JURÍDICO
OAB Nacional e TST discutem envio de lista sêxtupla para vaga pertencente à advocacia
JURÍDICO
O presidente da OAB Nacional, Beto Simonetti, esteve na tarde desta terça-feira (31/1) no Tribunal Superior do Trabalho (TST) para uma visita institucional ao presidente da Corte, ministro Lelio Bentes Corrêa. Na ocasião, Simonetti convidou o ministro para a sessão do Conselho Pleno na próxima segunda-feira (6/2), para que inicie o processo da Lista Sêxtupla. Com a aposentadoria do ministro Emmanoel Pereira em outubro do ano passado, a vaga do quinto constitucional destinada à advocacia está aberta.
“Na próxima semana, no dia em que ocorrerá a sessão do Pleno, o ministro Lélio levará a palavra do TST aos conselheiros federais, assim como o ofício que deflagrará o processo da Lista Sêxtupla da vaga do quinto constitucional destinada à advocacia. O nome escolhido, ao final do rito legal, terá a difícil e honrosa missão de ocupar a cadeira anteriormente destinada ao ministro Emmanoel Pereira, que se aposentou no último ano”, afirmou Simonetti.
“Essa parceria com a OAB é muito significativa. Nós temos uma advocacia militante no TST, que prima pela ética, pela competência, pelo respeito, sempre em prol da sociedade. A nossa expectativa é que a partir do encaminhamento desse ofício, esse processo seja coroado e nós tenhamos mais um ou uma representante da advocacia aqui na composição do nosso Tribunal, que sempre nos abrilhanta e traz novas luzes para justiça social”, disse o ministro Lelio Bentes Corrêa.
Além do presidente da OAB Nacional e do TST, também estiveram presentes o diretor-tesoureiro da OAB Nacional, Leonardo Campos e o ministro do TST, Cláudio Brandão.
A partir da formalização da vacância, por parte do TST, o Conselho Federal da OAB abrirá processo interno que irá culminar com a escolha de seis nomes, a partir de votação em sessão do Conselho Pleno, ainda sem data marcada. A lista sêxtupla será encaminhada para a Corte Superior, a quem caberá reduzi-la para uma lista tríplice. Ao final, o presidente da República escolherá o novo ministro do TST em vaga destinada à advocacia entre os três nomes.
Fonte: OAB Nacional


JURÍDICO
CNJ identifica ‘esquema organizado de venda de decisões’ envolvendo desembargador e Zampieri
A decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), órgão responsável por administrar e fiscalizar o Poder Judiciário, recebeu o desembargador Sebastião de Moraes Filho, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, levantando suspeitas de venda de decisões judiciais e pagamentos realizados via PIX e até em barras de ouro. Sebastião de Moraes Filho foi afastado de suas funções em agosto enquanto o CNJ investiga a possibilidade de ele ter recebido propinas em troca de decisões.
O caso também é alvo de um inquérito criminal e foi considerado de tal gravidade que o ministro Luís Felipe Salomão, então corregedor do CNJ, levou a questão ao ministro Luís Roberto Barroso, presidente do conselho, para uma solução em conjunto. “Evidenciam-se elementos suficientes para recomendar o afastamento do magistrado, na medida em que não é possível que o desembargador permaneça em atuação em unidade tão sensível, como é um gabinete de segundo grau de câmara de direito privado”, diz um trecho da decisão , referendada pelo plenário do CNJ.
Conversas obtidas no celular do advogado Roberto Zampieri, que foi assassinado em dezembro de 2023, na porta de seu escritório em Cuiabá, colocaram o desembargador na mira do CNJ. Ao todo, eles trocaram 768 mensagens entre 14 de junho de 2023 e 5 de dezembro de 2023, revelando uma relação próxima, com trocas sobre futebol e viagens, além de livre acesso ao gabinete do desembargador.
As mensagens também indicam a influência do advogado no trabalho do magistrado e o pagamento de propinas para decisões desenvolvidas aos clientes de Zampieri. Em uma das conversas, o advogado afirma que “o Pix está errado, estornou o valor”. “Tente mandar o Pix correto que faço agora”, acrescenta.
Cinco dias depois, informa que “o pagamento da sobrinha foi feito”, anexa um comprovante de transferência de R$ 10 mil e solicita o adiamento de um julgamento. Em outubro, Zampieri menciona ter alcançado “um contrato muito bom para o Mauro” e continua: “O senhor vai ficar feliz com o contrato que consegui para ele”. Mauro, segunda suspeita do CNJ, é o advogado Mauro Thadeu Prado de Moraes, filho do desembargador. Em outra mensagem, o advogado envia ao magistrado uma imagem de duas barras de ouro, de 400 gramas, que foram usadas como pagamento de propinas.
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