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AACCMT é uma das beneficiadas do McDia Feliz 2024 e arrecadou mais de R$ 500 mil

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A 36ª edição do McDia Feliz, realizada no dia 24 de agosto deste ano, arrecadou mais de R$22,2 milhões para a saúde e beneficiará instituições de norte a sul do país. Em 2024, as 49 instituições ligadas à oncologia pediátrica receberão recursos que beneficiarão diretamente 80 projetos selecionados pelo Instituto Ronald McDonald. E a Associação de Amigos da Criança com Câncer (AACCMT) localizada em Cuiabá (MT), é uma dessas instituições que serão contempladas com a campanha 2024. A AACCMT receberá mais de R$ 500 mil.

A unidade, com 25 anos, conta hoje com 481 crianças e adolescentes assistidos ativos. O projeto apoiado pela campanha esse ano será: Projeto Serviço Social a Serviço da Vida, que tem como objetivo conhecer in loco a situação socioeconômica e cultural das famílias com crianças cadastradas e atendidas pela organização.

Ao todo, foram vendidos 28.044 mil lanches em Mato Grosso. A ação foi realizada nos municípios de Cuiabá, Lucas do Rio Verde, Sorriso, Sinop, Diamantino, São José do Rio Claro, Rondonópolis, e Nova Mutum.

“Essa união é o que faz a diferença na vida das nossas crianças. Juntos, estamos tornando um futuro mais esperançoso e cheio de possibilidades. Muito obrigado a todos, e que sigamos unidos nessa missão de salvar vidas e espalhar amor e esperança”, afirmou a coordenadora da campanha, Perolina Cezar.

“Em meio ao cenário desafiador em que vivemos, tivemos mais uma vez um McDia Feliz mágico e muito solidário em prol das nossas crianças e adolescentes com câncer. Estamos muito felizes e satisfeitos com os resultados alcançados com o sábado mais especial do ano. Parabenizamos nossa grande rede de parceiros pelo apoio e por mais uma vez nos ajudarem em nossa missão” destaca Bianca Provedel, CEO do Instituto Ronald McDonald.

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Doações Rio Grande do Sul
Para contribuir com a recuperação dos sonhos das famílias do Rio Grande do Sul, R$1,5 milhão da arrecadação do McDia Feliz 2024 também será destinada ao Movimento VemVida, que tem como prioridade as seguintes frentes:
• Segurança Alimentar: suporte básico de alimentos para famílias.
• Água Potável: garantir acesso a água potável nas moradias reestabelecidas ou novas moradias.
• Saúde: acesso e navegação de pacientes no SUS, controle de novas doenças e suporte ao restabelecimento da saúde física e mental.
• Resgate Cidadania: acesso a direitos, documentos e empoderamento das famílias. A AACCMT enviou para a região a quantia de R$ 1 por cada lanche vendido (28.044 mil).

Sobre o McDia Feliz
O McDia Feliz é o principal evento beneficente do McDonald’s e, atualmente, é uma das maiores mobilizações em prol de crianças e adolescentes no Brasil. A campanha é realizada no país desde 1988, gerando recursos para as instituições apoiadas pelo Instituto Ronald McDonald, que atuam para proporcionar mais saúde e qualidade de vida a crianças e adolescentes com câncer. Em 2018, o projeto ampliou seu impacto para beneficiar outra causa de grande importância para o país, a Educação. Desde sua primeira edição, mais de R$400 milhões já foram arrecadados pelo McDia Feliz.

Sobre a AACCMT
A AACCMT hospeda gratuitamente crianças com câncer e um acompanhante. Entre os assistidos estão crianças residentes no interior de Mato Grosso, em outros estados, em áreas indígenas e de outros países que necessitam de tratamento em centros especializados de oncologia pediátrica em Cuiabá. Conforme o último levantamento da diretoria, em 25 anos a AACCMT acompanhou 794 assistidos e realizou 19.114 atendimentos.

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Sobre o Instituto Ronald McDonald
Organização sem fins lucrativos, o Instituto Ronald McDonald há mais de 25 anos atua para promover a saúde e bem-estar de crianças e adolescentes, aumentando as chances de cura do câncer infantojuvenil. Para atingir esse objetivo, o Instituto Ronald McDonald trabalha promovendo programas ligados à capacitação de profissionais e estudantes de saúde ao diagnóstico precoce, estruturação de hospitais especializados, a hospedagem para famílias que residem longe dos hospitais, e projetos que visem a disseminação de conhecimento sobre a causa.

A ONG faz parte do sistema beneficente global Ronald McDonald House Charities (RMHC), presente em mais de 60 países, coordenando os programas globais: Casa Ronald McDonald, voltado para a hospedagem, transporte e alimentação dos pacientes; e o Programa Espaço da Família Ronald McDonald, que torna menos desgastante o dia a dia das famílias durante o tratamento. No Brasil, há ainda outros dois programas locais: Atenção Integral e Diagnóstico Precoce, com ações específicas de combate ao câncer infantojuvenil. O Instituto conta com o apoio de diversas empresas e pessoas físicas para desenvolver e manter seus programas. Saiba mais sobre os programas e as instituições beneficiadas em www.institutoronald.org.br.

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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