Search
Close this search box.
CUIABÁ

JURÍDICO

Simonetti saúda nova diretoria da Ajufe em solenidade de posse

Publicados

JURÍDICO

O presidente da OAB Nacional, Beto Simonetti, participou na noite desta terça-feira (7/6), em Brasília, da solenidade de posse do presidente eleito da Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe), no biênio 2022-2024, Nelson Alves. Em seu discurso, Simonetti saudou o empossando e cumprimentou o presidente Eduardo Brandão, que deixou o cargo. Ele lembrou os momentos de parceria da OAB, Ajufe, e outras instituições em defesa do regime democrático e das garantias fundamentais dos cidadãos.

Simonetti desejou uma boa gestão a Alves e afirmou que a parceria histórica da OAB com a Ajufe em defesa da Constituição e do Estado Democrático de Direito permanece. “Lado a lado, advocacia e magistratura devem continuar a zelar pelos princípios basilares da democracia”, assinalou o presidente da OAB.

O novo presidente da Ajufe salientou em seu discurso que sua missão maior será o cumprimento da Constituição em defesa dos brasileiros. “A Ajufe manterá sua defesa intransigente do Estado Democrático de Direito e da independência do Poder Judiciário”, declarou Alves.

Entre outras autoridades, participaram da cerimônia o ministro do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski, e o presidente do Superior Tribunal de Justiça, Humberto Martins.

Leia Também:  Abertas inscrições para reaproveitamento de fase no 37º EOU

A cerimônia marcou a posse de Shamyl Cipriano (vice-presidente da 1ª Região), Paulo André Espirito Santo Bonfadini (vice-presidente da 2ª Região), Alexandre Saliba (vice-presidente da 3ª Região), Marcelo Roberto de Oliveira (vice-presidente da 4ª Região), Polyana Falcão Brito (vice-presidente da 5ª Região), Ivanir César Ireno Júnior (secretário-geral) e Carlos Eduardo Delgado (primeiro secretário), bem como dos demais cargos que compõem a diretoria da entidade.

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

JURÍDICO

CNJ identifica ‘esquema organizado de venda de decisões’ envolvendo desembargador e Zampieri

Publicados

em

A decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), órgão responsável por administrar e fiscalizar o Poder Judiciário, recebeu o desembargador Sebastião de Moraes Filho, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, levantando suspeitas de venda de decisões judiciais e pagamentos realizados via PIX e até em barras de ouro. Sebastião de Moraes Filho foi afastado de suas funções em agosto enquanto o CNJ investiga a possibilidade de ele ter recebido propinas em troca de decisões.

O caso também é alvo de um inquérito criminal e foi considerado de tal gravidade que o ministro Luís Felipe Salomão, então corregedor do CNJ, levou a questão ao ministro Luís Roberto Barroso, presidente do conselho, para uma solução em conjunto. “Evidenciam-se elementos suficientes para recomendar o afastamento do magistrado, na medida em que não é possível que o desembargador permaneça em atuação em unidade tão sensível, como é um gabinete de segundo grau de câmara de direito privado”, diz um trecho da decisão , referendada pelo plenário do CNJ.

Leia Também:  OAB solicita ao CNJ garantia de atendimento presencial e proteção a prerrogativas

Conversas obtidas no celular do advogado Roberto Zampieri, que foi assassinado em dezembro de 2023, na porta de seu escritório em Cuiabá, colocaram o desembargador na mira do CNJ. Ao todo, eles trocaram 768 mensagens entre 14 de junho de 2023 e 5 de dezembro de 2023, revelando uma relação próxima, com trocas sobre futebol e viagens, além de livre acesso ao gabinete do desembargador.

As mensagens também indicam a influência do advogado no trabalho do magistrado e o pagamento de propinas para decisões desenvolvidas aos clientes de Zampieri. Em uma das conversas, o advogado afirma que “o Pix está errado, estornou o valor”. “Tente mandar o Pix correto que faço agora”, acrescenta.

Cinco dias depois, informa que “o pagamento da sobrinha foi feito”, anexa um comprovante de transferência de R$ 10 mil e solicita o adiamento de um julgamento. Em outubro, Zampieri menciona ter alcançado “um contrato muito bom para o Mauro” e continua: “O senhor vai ficar feliz com o contrato que consegui para ele”. Mauro, segunda suspeita do CNJ, é o advogado Mauro Thadeu Prado de Moraes, filho do desembargador. Em outra mensagem, o advogado envia ao magistrado uma imagem de duas barras de ouro, de 400 gramas, que foram usadas como pagamento de propinas.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

CUIABÁ

VÁRZEA GRANDE

MATO GROSSO

POLÍCIA

MAIS LIDAS DA SEMANA