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“A retratação do Carrefour mostra a força do nosso agronegócio”, afirma governador

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Em defesa dos produtores, Mauro Mendes reforçou a necessidade de reciprocidade comercial.

O governador Mauro Mendes afirmou que o pedido de retratação do CEO do Carrefour na França, Alexandre Bompard, mostra a força do agronegócio brasileiro e a necessidade de respeito à produção brasileira de alimentos em relação ao mundo.

Bompard havia anunciado que o Carrefour da França não compraria mais carne do Mercosul. O governador repudiou a fala, defendeu o boicote aos produtos do Carrefour e recebeu apoio de vários produtores, empresas e segmentos ligados ao agronegócio que decidiram não vender mais ao Carrefour.

Em entrevista ao Boletim Metrópoles nesta terça-feira (26.11), Mauro Mendes enfatizou a importância do agronegócio brasileiro para suprir a demanda mundial por alimentos.

“O lamentável comentário do CEO do Carrefour gerou uma polêmica que exigiu uma resposta imediata e contundente. Felizmente, a empresa reconheceu o erro e se retratou, repondo a verdade e, acima de tudo, o respeito devido ao Brasil e ao seu agronegócio, maior fornecedor de alimentos do mundo”, disse ele.

O governador Mauro Mendes defendeu a reciprocidade comercial em resposta às críticas do CEO do Carrefour sobre a qualidade dos produtos brasileiros.

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“O tamanho da França como compradora não justifica o desrespeito à nossa carne, reconhecida mundialmente como uma das melhores. Se o Carrefour quer comprar de A, de B ou de C, ele tem todo o direito. Mas, o mesmo direito que eles têm, nós também temos de não comprar os produtos franceses”, destacou.

Mauro também enfatizou a crucial contribuição do agronegócio para a economia brasileira e o bem-estar de milhões de brasileiros.

“A nossa produção de duas safras anuais, aliada às condições climáticas favoráveis, nos garante competitividade global. Apesar das regras internacionais e da necessidade de relações comerciais recíprocas com países como a França, não aceitaremos práticas desleais que impeçam os nossos produtos de chegar ao mercado internacional. Ou seja, a livre concorrência, beneficiando o consumidor final”, completou.

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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