JURÍDICO
OAB promove X Encontro de Corregedores Seccionais e XIV Encontro de Presidentes de TEDs
JURÍDICO
A OAB Nacional vai receber, no próximo dia 16 de março, o X Encontro de Corregedores Seccionais e o XIV Encontro de Presidentes de Tribunais de Ética e Disciplina (TED). Os eventos ocorrerão na sede do Conselho Federal, em Brasília, em formato híbrido, com transmissão para que os dirigentes de seccionais também possam acompanhar os debates. Os conselheiros federais da Segunda Câmara, que julgam e analisam os recursos sobre ética e deveres dos advogados, também foram convidados.
A Secretária-Geral Adjunta e Corregedora Nacional da Ordem, Milena Gama, que coordena os trabalhos, fez a chamada oficial para o encontro. O objetivo do evento com os corregedores e os presidentes de TEDs das seccionais é a troca de experiências e de informações. O intercâmbio será fundamental para discutir temas que tratam de ética e da fiscalização da atividade profissional da advocacia. Milena Gama explica ainda que a ação será importante para balizar a atuação de todo o sistema OAB na nova gestão.
“É muito importante receber as informações das seccionais, avaliar as experiências positivas e saber quais pontos precisarão ser trabalhados ao longo da gestão, para que possamos avançar no processo ético-disciplinar do sistema OAB. É fundamental ainda avançarmos em um sistema eletrônico nacional de gestão processual e no Cadastro Nacional de Sanções Disciplinares”, afirmou Milena Gama.
A Secretária-Geral Adjunta solicitou ainda aos corregedores e aos presidentes de TEDs o encaminhamento de sugestões de pautas para o debate, além do preenchimento de um formulário online com o detalhamento de dados estatísticos dos processos éticas das seccionais. As informações servirão para balizar novas metas no julgamento de sanções disciplinares, ações da corregedoria-nacional, a definição de um calendário nacional de correições e a análise de regimentos internos das corregedorias.


JURÍDICO
CNJ identifica ‘esquema organizado de venda de decisões’ envolvendo desembargador e Zampieri
A decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), órgão responsável por administrar e fiscalizar o Poder Judiciário, recebeu o desembargador Sebastião de Moraes Filho, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, levantando suspeitas de venda de decisões judiciais e pagamentos realizados via PIX e até em barras de ouro. Sebastião de Moraes Filho foi afastado de suas funções em agosto enquanto o CNJ investiga a possibilidade de ele ter recebido propinas em troca de decisões.
O caso também é alvo de um inquérito criminal e foi considerado de tal gravidade que o ministro Luís Felipe Salomão, então corregedor do CNJ, levou a questão ao ministro Luís Roberto Barroso, presidente do conselho, para uma solução em conjunto. “Evidenciam-se elementos suficientes para recomendar o afastamento do magistrado, na medida em que não é possível que o desembargador permaneça em atuação em unidade tão sensível, como é um gabinete de segundo grau de câmara de direito privado”, diz um trecho da decisão , referendada pelo plenário do CNJ.
Conversas obtidas no celular do advogado Roberto Zampieri, que foi assassinado em dezembro de 2023, na porta de seu escritório em Cuiabá, colocaram o desembargador na mira do CNJ. Ao todo, eles trocaram 768 mensagens entre 14 de junho de 2023 e 5 de dezembro de 2023, revelando uma relação próxima, com trocas sobre futebol e viagens, além de livre acesso ao gabinete do desembargador.
As mensagens também indicam a influência do advogado no trabalho do magistrado e o pagamento de propinas para decisões desenvolvidas aos clientes de Zampieri. Em uma das conversas, o advogado afirma que “o Pix está errado, estornou o valor”. “Tente mandar o Pix correto que faço agora”, acrescenta.
Cinco dias depois, informa que “o pagamento da sobrinha foi feito”, anexa um comprovante de transferência de R$ 10 mil e solicita o adiamento de um julgamento. Em outubro, Zampieri menciona ter alcançado “um contrato muito bom para o Mauro” e continua: “O senhor vai ficar feliz com o contrato que consegui para ele”. Mauro, segunda suspeita do CNJ, é o advogado Mauro Thadeu Prado de Moraes, filho do desembargador. Em outra mensagem, o advogado envia ao magistrado uma imagem de duas barras de ouro, de 400 gramas, que foram usadas como pagamento de propinas.
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