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Ação integrada prende cinco pessoas e apreende 90 quilos de drogas em Rosário Oeste

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Trabalho integrado entre equipes do 7º Batalhão de Polícia Militar e Grupo Especial de Fronteira (Gefron) resultou na apreensão de 90 quilos de substâncias análogas à cocaína, na noite deste domingo (04.06), em Rosário Oeste. Na ação, cinco homens foram presos em flagrante e quatro veículos foram apreendidos.

Conforme o boletim de ocorrência, a equipe do 7º BPM recebeu informações do Gefron sobre veículos que estariam transportando materiais ilícitos, na estrada rural conhecida como “Vaca Mocha”. Os policiais militares se deslocaram e encontraram três carros em comboio, sendo realizada abordagem a dois carros. O terceiro fugiu por rumo ignorado.

No primeiro carro, um Renault Duster com dois homens, foi identificado um fundo falso no assoalho do veículo e vários compartimentos ocultos. Já com o segundo carro, uma Fiat Strada ocupada por um homem, um rádio comunicador integrado ao veículo, sem nenhum documento de autorização para funcionamento, foi encontrado. Diante da suspeita, os carros e os três suspeitos foram conduzidos à sede do Batalhão para averiguações.

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Em andamento as diligências, a equipe do Gefron indicou que um veículo Fiat Toro estaria dando apoio aos suspeitos conduzidos anteriormente. Os policiais continuaram as buscas e abordaram o veículo. O condutor demonstrou nervosismo e afirmou que estaria vindo de Cáceres, com destino a Cuiabá, junto com os outros suspeitos.

No mesmo momento, a equipe do 7º BPM recebeu denúncias de populares sobre um veículo Renault Sandero em suspeita ,próximo de uma fazenda, na mesma região. De imediato, os policiais se encaminharam para o local indicado e abordagem o condutor do carro, que, nervoso, disse que o automóvel estava parado devido a problemas mecânicos.

Diante da situação suspeita, a equipe do Gefron foi acionada e compareceu ao local com cães farejadores do Canilfron. Em busca minuciosa, foi identificado um fundo falso no veículo, onde foram encontrados aproximadamente 100 tabletes de entorpecentes, entre pasta base e cloridrato de cocaína, totalizando 90 quilos de drogas.

Questionado, o suspeito afirmou ter ligação com os outros criminosos detidos anteriormente e que as drogas estavam sendo transportadas para Cuiabá.

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Diante do flagrante, todo o material foi encaminhado para a sede do 7º Batalhão de PM e os cinco suspeitos receberam voz de prisão em flagrante por formação de quadrilha e tráfico ilícito de drogas.

Disque-denúncia

A sociedade pode contribuir com as ações da Polícia Militar de qualquer cidade do Estado, sem precisar se identificar, por meio do 190, ou disque-denúncia 0800.065.3939.

Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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