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Alta Floresta e São Félix do Araguaia sediam Jogos Escolares e Jogos Estudantis Mato-grossenses

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As próximas etapas regionais dos Jogos Escolares e dos Jogos Estudantis de Seleções Mato-grossenses começam nesta sexta (21.06) e seguem até a próxima quarta-feira (26.06), em Alta Floresta e em São Félix do Araguaia. Nos eventos realizados simultaneamente, os municípios recebem os estudantes das regiões Norte e Nordeste (respectivamente), que disputam as competições promovidas pela Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel-MT).

A abertura oficial da fase regional Norte será realizada nesta sexta-feira, às 20h, no Ginásio de Esportes Geraldo Ramos “Pezão”, em Alta Floresta. Na mesma data, às 19h30, a solenidade de abertura na região Nordeste ocorre no Estádio Municipal Arena Araguaia, em São Félix do Araguaia.

Nas duas etapas regionais, as competições envolvem as modalidades coletivas de basquetebol, futsal, handebol e voleibol e contam com equipes masculinas e femininas. Estudantes de 12 a 14 anos participam dos Jogos Escolares e os da faixa etária de 15 a 17 anos disputam os Jogos Estudantis de Seleções.

Em Alta Floresta (a 800 km de Cuiabá), serão quase 1500 participantes representando os municípios de Alta Floresta, Apiacás, Carlinda, Colíder, Guarantã do Norte, Itaúba, Marcelândia, Matupá, Nova Bandeirantes, Nova Canaã do Norte, Nova Monte Verde, Nova Santa Helena, Novo Mundo, Paranaíta, Peixoto de Azevedo e Terra Nova do Norte.

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Na região Norte estarão competindo 59 equipes nos Jogos Escolares e, outras 68 seleções municipais, nos Jogos Estudantis. As partidas serão realizadas em diferentes espaços esportivos: ginásio Geraldo Ramos “Pezão”, ginásio Chico Da Brahma, ginásio da Amorib, ginásio Pirnadi/Fundação Servir, e nos ginásios das escolas JVC, Jardim das Flores e Vilma Dias.

Já em São Félix do Araguaia (a 1100 km de Cuiabá), o evento esportivo reúne cerca de 600 participantes, que representam os municípios de Confresa, Luciara, Porto Alegre do Norte, Santa Terezinha, São Félix do Araguaia, São José do Xingu e Vila Rica.

As competições na região esportiva Nordeste contam com 25 equipes nos Jogos Escolares e mais 28 seleções municipais nos Jogos Estudantis. As disputas acontecem no Ginásio de Esportes Municipal e nas quadras das Escolas Estaduais Professora Hilda Rocha Souza e Juracy Lima.

As equipes e seleções disputam os títulos de campeãs regionais para garantir vaga em suas respectivas etapas estaduais, que serão realizadas no mês de julho.

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Os Jogos Escolares e dos Jogos Estudantis Mato-grossenses são realizados pela Secel-MT, em parceria com os municípios-sedes e apoio da Secretaria de Estado de Educação (Seduc-MT).

Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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