MATO GROSSO
Alunos de 42 escolas estaduais da região de Cáceres trabalham Cultura de Paz
MATO GROSSO
Alunos de 42 unidades de ensino da rede estadual da Diretoria Regional de Educação pólo de Cáceres, trabalharam valores, atitudes, modos de comportamento e de vida que rejeitam a violência, disseminando a Cultura de Paz nas escolas. As atividades aconteceram no decorrer das últimas semanas do mês de abril. O projeto é uma iniciativa do Núcleo de Mediação Escolar (NME) e da Superintendência de Relacionamento Escolar (SURE) da Secretaria de Estado de Educação (Seduc).
O diretor Sandro Charnoski, da Escola Estadual Nossa Senhora de Fátima, em Araputanga, contou que a comunidade escolar realizou atividades com todas as turmas da unidade nos três turnos. Segundo ele, os estudantes ficaram sob orientação dos professores e líderes para realizar as atividades interativas. “Cada turma foi coordenada por um professor que ficou responsável pelo desenvolvimento das ações e registro das atividades. Os professores dividiram os trabalhos com a elaboração de murais, confecção de cartazes, produção de textos, análise de dados e acolhimento aos estudantes”, explicou.
Para a coordenadora de Gestão Escolar e de Rede do polo de Cáceres, Luciane Miranda Faria, o trabalho desenvolvido nas unidades resultou em um saldo positivo para todos envolvidos no projeto. “Nós enquanto profissionais estamos muito satisfeitos com os resultados que as escolas têm encaminhado através dos registros e relatórios. Trabalhar nessa perspectiva é extremamente importante para estabelecer entre os pares uma relação de integração, de tolerância, de amizade e de conservação da cultura do respeito”, contou.
Patrícia Carvalho, líder do Núcleo de Mediação da Seduc, disse que a ação vem ao encontro com a movimentação já realizada pela secretaria, que visa transformar as unidades escolares em um ambiente mais seguro e propenso a paz, onde as ações contínuas e rotineiras fortalecem o aprendizado dessas crianças e adolescentes”,finalizou.
Wesllen ressaltou a importância do acompanhamento psicológico na comunidade escolar, que tem como objetivo orientar os estudantes.
A Cultura de Paz é formada por um conjunto de ações que abrangem os cinco campos dentro da mediação escolar: valores humanos; educação para direitos humanos; mediação de conflitos e práticas restaurativas. As questões são ligadas às vivências e convivências escolares. Quanto mais a escola conseguir realizar atividades desses cinco campos, mais estará trabalhando o tema e contribuindo para a pacificação no ambiente escolar.
Fonte: Governo MT – MT


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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