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Academia de Polícia Militar Costa Verde recepciona 34 novos alunos para cursos de formação

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A Polícia Militar do Estado de Mato Grosso realizou, na manhã desta sexta-feira (14.07), solenidade alusiva à entrada dos alunos do 22º Curso de Formação de Oficiais (CFO) e do 2º Curso de Adaptação de Oficiais de Saúde (CAOS), na Academia Costa Verde, em Várzea Grande. Ao todo, 29 alunos farão parte da turma do COF e cinco do CAOS, todos convocados pelo último concurso realizado pelo Governo do Estado.

O coordenador da Academia Costa Verde, tenente-coronel Anderson Luiz do Prado, destaca que o Curso de Formação de Oficiais terá duração de dois anos, enquanto o Curso de Adaptação de Oficiais de Saúde será de sete meses e que essa é uma fase muito importante na vida dos alunos e uma oportunidade única nas carreiras militares.

“Realizamos a entrada dos novos cadetes pelos portões da Academia de Polícia Militar Costa Verde que representa a afirmação de continuidade das tradições militares. A unidade busca ser referência no que tange ao ensino da praça policial militar, por isso vem se aperfeiçoando para elevar o nível de qualidade”, ressaltou.

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O tenente-coronel Prado reforça que o curso tem ainda por objetivo o aprimoramento doutrinário, filosófico, humanístico e decisório dos oficiais alunos ao nível estratégico de doutoramento em Segurança Pública.

“Essa solenidade tem um significado muito especial. Ao ingressar pelos portões da academia, os novos cadetes estão reafirmando um desejo inabalável de abraçar com ardor uma profissão caracterizada pela honra de servir e proteger, além do orgulho de cultuar os valores, as raízes históricas e as tradições da Polícia Militar.

O comandante-geral da Polícia Militar, coronel Alexandre Corrêa Mendes, frisou o comprometimento da instituição em preparar e capacitar os policiais militares do Estado acerca de inúmeros desafios da profissão. Além disso, Mendes destacou os inúmeros investimentos por parte do Governo do Estado com a entrega de viaturas, equipamentos e armamentos dos militares.

“Os alunos terão tempo necessário para saírem oficiais muito bem preparados para garantirem um trabalho de qualidade na Segurança Pública. Esses militares serão muito cobrados para terem excelência, comprometimento e ética no exercício da profissão. A Polícia Militar de Mato Grosso é uma das mais qualificadas e equipadas, sendo uma instituição refência no país”.

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Durante a cerimônia, o senador por Mato Grosso, Jayme Campos, relembrou um pouco da história enquanto chefe do Poder Executivo Estadual para aquisição do terreno e construção do prédio da Academia Costa Verde. “É gratificante ver o resultado do nosso trabalho depois de muitos anos e uma honra ter o Governo do Estado como nosso aliado, que sempre se preocupou e investiu na Segurança Pública”, discursou.

O deputado federal e ex-comandante-geral da Polícia Militar, coronel Assis, que também participou da solenidade alusiva à entrada dos alunos na Academia Costa Verde, enalteceu atual gestão estadual e do Comando Geral para início de novas turmas. “Fui aluno dessa academia e me enche de orgulho ver uma turma iniciando. Me fez lembrar que o caminho não foi fácil, mas com garra e determinação superei todos os desafios. Esse dia marca o compromisso e respeito dos nossos gestores”, finalizou.

Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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