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Alunos do curso de programador da Seciteci apresentam soluções tecnológicas em feira de software

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Formandos do curso de programador de Sistemas (FicDev), oferecido pelo Governo de Mato Grosso, participam, neste sábado (07.10), da Feira de Software que ocorre das 10h às 19h, no Shopping Estação, com acesso gratuito.  Na ocasião, os estudantes vão apresentar os programas desenvolvidos durante o curso com o objetivo de superar desafios da administração pública.

Durante o evento, os alunos terão a oportunidade de mostrar seus trabalhos para especialistas avaliadores da Empresa Mato-grossense de Tecnologia da Informação (MTI) e público em geral. Essa é uma das etapas que antecedem a conclusão do curso, iniciado ainda nos primeiros meses de 2023.

A feira servirá não apenas para apresentar os talentos, como também para marcar a reta final para a conclusão do Programa de Formação de Profissionais de Alta Performance, desenvolvido pela Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Seciteci).

Em parceria com a Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat), os estudantes tiveram a oportunidade de concluir a formação em linguagens Java, Genexus, Nodejs e React, com foco nas chamadas ‘profissões do futuro’.

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O coordenador-geral do curso de Programador de Sistemas (FicDev), Robson Gomes De Melo, afirma que o evento será fundamental para divulgar à comunidade o desempenho dos alunos, bem como tudo aquilo que vem sendo desenvolvido durante o período de formação.

”Nós fizemos uma seleção de problemas vivenciados em algumas das secretarias do Estado e delegamos essas atividades para que esses estudantes pudessem desenvolver soluções tecnológicas para problemas reais e eles agora vão fazer a apresentação dessas soluções desenvolvidas durante essa feira”, afirma o coordenador.

Ainda segundo o coordenador, após a etapa de avaliação, a classificação será realizada pela banca de especialistas a partir de indicadores. O público presente também poderá indicar quais sistemas são mais eficientes, de acordo com cada proposta.

Entre os temas dos softwares desenvolvidos pelos formandos estão: gestão de veículos, gestão hospitalar, gestão de armas e boletim de ocorrência. Ainda há outros tópicos levantados a partir de três grandes Secretarias de Estado, como a da Saúde, Educação e Segurança Pública.

Após a realização da feira, os estudantes se preparam para a formatura do curso, que ocorre já na próxima quarta-feira (11.10). Ao todo 190 alunos vão concluir a formação. Desse número, 50 serão selecionados para estagiar durante um ano em setores estratégicos do Governo do Estado, com bolsa mensal de R$ 6 mil. O objetivo do estágio é desenvolver soluções tecnológicas para possibilitar maior eficiência na gestão pública.

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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