Search
Close this search box.
CUIABÁ

MATO GROSSO

Acima da média nacional, PIB per capita de Mato Grosso é o 2º maior do Brasil

Publicados

MATO GROSSO

Mato Grosso é o segundo estado brasileiro com maior Produto Interno Bruto (PIB) per capita, em 2021, com a média de R$ 65.426,10 por habitante, acima da média nacional, de R$ 42.247,52. Isso corresponde à toda a riqueza gerada pela unidade federativa dividida pelo número de habitantes. As informações são das Contas Regionais divulgadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), na sexta-feira (17.11).

Em relação ao levantamento anterior, referente ao PIB de 2020, Mato Grosso subiu uma posição, ultrapassando São Paulo e ficando atrás apenas do Distrito Federal.

Segundo dados do IBGE, em 2002, Mato Grosso tinha uma participação de 0,86% no Valor Agregado Bruto (VAB) do Brasil, ou seja, o valor que cada setor econômico soma no valor final de tudo o que foi produzido no estado. Essa participação aumentou ao longo dos anos, atingindo 1,55% em 2021.

“O aumento dessa participação aumentou significativamente ao longo do período analisado, indicando um crescimento econômico relativo em relação ao restante do país. Houve flutuações anuais, mas a tendência geral foi de crescimento. Mas isso indica que nosso Estado está numa crescente melhora econômica e tenho certeza de que os resultados futuros do PIB de 2022 e 2023 vão nos colocar num caminho ainda maior. Mato Grosso tem crescido acima da média nacional”, comentou o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, César Miranda.

Leia Também:  Beto Dois a Um garante apoio a Mauro Mendes na AL e defesa de setores como cultura e esportes

Crescimento consecutivo

Pelo segundo ano consecutivo, o PIB de Mato Grosso cresceu e o estado avançou no ranking nacional, devido ao ganho relativo da agropecuária. Agora, o Estado ocupa agora a 11ª posição entre os estados brasileiros.

De 2002 a 2021, o PIB de Mato Grosso em volume teve a segunda maior variação positiva, de 4,5% ao ano, enquanto o PIB em volume do Brasil teve aumento médio de 2,1% ao ano. Tocantins aparece com a maior variação positiva, de 4,7%. Com isso, no período de 19 anos, o Estado subiu quatro posições na participação percentual no PIB brasileiro passando de 15º para a 11ª colocação.

“Mato Grosso mostrou um aumento consistente na variação em volume do PIB nos anos anteriores (2,0% em 2018, 1,9% em 2019 e 2,3% em 2020), e em 2021 esse crescimento foi ainda mais notável, atingindo 2,6%%. O estado experimentou um crescimento notável em sua variação acumulada do PIB ao longo do período de 2002 a 2021, aumentando de 1,3% para 2,6%. A média anual de crescimento do PIB de Mato Grosso ao longo desses 19 anos foi de 4,5%, segunda melhor média nacional, atrás apenas de Tocantins (4,7%)”, concluiu o secretário.

Leia Também:  VÍDEO: Mãe e filha foram baleadas durante assalto em Fortaleza. a jovem de 21 anos foi atingida com um tiro nas costas e a mãe dela levou um tiro de raspão no pescoço:

Fonte: Governo MT – MT

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

MATO GROSSO

Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Publicados

em

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

Leia Também:  Secretário de Educação de MT é alvo de críticas de deputados durante sessão na AL

A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

Leia Também:  Governo de MT dá ordem de serviço para recuperação imediata da BR-163

Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

CUIABÁ

VÁRZEA GRANDE

MATO GROSSO

POLÍCIA

MAIS LIDAS DA SEMANA