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OAB traça ações do Plano Nacional de Interiorização da Advocacia

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Reunidos na manhã desta quarta-feira (22/3), o presidente nacional da OAB, Beto Simonetti, e o coordenador nacional de Interiorização, João de Deus, começaram a traçar as ações que irão balizar o Plano Nacional de Interiorização da Advocacia no triênio 2022-2025. O primeiro estágio será colher informações atualizadas junto às seccionais acerca de todas as subseções, delegacias, órgãos e demais representações de interesse da advocacia. A expectativa é de que o plano seja já aprovado e publicado em abril.

Simonetti definiu o projeto como inusitado e inclusivo. “Nosso grande intuito é humanizar a advocacia, levar a mão da Ordem a todo advogado e toda advogada brasileira, onde quer que se encontre. Não há, no país, advogado de primeira ou de segunda classe, tomos somos iguais e temos exatamente os mesmos direitos e prerrogativas. Tenho certeza de que o plano vai resgatar essa dívida que temos com os colegas do interior do Brasil, implementando a estrutura física e tecnológica mínima para que o profissional consiga trabalhar”, observou o presidente.

ara João de Deus, o mapeamento feito com o auxílio das seccionais dará uma noção mais precisa da situação em cada estado. “O plano será um documento completo e fidedigno, que vai atender toda a advocacia brasileira, especialmente a que milita no interior. A OAB vai chegar aonde a advocacia está, vai levar ações de aproximação para tratar com isonomia todo e qualquer advogado, independentemente de seus problemas, de suas demandas e da sua localização. Tivemos uma experiência muito positiva neste sentido quando exerci a função na OAB Paraíba”, lembrou.

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Como ação efetiva, será enviado às seccionais – ainda nesta semana – um ofício expedido pela presidência nacional da OAB solicitando os números atualizados de cada subseção, com a quantidade de advogados inscritos e atuantes em cada comarca, eventuais convênios firmados, existência de escritórios compartilhados, salas da advocacia, entre outros aspectos.

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CNJ identifica ‘esquema organizado de venda de decisões’ envolvendo desembargador e Zampieri

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A decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), órgão responsável por administrar e fiscalizar o Poder Judiciário, recebeu o desembargador Sebastião de Moraes Filho, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, levantando suspeitas de venda de decisões judiciais e pagamentos realizados via PIX e até em barras de ouro. Sebastião de Moraes Filho foi afastado de suas funções em agosto enquanto o CNJ investiga a possibilidade de ele ter recebido propinas em troca de decisões.

O caso também é alvo de um inquérito criminal e foi considerado de tal gravidade que o ministro Luís Felipe Salomão, então corregedor do CNJ, levou a questão ao ministro Luís Roberto Barroso, presidente do conselho, para uma solução em conjunto. “Evidenciam-se elementos suficientes para recomendar o afastamento do magistrado, na medida em que não é possível que o desembargador permaneça em atuação em unidade tão sensível, como é um gabinete de segundo grau de câmara de direito privado”, diz um trecho da decisão , referendada pelo plenário do CNJ.

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Conversas obtidas no celular do advogado Roberto Zampieri, que foi assassinado em dezembro de 2023, na porta de seu escritório em Cuiabá, colocaram o desembargador na mira do CNJ. Ao todo, eles trocaram 768 mensagens entre 14 de junho de 2023 e 5 de dezembro de 2023, revelando uma relação próxima, com trocas sobre futebol e viagens, além de livre acesso ao gabinete do desembargador.

As mensagens também indicam a influência do advogado no trabalho do magistrado e o pagamento de propinas para decisões desenvolvidas aos clientes de Zampieri. Em uma das conversas, o advogado afirma que “o Pix está errado, estornou o valor”. “Tente mandar o Pix correto que faço agora”, acrescenta.

Cinco dias depois, informa que “o pagamento da sobrinha foi feito”, anexa um comprovante de transferência de R$ 10 mil e solicita o adiamento de um julgamento. Em outubro, Zampieri menciona ter alcançado “um contrato muito bom para o Mauro” e continua: “O senhor vai ficar feliz com o contrato que consegui para ele”. Mauro, segunda suspeita do CNJ, é o advogado Mauro Thadeu Prado de Moraes, filho do desembargador. Em outra mensagem, o advogado envia ao magistrado uma imagem de duas barras de ouro, de 400 gramas, que foram usadas como pagamento de propinas.

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