MATO GROSSO
225 bombeiros de MT combatem incêndios florestais no Estado nesta sexta-feira (30)
MATO GROSSO
A qualquer indício de incêndio, os bombeiros orientam que a denúncia seja feita pelos números 193 ou 190.
Duzentos e vinte e cinco militares do Corpo de Bombeiros de Mato Grosso combatem 39 incêndios florestais no Estado nesta sexta-feira (30.08). São usados cinco aviões, um helicóptero, 55 viaturas, entre caminhões-pipa e caminhonetes, 11 máquinas e quatro barcos.
O incêndio no Parque Florestal de Sinop é considerado controlado. Todavia, permanecem no local nove bombeiros que contam com caminhão auto tanque (AT), um auto bomba tanque salvamento (ABTS) e caminhonetes para o deslocamento das equipes. Além disso, 10 funcionários da Prefeitura, um caminhão-pipa e uma pá carregadeira auxiliam nas ações.
Já em Chapada dos Guimarães, atuam 26 Bombeiros e 21 brigadistas do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). As equipes estão distribuídas no Morro São Jerônimo, dentro do Parque Nacional Chapada dos Guimarães; na região do Morro dos Ventos, dentro Aérea de Proteção Ambiental (APA) Chapada dos Guimarães; na Fazenda Lunar; e na região do Manso.
As ações contam com um avião para o despejo de água, o que contribui no combate direto às chamas ao umidificar o solo, um caminhão do tipo auto tanque florestal e cinco caminhonetes para o deslocamento das equipes.
No Pantanal, 79 bombeiros estão distribuídos na Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Sesc Pantanal, em Barão de Melgaço; divisa de Cáceres com a Bolívia; e na região da Fazenda Cambarazinho, em Poconé. Nesses locais, os militares contam com dois aviões, 16 viaturas, 11 máquinas, quatro barcos e um caminhão-pipa.
Auxiliam nas ações oito funcionários da Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra), três membros da Defesa Civil do Estado, um integrante do Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (Ciosp), brigadistas do ICMBio e Ibama, militares do Exército Brasileiro, Força Aérea Brasileira e Marinha do Brasil.
Dentro do Parque Nacional do Pantanal Mato-grossense (Parna Pantanal), brigadistas do ICMBio e do Ibama combatem um incêndio próximo à divisa da Reserva Particular do Patrimônio Natural Estância Dorochê.
Outros 112 bombeiros combatem incêndios em Rosário Oeste, Nobres, Santo Antônio do Leverger, Nossa Senhora do Livramento, Paranatinga, Poxoréu, Lucas do Rio Verde, Nova Maringá, Nova Mutum, Alto Paraguai, Cáceres, Vila Bela da Santíssima Trindade, Comodoro, Novo Mundo, Nova Monte Verde, Diamantino, Alto Paraguai, Sinop, São José do Xingu, Juína e Aripuanã.
Monitoramento de incêndios
O Batalhão de Emergências Ambientais (BEA) monitora com satélites incêndios nas Fazendas Arapongas, Ponte de Pedra; Dourado, Paraguaçu, Sem Fronteira, Beira Rio e Kara José II, em Nova Maringá; Fazenda São Paulo do Arino, em Diamantino; na Fazenda Mercedes Sede II, em União do Sul; na Fazenda Bacuri, em Tabaporã; na Fazenda Ideal, em Santa Carmem; na Fazenda Perseverança, em Tapurah; Estância Bom Jesus, em Nortelândia; no Lote 2A e 2B, em Vera; na Fazenda Hervalense, em Itanhangá; na Reserva Extrativista Corixão da Mata Azul, Fazenda Rio Manso, Fazenda Barro Alto e na APA dos Meandros do Rio Araguaia, em Cocalinho; na Fazenda São Sebastião, em Santa Terezinha; na Fazenda Sombra da Terra, em Ribeirão Cascalheira; na Fazenda Monte Cristo, em Vila Rica; na Fazenda Salton, em Luciara e na Fazenda Seis Lagos, em São Félix do Araguaia.
São monitorados também incêndios florestais na Terra Indígena Capoto Jarinã, em Peixoto de Azevedo; na Terra Indígena Enawenê-Nawê, em Juína; e na Aldeia Utiariti, em Campo Novo do Parecis. O Corpo de Bombeiros só não entrou nos locais porque é necessária autorização da Funai.
Todos os incêndios combatidos pelos militares também são monitorados pelo BEA para orientar as equipes em campo.
A estiagem severa e a baixa umidade do ar têm contribuído para a propagação das chamas, e o Corpo de Bombeiros pede que a população colabore e respeite o período proibitivo. A qualquer indício de incêndio, os bombeiros orientam que a denúncia seja feita pelos números 193 ou 190.
Incêndios extintos
Desde o início do período proibitivo de uso do fogo, o Corpo de Bombeiros extinguiu mais de 70 incêndios florestais no Estado, em Campo Novo do Parecis em Cuiabá, Pontes e Lacerda, Chapada dos Guimarães, Sorriso, Vila Rica, Porto Alegre do Norte, Poconé, Vila Bela da Santíssima Trindade, Nova Lacerda, Barão de Melgaço, Planalto da Serra, Nova Brasilândia, Rosário Oeste, Canarana, Peixoto de Azevedo, Marcelândia, Canabrava do Norte, Itanhangá, Primavera do Leste, Paranaíta, Nova Mutum, Sinop, São José do Rio Claro, Alto Araguaia, Alto Paraguai, Novo Santo Antônio, Poxoréu, Cláudia, Jaciara, Confresa, Tesouro, Lucas do Rio Verde, União do Sul, Novo Santo Antônio, Rondonópolis e Barra do Garças.
Focos de calor
Em Mato Grosso, foram registrados 1.688 focos de calor nas últimas 24 horas, conforme última checagem às 17h30, no Programa BDQueimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Desses, 978 se concentram na Amazônia, 603 no Cerrado e 107 no Pantanal. Os dados são do Satélite de Referência (Aqua Tarde).
Importante ressaltar que o foco de calor isolado não representa um incêndio florestal. Entretanto, um incêndio florestal conta com o acúmulo de focos de calor.


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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