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Simonetti participa do encontro dos diretores-tesoureiros e contabilistas

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No segundo dia do 14º Colégio de Diretores-tesoureiros e Contabilistas dos Conselhos Seccionais, nesta quinta-feira (7/4), representantes de seccionais da OAB de todo o país seguiram os debates em torno do projeto de unificação dos sistemas usados.

O presidente da OAB Nacional, Beto Simonetti, esteve na reunião e enfatizou o foco em cuidado e responsabilidade com austeridade, mas sem que isso impeça o investimento para a advocacia. Outra preocupação é com o aprimoramento da transparência e governança.

Transparência

“Cada vez mais, é um apelo nosso às seccionais que as nossas contas sejam mais transparentes, para que a advocacia possa acompanhar para onde está indo o dinheiro que ela recolhe por meio das nossas anuidades, onde está sendo empregado, como está sendo gasto e para que nós tenhamos o respeito e a tranquilidade da estabilidade de governança. E, enfim, para que tenhamos um triênio absolutamente tranquilo, e eu sei que muito disso depende do esforço da inteligência de cada um dos senhores”, disse Simonetti.

De acordo com ele, a síntese é o respeito para com a advocacia e o bom uso do dinheiro que vem dela. “É fazer com que o dinheiro da advocacia volte para a advocacia em forma de investimento para os avanços. Passo nesta manhã para prestigiá-los, agradecê-los pelo empenho e cumprimentá-los”, resumiu o presidente da OAB Nacional.

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Para o diretor-tesoureiro do Conselho Federal, Leonardo Campos, o encontro tem sido produtivo e, nesta quinta-feira, a continuidade dos intensos debates do primeiro dia tendem a apontar caminhos para refinar as propostas.

“É trabalho um intenso e extenso, visando sempre a aprimorar a transparência do sistema, o controle e a qualidade dos gastos. E não há possibilidade de avançar nessa temática, se não unirmos os tesoureiros e contadores. Passei ontem as diretrizes, os objetivos desta gestão: não podemos ter 27 ilhas, uma mesma instituição falando línguas diferentes. Essa é uma pauta que está realmente com a gente e que tem as nossas energias centradas nela. E nós vamos conseguir unificar os sistemas da OAB”, afirmou Campos.

Na abertura do encontro, os presentes trataram da melhoria do Portal da Transparência, para que tenha dados acessíveis. Primeiro, à advocacia, mas também à sociedade. Outro ponto muito ressaltado foi a necessidade de que todas as seccionais trabalhem no modelo de contabilidade comercial, e não nos moldes da administração pública. E, para alcançar essas metas, Leonardo Campos reiterou o compromisso de fazer investimentos no setor de tecnologia da informação, para que a implementação de um processo único seja possível.

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Durante o evento, os tesoureiros e contabilistas das seccionais da Ordem receberam e trocaram informações técnicas, com apresentações feitas por funcionários da OAB Nacional e pelos próprios dirigentes, que puderam compartilhar experiências e indicar as melhores práticas que estão sendo desenvolvidas pelo setor da entidade para auditorias apuradas.

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CNJ identifica ‘esquema organizado de venda de decisões’ envolvendo desembargador e Zampieri

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A decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), órgão responsável por administrar e fiscalizar o Poder Judiciário, recebeu o desembargador Sebastião de Moraes Filho, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, levantando suspeitas de venda de decisões judiciais e pagamentos realizados via PIX e até em barras de ouro. Sebastião de Moraes Filho foi afastado de suas funções em agosto enquanto o CNJ investiga a possibilidade de ele ter recebido propinas em troca de decisões.

O caso também é alvo de um inquérito criminal e foi considerado de tal gravidade que o ministro Luís Felipe Salomão, então corregedor do CNJ, levou a questão ao ministro Luís Roberto Barroso, presidente do conselho, para uma solução em conjunto. “Evidenciam-se elementos suficientes para recomendar o afastamento do magistrado, na medida em que não é possível que o desembargador permaneça em atuação em unidade tão sensível, como é um gabinete de segundo grau de câmara de direito privado”, diz um trecho da decisão , referendada pelo plenário do CNJ.

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Conversas obtidas no celular do advogado Roberto Zampieri, que foi assassinado em dezembro de 2023, na porta de seu escritório em Cuiabá, colocaram o desembargador na mira do CNJ. Ao todo, eles trocaram 768 mensagens entre 14 de junho de 2023 e 5 de dezembro de 2023, revelando uma relação próxima, com trocas sobre futebol e viagens, além de livre acesso ao gabinete do desembargador.

As mensagens também indicam a influência do advogado no trabalho do magistrado e o pagamento de propinas para decisões desenvolvidas aos clientes de Zampieri. Em uma das conversas, o advogado afirma que “o Pix está errado, estornou o valor”. “Tente mandar o Pix correto que faço agora”, acrescenta.

Cinco dias depois, informa que “o pagamento da sobrinha foi feito”, anexa um comprovante de transferência de R$ 10 mil e solicita o adiamento de um julgamento. Em outubro, Zampieri menciona ter alcançado “um contrato muito bom para o Mauro” e continua: “O senhor vai ficar feliz com o contrato que consegui para ele”. Mauro, segunda suspeita do CNJ, é o advogado Mauro Thadeu Prado de Moraes, filho do desembargador. Em outra mensagem, o advogado envia ao magistrado uma imagem de duas barras de ouro, de 400 gramas, que foram usadas como pagamento de propinas.

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