MATO GROSSO
Abril Azul: Promovendo a conscientização sobre o autismo em Mato Grosso
MATO GROSSO
Como primeira-dama do Estado de Mato Grosso, tenho a honra e o compromisso de levantar a bandeira da inclusão e da conscientização em relação ao autismo, especialmente neste mês de abril, dedicado a essa causa tão importante.
O “Abril Azul” não apenas nos lembra da necessidade de compreender e apoiar as pessoas no espectro autista, mas também nos inspira a agir em prol de uma sociedade verdadeiramente inclusiva e respeitosa.
Uma das iniciativas que defendemos veementemente é a implantação da Carteira de Identificação do Autista. Esta carteira, distribuída gratuitamente, não só garante os direitos das pessoas com autismo, mas também oferece uma maneira eficaz de identificá-las em situações cotidianas.
Sabemos que muitas vezes é difícil perceber à primeira vista que alguém é autista, e essa barreira pode prejudicar seu acesso a atendimentos prioritários e a serviços aos quais têm direito. A carteirinha não só simplifica o dia a dia dessas pessoas, mas também as torna mais acessíveis à sociedade.
Estamos empenhados na emissão de carteirinhas para pessoas com autismo. Até o momento, já foram cadastradas cerca de 6 mil pessoas, e o serviço continua a todo vapor. Essas carteirinhas desempenham um papel crucial ao facilitar a interação social e garantir que as necessidades dessas pessoas sejam respeitadas e atendidas.
Outro projeto fundamental é o “Autismo na Escola”, desenvolvido em parceria com a Secretaria de Estado de Educação (Seduc), com o valioso apoio da Dra. Érica Rezende e seu filho, Dr. Enã Rezende, ambos defensores incansáveis da causa do autismo. Graças a eles, uma cartilha foi elaborada e implantada nas escolas estaduais, e em breve também estará disponível nas escolas municipais.
Essa iniciativa visa sensibilizar educadores e colegas de classe, promovendo um ambiente escolar mais acolhedor e inclusivo para os alunos autistas.Acreditamos firmemente que as pessoas com autismo merecem estar plenamente inseridas na sociedade.
Com esse propósito em mente, em parceria com a senadora Margareth Buzetti e a Secretaria de Estado de Assistência Social e Cidadania (Setasc) e com a colaboração do Cuiabá Esporte Clube, conseguimos reservar um espaço na Arena Pantanal para que pessoas autistas possam desfrutar dos jogos com total conforto, na companhia de um responsável. Em 2023, foram sorteadas 144 pessoas para participar desses eventos, e em breve retomaremos os sorteios.
E não poderia deixar de mencionar a importante inauguração da Sala Sensorial, realizada em 2021, no Centro de Reabilitação Integral Dom Aquino Corrêa (Cridac). Esta sala é um espaço dedicado ao conforto e ao estímulo sensorial de pessoas com autismo, proporcionando-lhes um ambiente acolhedor e terapêutico.
Neste “Abril Azul”, reitero meu compromisso e minha determinação em promover uma sociedade mais inclusiva e empática, onde todas as pessoas, independentemente de suas diferenças, sejam valorizadas e respeitadas. Juntos, podemos construir um mundo onde o autismo não seja apenas compreendido, mas celebrado por sua diversidade e singularidade.
Virginia Mendes é economista, empresária e primeira-dama de MT.


MATO GROSSO
Débora Guerra defende saúde como eixo da sustentabilidade na Amazônia: “A formação médica precisa estar enraizada no território”

Com a proximidade da COP 30, a Amazônia se torna, mais do que nunca, protagonista nos debates globais sobre clima, sustentabilidade e justiça social. Para Débora Guerra, CEO da Trivento Educação, instituição presente há mais de oito anos em Altamira (PA), esse cenário exige um novo olhar sobre a formação médica. “A saúde precisa ser compreendida como parte do ecossistema amazônico, e não apenas como um serviço”, afirma.
Débora destaca que a Trivento atua com um currículo médico voltado para as especificidades da região. “Trabalhamos com temas como doenças tropicais, saúde indígena, medicina de emergência e telemedicina. A ideia é que o estudante compreenda a realidade da Amazônia e atue dentro dela, criando vínculos com a população e enfrentando os desafios locais com conhecimento e sensibilidade cultural”, ressalta.
Para além da formação acadêmica, a proposta da Trivento busca consolidar programas de residência e estágios na própria região, incentivando os futuros médicos a permanecerem no território após a graduação. “A carência de profissionais especializados é um problema histórico em cidades como Altamira e em todo o Xingu. Formar médicos que compreendam as condições de vida locais é estratégico para transformar esse cenário”, enfatiza Guerra.
Débora também defende o incentivo à interdisciplinaridade e ao trabalho em rede, fundamentais para o atendimento em áreas de difícil acesso. “O médico amazônico muitas vezes atua em contextos extremos, com poucos recursos e em articulação com equipes multiprofissionais. Por isso, nossa formação é integral, adaptada às realidades e aliada a políticas de valorização profissional”, explica.
Em diálogo com a COP 30, Débora propõe uma agenda que reconheça a saúde como parte essencial das dinâmicas socioambientais. “A saúde é determinante e consequência do meio ambiente. A degradação ambiental impacta diretamente a vida de indígenas, ribeirinhos e populações vulneráveis”, diz. A proposta da Trivento inclui investir em pesquisas interdisciplinares, com base científica robusta, e defender políticas públicas que integrem saúde, meio ambiente e desenvolvimento sustentável.
Entre as propostas, estão a ampliação do uso de energias renováveis, a telemedicina como ponte entre Altamira e grandes centros médicos, e modelos de atenção primária que respeitem o contexto cultural e territorial. “Não é apenas sobre levar atendimento, mas sobre como esse atendimento se dá, com respeito ao modo de vida local e menor impacto ambiental”, ressalta.
Débora reforça que a Amazônia precisa ser ouvida nos fóruns multilaterais. “A perspectiva amazônica tem que ser reconhecida como central no debate global sobre saúde e clima. E isso só é possível com protagonismo das comunidades locais, que carregam saberes fundamentais para a construção de soluções sustentáveis”, pontua.
A formação médica contextualizada é um passo decisivo rumo a um futuro em que saúde, ambiente e justiça social caminhem juntos. “A Amazônia não é um obstáculo, é uma potência. E formar médicos que enxerguem isso é transformar o cuidado em instrumento de desenvolvimento”, finaliza.
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