O presidente da Assembleia Legislativa (ALMT), Eduardo Botelho (União), praticamente consolidou o apoio do arco de aliança do governo Mauro Mendes (União) à sua pré-candidatura a prefeito de Cuiabá neste ano. Com a sinalização positiva do Republicanos em apoiá-lo, já são 5 partidos que já declararam respaldo ao parlamentar.

No caso do Republicanos, que tem como principal líder o vicegovernador Otaviano Pivetta, a consolidação do apoio precisa apenas de ser aprovada oficialmente em reunião da cúpula estadual da legenda. A reportagem conversou com interlocutores do Paiaguás, que confirmaram que a sigla já está acertada em apoiar Botelho. Tanto que Pivetta esteve reunião com Botelho no fim de semana em Chapada dos Guimarães, juntamente com lideranças do PP. Pivetta e Botelho conversaram sobre a disputa eleitoral e o parlamentar chegou a ouvir conselhos de Pivetta.

Oficialmente, o Republicanos só anunciará apoio após a reunião oficial da cúpula estadual. Contudo, o assunto já é pacificado no meio político, tanto que o pré-candidato pelo PL, deputado federal Abilio Brunini, admitiu que o Republicanos e outros partidos estão apoiando Botelho por conta do governador Mauro Mendes, que realmente abraçou a campanha do correligionário.

Além do Republicanos, Botelho já tem apoio do PP, PSB e PRD, além do próprio União Brasil, somando 5 candidaturas. Já outros partidos da base de Mauro Mendes, que não estarão com Botelho, é por conta das candidaturas próprias, como o MDB de Cuiabá, que tem no comando o grupo do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB).

Diante disso, Botelho descartou qualquer aliança com a sigla, por defender realizar uma campanha de oposição. Apesar disso, parte das lideranças do MDB apoiará Botelho, como o caso da deputada estadual Janaina Riva e do cacique Carlos Bezerra.

Ambos têm base na capital. Já em relação ao PSD do ministro da Agricultura Carlos Fávaro, a sigla estará compondo a chapa da Federação PT, PV e PCdoB, porém, parte de suas lideranças estarão com Botelho. Diante do apoio da maioria dos partidos da base do governo Mauro Mendes, Botelho já afirmou que não pretende ter um palanque que ultrapasse uma dezena de siglas.