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300 mil mudas de café produzidas em parceria entre Governo de MT e Prefeitura de Colniza são distribuídas a municípios

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Um convênio firmado entre a Secretaria Estadual de Agricultura Familiar (Seaf) e a Prefeitura de Colniza está dando resultados, com a produção e distribuição de mudas de café. O Estado destinou por meio do Programa MT Produtivo Café R$ 1 milhão ao município, que é o maior produtor de café no Estado para a produção de 1,2 milhão de mudas, até abril deste ano.

Pela parceria, 300 mil mudas produzidas no Viveiro Municipal serão entregues a outros municípios interessados em investir na cultura, contribuindo com o avanço na produção de café no Estado.

“Fizemos um convênio com a Secretaria de Agricultura Familiar em 2023 e agora as mudas já estão prontas para serem plantadas. Um caminhão da Seaf tem vindo aqui, retirado as mudas e levado para levar a outros municípios”, afirmou o secretário de Agricultura Familiar de Colniza, Valmiro Alves.

Treze municípios já receberam ou estão na lista para receber as mudas produzidas no viveiro de Colniza, sendo eles: Várzea Grande; Barra do Bugres, em que as doações serão feitas para os indígenas da etnia Umutina; Paranatinga, para a comunidade Bakairi; Juruena; Juara; Nova Bandeirantes; Alto Taquari; Feliz Natal; Cotriguaçu; São José dos Quatro Marcos; Campo Verde; Peixoto de Azevedo e Reserva do Cabaçal.

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“Nosso objetivo é potencializar a produção de café no Estado, agregar valor à agricultura familiar, melhorar a renda das famílias, e o Governo tem oferecido as condições para que isso aconteça. Além de oferecer mudas gratuitamente aos produtores, distribuímos kits de irrigação e também calcário para a correção do solo”, pontuou o secretário de Agricultura Familiar de Mato Grosso, Luluca Ribeiro.
Colniza é o maior produtor de café de Mato Grosso – Foto: Christiano Antonucci/Secom-MT

Colniza concentra, atualmente, mais da metade da produção de café do Estado, com mais de 49 milhões de pés de café, totalizando 15 mil hectares de área plantada.

Mais de 5,5 mil famílias do município vivem da agricultura familiar, sendo que a maioria cultiva café. Ao todo, são colhidas 100 mil sacas do grão por ano.

A produção tem sido impulsionada pelo Governo do Estado, que, além desse convênio para as mudas, está entregando kits de irrigação para os agricultores familiares garantirem a colheita, independentemente da constância das chuvas.
Foto: Christiano Antonucci/Secom-MT

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Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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