Search
Close this search box.
CUIABÁ

JURÍDICO

Presidente do CFOAB e senador Nelsinho Trad debatem projetos de interesse da advocacia

Publicados

JURÍDICO

O presidente nacional da OAB, Beto Simonetti, recebeu, na manhã desta quarta-feira (22/6), o senador Nelsinho Trad (PSD-MS) para tratar de projetos legislativos de interesse da advocacia em trâmite no Congresso Nacional. O ex-secretário-geral adjunto do CFOAB, Ary Raghiant Neto, também participou do encontro. 

Beto Simonetti reforçou a importância da parceria entre a OAB e o parlamento para o avanço de pautas que fortaleçam as prerrogativas e o próprio exercício profissional. “É um diálogo fundamental, não somente para os interesses da advocacia, mas também da sociedade civil. A OAB representa 1,3 milhão de advogados e é também a voz constitucional do cidadão, estando de portas permanentemente abertas a todos os deputados e senadores”, disse Simonetti.

Além das matérias sobre a advocacia que tramitam no Congresso, Trad lembrou que outro tema pode ser objeto de debate com a OAB: a Amazônia. “Estou presidente do Parlamento Amazônico (Parlamaz) e acredito que o tema em questão é central no debate brasileiro, que inevitavelmente envolve a advocacia, pela força e representatividade da profissão”, apontou. 

Desenvolvimento sustentável da Amazônia

Leia Também:  Presidente do comitê que regula marketing jurídico diz que norma deve ser aplicável a qualquer plataforma

O Parlamaz é um grupo legislativo internacional que reúne deputados e senadores dos oito países com áreas na Amazônia: Brasil, Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname e Venezuela. Seus objetivos são estabelecer políticas integradas e promover a cooperação e o desenvolvimento sustentável da região.

Além de presidir o grupo, Trad também foi o relator do Projeto de Lei 4.491/21, que deu origem à Lei 13.331/22, cujo teor versa sobre honorários periciais em ações do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e outros temas. Sua atuação parlamentar foi determinante aos interesses da advocacia no âmbito de matérias como o PL 3.528/19, que fixa posição igualitária para advocacia em julgamentos e atualmente está pronto para deliberação no plenário do Senado, e na tramitação da Lei 14.365/22, que alterou diversos pontos do Estatuto da Advocacia e trouxe inúmeras conquistas à classe. Esta atuação lhe rendeu, inclusive, uma homenagem da OAB.

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

JURÍDICO

CNJ identifica ‘esquema organizado de venda de decisões’ envolvendo desembargador e Zampieri

Publicados

em

A decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), órgão responsável por administrar e fiscalizar o Poder Judiciário, recebeu o desembargador Sebastião de Moraes Filho, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, levantando suspeitas de venda de decisões judiciais e pagamentos realizados via PIX e até em barras de ouro. Sebastião de Moraes Filho foi afastado de suas funções em agosto enquanto o CNJ investiga a possibilidade de ele ter recebido propinas em troca de decisões.

O caso também é alvo de um inquérito criminal e foi considerado de tal gravidade que o ministro Luís Felipe Salomão, então corregedor do CNJ, levou a questão ao ministro Luís Roberto Barroso, presidente do conselho, para uma solução em conjunto. “Evidenciam-se elementos suficientes para recomendar o afastamento do magistrado, na medida em que não é possível que o desembargador permaneça em atuação em unidade tão sensível, como é um gabinete de segundo grau de câmara de direito privado”, diz um trecho da decisão , referendada pelo plenário do CNJ.

Leia Também:  Abertas inscrições para reaproveitamento de fase no 37º EOU

Conversas obtidas no celular do advogado Roberto Zampieri, que foi assassinado em dezembro de 2023, na porta de seu escritório em Cuiabá, colocaram o desembargador na mira do CNJ. Ao todo, eles trocaram 768 mensagens entre 14 de junho de 2023 e 5 de dezembro de 2023, revelando uma relação próxima, com trocas sobre futebol e viagens, além de livre acesso ao gabinete do desembargador.

As mensagens também indicam a influência do advogado no trabalho do magistrado e o pagamento de propinas para decisões desenvolvidas aos clientes de Zampieri. Em uma das conversas, o advogado afirma que “o Pix está errado, estornou o valor”. “Tente mandar o Pix correto que faço agora”, acrescenta.

Cinco dias depois, informa que “o pagamento da sobrinha foi feito”, anexa um comprovante de transferência de R$ 10 mil e solicita o adiamento de um julgamento. Em outubro, Zampieri menciona ter alcançado “um contrato muito bom para o Mauro” e continua: “O senhor vai ficar feliz com o contrato que consegui para ele”. Mauro, segunda suspeita do CNJ, é o advogado Mauro Thadeu Prado de Moraes, filho do desembargador. Em outra mensagem, o advogado envia ao magistrado uma imagem de duas barras de ouro, de 400 gramas, que foram usadas como pagamento de propinas.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

CUIABÁ

VÁRZEA GRANDE

MATO GROSSO

POLÍCIA

MAIS LIDAS DA SEMANA