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AACCMT destaca a importância do diagnóstico precoce do câncer infantojuvenil

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Durante o mês de setembro, a Associação de Amigos da Criança com Câncer de Mato Grosso (AACCMT) promove ações e divulga informações importantes no âmbito da campanha Setembro Dourado, que tem como principal objetivo conscientizar a população sobre a importância do diagnóstico precoce do câncer infantojuvenil.

A iniciativa reforça a urgência de atenção e cuidado com os sinais e sintomas que podem indicar a presença da doença. O câncer é a primeira causa de morte por doença entre crianças e adolescentes de 1 a 19 anos no Brasil, segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA). No entanto, quando diagnosticado precocemente e tratado de forma adequada, as chances de cura podem ultrapassar 70%.

“Muitos sinais do câncer infantojuvenil podem ser confundidos com doenças comuns da infância, o que dificulta o diagnóstico precoce. Por isso é fundamental que pais, responsáveis e profissionais da saúde estejam atentos a sintomas persistentes e fora do habitual. A detecção precoce salva vidas”, destacou o Dr. Wolney Taques, médico pedriatra, cancerologista e coordenador científico do projeto Diágnóstico Precoce, da AACCMT.

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Os principais sinais de alerta incluem: dores de cabeça frequentes e com vômitos, palidez excessiva, manchas roxas pelo corpo, aumento de ínguas, febre prolongada sem causa aparente, dores ósseas, e perda de peso involuntária. Nenhum desses sinais isoladamente confirma a presença do câncer, mas eles devem ser investigados com atenção.

Sediada em Cuiabá, a associação atende crianças e adolescentes em tratamento vindos também de outras regiões de Mato Grosso. De acordo com o levantamento mais recente da diretoria, ao longo de 26 anos, a AACCMT atendeu 839 crianças e realizou mais de 22 mil atendimentos.

“O Setembro Dourado é uma campanha fundamental para nós, porque traz visibilidade a uma causa que ainda é pouco discutida: o câncer infantojuvenil. Nosso principal foco é conscientizar tanto a população quanto às autoridades, em todas as esferas. A gente sabe que cada dia conta. Por isso, é essencial que pais, professores, profissionais da saúde e gestores públicos estejam atentos aos sinais e ajam rápido”, afirmou a coordenadora técnica de Diagnóstico Precoce, da AACCMT, Perolina Cezar.

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Sobre a AACCMT
A AACCMT oferece hospedagem gratuita para crianças com câncer e um acompanhante. Os atendidos vêm principalmente do interior de Mato Grosso, de outros estados, de áreas indígenas e de outros países, que precisam de tratamento em centros especializados de oncologia pediátrica em Cuiabá.

Doações

Todas as despesas da instituição, como água, luz, telefone, alimentação, produtos de higiene e capacitação de voluntários e funcionários, são custeadas por meio de doações, projetos, eventos e campanhas. As doações podem ser feitas pelo telefone: (65) 3025-0800.

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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