MATO GROSSO
“A rodovia está ótima, uma benção”, afirma comerciante que tem lanchonete às margens da MT-060 há mais de 50 anos
MATO GROSSO
Antônio Rodrigues da Silva notou melhoria após Governo do Estado investir R$ 31,6 milhões na revitalização de rodovia
O comerciante Antônio Rodrigues da Silva, que tem uma lanchonete às margens da MT-060 há 50 anos, destacou a qualidade da obra de recuperação feita pelo Governo do Estado na rodovia – principal via de acesso ao Pantanal mato-grossense, em Poconé. Na revitalização de 73,2 km, foram investidos R$ 31,6 milhões.
“A rodovia está ótima, é uma benção pura para todos nós, para mim, meus clientes e minha família”, disse.
No negócio familiar, ele vende bolos típicos cuiabanos. O estabelecimento fica próximo a Nossa Senhora do Livramento e é o ponto de parada de muitos motoristas que trafegam pela estrada, com a ajuda das filhos.
A obra foi recém-concluída pela Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra), com a revitalização de toda a extensão da rodovia, entre o entroncamento com a BR-070 e a área urbana de Poconé, trazendo mais conforto e segurança para a população que transita pela região.
“Este Governo investe na infraestrutura em todos os municípios mato-grossenses. A restauração da MT-060 vai garantir mais segurança para todos que precisam se deslocar até Poconé, que é a porta de entrada para o nosso Pantanal”, afirmou o secretário estadual de Infraestrutura, Marcelo Oliveira.
Com o maior pacote de infraestrutura do país, o Governo de Mato Grosso recuperou 3.181,39 km de asfalto nos últimos cinco anos. Já de asfalto novo foram concluídos 3.531,34 km. Nesse período também foram entregues 194 novas pontes de concreto.
A meta até 2026 é construir 5,5 mil km de asfalto novo e recuperar 4,5 mil km.



MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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