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Presidente do CFOAB recebe Colar do Mérito Ministro Victor Nunes Leal em cerimônia no Rio de Janeiro

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O presidente do Conselho Federal da OAB, Beto Simonetti, foi homenageado na noite desta quinta-feira (17/11) com o Colar do Mérito Ministro Victor Nunes Leal. A cerimônia foi realizada durante o 8º Encontro Nacional dos Tribunais de Contas, no Windsor Oceânico Hotel, no Rio de Janeiro.

Simonetti agradeceu a honraria recebida no evento, celebrou a advocacia brasileira e agradeceu a presença do conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Amazonas Ari Jorge Moutinho da Costa, o qual considera como se fosse de sua família.

“A condecoração que ora recebo é compartilhada com mais de 1, 3 milhão de advogadas e advogados brasileiros. É um reconhecimento ético e político de nossa classe”, afirmou o presidente nacional da OAB.

O conselheiro-presidente do Tribunal de Contas do Município do Rio de Janeiro, Luiz Antonio Guaraná, agradeceu a presença dos 33 presidentes dos demais tribunais espalhados pelo país. Guaraná lembrou do jurista Victor Nunes Leal, que batiza a condecoração. 

“Victor Nunes Leal foi um estudioso imparável. Um mestre multifacetado no sentido mais puro da expressão. Nunes Leal é uma força inspiradora que atravessa o ímpeto jurista de todos aqueles que vieram depois. Seu legado intelectual é um patrimônio imaterial da ciência jurídica brasileira”, afirmou o presidente do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro. 

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Foram homenageados também com a condecoração o deputado federal Luiz Antonio de Souza e o ministro do Tribunal de Contas da União Antonio Anastasia.

Fonte: OAB Nacional

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CNJ identifica ‘esquema organizado de venda de decisões’ envolvendo desembargador e Zampieri

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A decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), órgão responsável por administrar e fiscalizar o Poder Judiciário, recebeu o desembargador Sebastião de Moraes Filho, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, levantando suspeitas de venda de decisões judiciais e pagamentos realizados via PIX e até em barras de ouro. Sebastião de Moraes Filho foi afastado de suas funções em agosto enquanto o CNJ investiga a possibilidade de ele ter recebido propinas em troca de decisões.

O caso também é alvo de um inquérito criminal e foi considerado de tal gravidade que o ministro Luís Felipe Salomão, então corregedor do CNJ, levou a questão ao ministro Luís Roberto Barroso, presidente do conselho, para uma solução em conjunto. “Evidenciam-se elementos suficientes para recomendar o afastamento do magistrado, na medida em que não é possível que o desembargador permaneça em atuação em unidade tão sensível, como é um gabinete de segundo grau de câmara de direito privado”, diz um trecho da decisão , referendada pelo plenário do CNJ.

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Conversas obtidas no celular do advogado Roberto Zampieri, que foi assassinado em dezembro de 2023, na porta de seu escritório em Cuiabá, colocaram o desembargador na mira do CNJ. Ao todo, eles trocaram 768 mensagens entre 14 de junho de 2023 e 5 de dezembro de 2023, revelando uma relação próxima, com trocas sobre futebol e viagens, além de livre acesso ao gabinete do desembargador.

As mensagens também indicam a influência do advogado no trabalho do magistrado e o pagamento de propinas para decisões desenvolvidas aos clientes de Zampieri. Em uma das conversas, o advogado afirma que “o Pix está errado, estornou o valor”. “Tente mandar o Pix correto que faço agora”, acrescenta.

Cinco dias depois, informa que “o pagamento da sobrinha foi feito”, anexa um comprovante de transferência de R$ 10 mil e solicita o adiamento de um julgamento. Em outubro, Zampieri menciona ter alcançado “um contrato muito bom para o Mauro” e continua: “O senhor vai ficar feliz com o contrato que consegui para ele”. Mauro, segunda suspeita do CNJ, é o advogado Mauro Thadeu Prado de Moraes, filho do desembargador. Em outra mensagem, o advogado envia ao magistrado uma imagem de duas barras de ouro, de 400 gramas, que foram usadas como pagamento de propinas.

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