas que para mim, pelo menos, são muito importantes. Sou muito sensível a elas porque venho de uma região que guarda a maior cobertura vegetal de floresta do mundo, que é a Floresta Amazônica. Pautas como essa são muito necessárias”, disse Simonetti.

Mapeamento de ações

A vice-presidente da comissão, Marília Longo, será uma das coordenadoras do projeto. Ela explica que haverá uma fase de mapeamento das ações praticadas no Sistema OAB e pela advocacia como um todo que tenham implicações no processo de transição para uma economia carbono zero. De acordo com ela, haverá ações de curto, médio e longo prazos.

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“A atual gestão está consciente desse papel, da compreensão da necessidade de uma transição geral de toda a sociedade brasileira, para um processo de descarbonização de longo alcance. Isso não é só uma atribuição do estado, mas da sociedade civil como um todo”, disse Marília. “Para o Sistema OAB, nosso objetivo é estabelecer um plano de ação com metas bem definidas e dentro de três grandes frentes de atuação: edificações, consumo de energia e transporte, e ações de captura e compensação de carbono”, acrescentou ela.

Marília afirma que, no que diz respeito à advocacia, o projeto buscará trazer medidas de indução. “A ideia que que a advocacia possa, no exercício de suas atividades profissionais e também em suas casas, ter essa capacidade de contribuir para essa redução das emissões de carbono”, declarou ela.

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CNJ identifica ‘esquema organizado de venda de decisões’ envolvendo desembargador e Zampieri

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A decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), órgão responsável por administrar e fiscalizar o Poder Judiciário, recebeu o desembargador Sebastião de Moraes Filho, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, levantando suspeitas de venda de decisões judiciais e pagamentos realizados via PIX e até em barras de ouro. Sebastião de Moraes Filho foi afastado de suas funções em agosto enquanto o CNJ investiga a possibilidade de ele ter recebido propinas em troca de decisões.

O caso também é alvo de um inquérito criminal e foi considerado de tal gravidade que o ministro Luís Felipe Salomão, então corregedor do CNJ, levou a questão ao ministro Luís Roberto Barroso, presidente do conselho, para uma solução em conjunto. “Evidenciam-se elementos suficientes para recomendar o afastamento do magistrado, na medida em que não é possível que o desembargador permaneça em atuação em unidade tão sensível, como é um gabinete de segundo grau de câmara de direito privado”, diz um trecho da decisão , referendada pelo plenário do CNJ.

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Conversas obtidas no celular do advogado Roberto Zampieri, que foi assassinado em dezembro de 2023, na porta de seu escritório em Cuiabá, colocaram o desembargador na mira do CNJ. Ao todo, eles trocaram 768 mensagens entre 14 de junho de 2023 e 5 de dezembro de 2023, revelando uma relação próxima, com trocas sobre futebol e viagens, além de livre acesso ao gabinete do desembargador.

As mensagens também indicam a influência do advogado no trabalho do magistrado e o pagamento de propinas para decisões desenvolvidas aos clientes de Zampieri. Em uma das conversas, o advogado afirma que “o Pix está errado, estornou o valor”. “Tente mandar o Pix correto que faço agora”, acrescenta.

Cinco dias depois, informa que “o pagamento da sobrinha foi feito”, anexa um comprovante de transferência de R$ 10 mil e solicita o adiamento de um julgamento. Em outubro, Zampieri menciona ter alcançado “um contrato muito bom para o Mauro” e continua: “O senhor vai ficar feliz com o contrato que consegui para ele”. Mauro, segunda suspeita do CNJ, é o advogado Mauro Thadeu Prado de Moraes, filho do desembargador. Em outra mensagem, o advogado envia ao magistrado uma imagem de duas barras de ouro, de 400 gramas, que foram usadas como pagamento de propinas.

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