MATO GROSSO
A caixa preta da política de preços da Petrobras
MATO GROSSO
Sendo a principal fonte da matriz energética e de transporte do país, o petróleo e seus derivados, os preços dos combustíveis estão ligados diretamente a quase tudo que é consumido no Brasil, desde comida até roupas e remédios. Logo a variação dos preços dos combustíveis é acompanhada atentamente pelo consumidor final, que muitas vezes tem dificuldade para entender a variação de preços de um dia para o outro. Aqui vamos tentar explicar esta dinâmica.
Além do consumidor até mesmo quem trabalha no segmento é pego de surpresa com reajustes. Isso acontece por conta da política de preços adotada pela Petrobras, que de acordo com especialistas é uma caixa preta, um método sem transparência e imprevisível, que desestimula os compradores de petróleo internacional e traz um grande risco para quem importa. Já que atualmente o governo federal não tem adotado a política internacional de preços e tem subsidiado os combustíveis.
Por conta disso existe defasagem entre o valor cobrado pelo diesel, por exemplo, e o valor do mesmo produto no mercado internacional. Logo, aqueles que importam o combustível para revender perdem competitividade, pois os preços lá fora estão mais altos que no mercado interno.
Segundo levantamento da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), em agosto a diferença entre o diesel vendido no Brasil e no exterior já chegou a R$ 1,29 por litro. Isso ocorre por que a Petrobras congela os preços nacionais, nos últimos meses por aproximadamente 80 dias, enquanto no mercado internacional esse valor oscila quase que diariamente.
É claro que quem revende não vai querer pagar mais caro pelo produto importado se no país o preço está menor. Mas como sabemos o Brasil não é autossuficiente e precisa importar o diesel para suprir a demanda, estima-se que torno de 25% do diesel consumido no país é importado.
Isso afeta principalmente os lugares mais afastados dos grandes centros. Em relatos recebidos pela Abicom, em agosto, distribuidoras de combustíveis reclamaram de restrições na oferta de diesel em diferentes regiões do país. Mas o governo tratou de minimizar o problema, e garantiu que não há riscos de desabastecimento.
No entanto, distribuidoras e importadoras menores, principalmente no Nordeste e aquelas que fornecem para os postos de “bandeira branca”, são duramente afetadas porque não conseguem competir com os preços adotados pela Petrobras e o risco de encerrarem as atividades existe.
Para os importadores independentes de combustível o sentimento que fica é que algo precisa mudar. A política de preços não tem transparência e nem previsibilidade, e em um país que é autossuficiente em petróleo, mas não em refino, (a estatal detém 60% do mercado de refino, o restante está dividido entre os refinadores independentes e produtos importado) é incoerente ficar sujeito aos preços e choques adversos de oferta provocados por uma organização que ‘controla’ o mercado internacional de petróleo, e que tanto prejudicou a economia do planeta nas últimas décadas.
_Claudyson Martins Alves é empresário do segmento de combustíveis e presidente do Sindipetróleo_


MATO GROSSO
Exemplos de resiliência e amor incondicional, mães da AACCMT são homenageadas

Em celebração ao Dia das Mães, a Associação de Amigos das Crianças com Câncer de Mato Grosso (AACCMT) preparou uma homenagem especial às mães que acompanham seus filhos em tratamento oncológico.
A ação, realizada na sede da instituição, foi marcada por momentos de emoção, acolhimento e reconhecimento à força dessas mulheres que vivem uma rotina intensa de cuidados e esperança. O Dia das Mães é oficialmente celebrado no segundo domingo de maio.
Com uma programação repleta de afeto, as mães tiveram um momento de cuidado com a beleza, receberam lembrancinhas e um lanche da tarde elaborado com todo cuidado. Os voluntários também auxiliaram na organização.
Muitas delas deixam para trás suas cidades, empregos e rotinas para se dedicar integralmente aos filhos em tratamento, enfrentando incertezas diárias com coragem e fé.
“Essas mães representam o verdadeiro significado de amor incondicional. Elas são parceiras na luta, dão força quando falta, e carregam no olhar uma coragem que nos inspira”, destacou Benildes Aureliano Firmo, vice-presidente fundador da AACCMT.
Para muitas dessas mulheres, a AACCMT é mais do que um espaço de apoio – é um refúgio emocional e uma rede de solidariedade que acolhe cada mãe como parte de uma grande família.
“É gratificante contar com esse suporte para as famílias. Sempre fomos bem recebidas e como mãe ficamos felizes com esse cuidado”, afirmou Aparecida Maura, 33 anos. Ela é mãe de Izabelly Miranda, de 3 anos, que há um ano faz tratamento contra um neuroblastoma — tipo raro de câncer. As duas se mudaram de Cáceres para Cuiabá para realizar o tratamento.
Sobre a AACCMT
A AACCMT oferece hospedagem gratuita para crianças com câncer e um acompanhante. Os atendidos vêm principalmente do interior de Mato Grosso, de outros estados, de áreas indígenas e de outros países, que precisam de tratamento em centros especializados de oncologia pediátrica em Cuiabá. De acordo com o levantamento mais recente da diretoria, ao longo de 26 anos, a AACCMT atendeu 839 crianças e realizou mais de 22 mil atendimentos.
Doações
Todas as despesas da instituição, como água, luz, telefone, alimentação, produtos de higiene e capacitação de voluntários e funcionários, são custeadas por meio de doações, projetos, eventos e campanhas. As doações podem ser feitas pelo telefone: (65) 3025-0800.
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