MATO GROSSO
Alunos do Programa SER Família Criança participam de desfile em Poconé
MATO GROSSO
O Programa SER Família Criança é gerido pela Secretaria de Assistência Social e Cidadania (Setasc), por meio da equipe técnica da Secretaria Adjunta de Programa e Projetos Especiais e Atenção à Família (Sappeaf), e conta com a parceria do município de Poconé, que doou o terreno para a construção e contribui com parte do custo de manutenção, bem como é responsável pela execução do programa.
A secretária adjunta da Sappeaf, Juliane Maciel, ressaltou que a participação das crianças no desfile vai ao encontro da proposta do programa.
“Inserir as crianças do SER Família Criança no desfile de 7 de Setembro, de comemoração da independência do país, é de grande valia, pois ensina a importância do patriotismo, da defesa da pátria e da honra. Tudo isso ajuda com que elas cresçam com esse costume, com essa visão. E isso vem ao encontro do que é a proposta do Programa, que é de dar condições educacionais, físicas e psicológicas para que essas crianças trilhem um caminho de prosperidade e de qualidade em suas vidas”, completou.
A professora Juracy Pereira Leite, coordenadora municipal do Programa SER Família Criança, falou sobre a participação do Programa, pela primeira vez, no Desfile de 7 de Setembro.
“Nós fomos convidados para participar de uma data tão especial e esse é o primeiro desfile do primeiro programa no Estado, pois somos piloto, graças a nossa primeira-dama Virginia que escolheu o município de Poconé. Nós somos muito gratos a ela, junto com a parceira do município. Nossas crianças vieram demonstrando todas as atividades desenvolvidas: o balé, a arte, a música, a capoeira, a estimulação cognitiva. Os pais estão muito felizes com o programa e é muito emocionante ver o brilho nos olhos das nossas crianças, que estão tendo a oportunidade participar pela primeira vez de um desfile cívico”, contou.
Com um investimento de aproximadamente R$ 7 milhões por ano pelo Governo de Mato Grosso, o programa SER Família Criança proporciona aos alunos as seguintes atividades, em regime de contraturno: oficinas lúdicas, cognitivas, esportivas e culturais, bem como os serviços socioassistenciais, socioculturais, socioeducativos e psicológicos para crianças em situação de vulnerabilidade e alto risco social, auxiliando-os na superação de tais fatores.
Para a primeira-dama e secretária de Assistência Social, Emprego e Renda de Poconé, Joelma Gomes, foi emocionante ver os primeiros frutos do Programa SER Família Criança desfilando no 7 de setembro.
“É muito emocionante a gente já poder ver os frutos do Programa SER Família Criança, tão cedo, tão rápido. É sinal de que nossas crianças mereciam mesmo isso. Só temos que agradecer a nossa primeira-dama do Estado, Virginia Mendes, que sonhou, idealizou e promoveu cada momento de oportunidade para hoje eles estarem aí, distribuindo alegria e mostrando o aprendizado, a evolução que tiveram as crianças vulneráveis do município de Poconé. É gratificante para uma gestora da pasta da assistência social, para um prefeito de município, poder ver tantas crianças mostrando os seus talentos. E com o empenho da Setasc, da secretária Grasi Bugalho, e da primeira-dama Virginia, temos buscado ampliar esse atendimento, e com a graça de Deus nós vamos conseguir”, enfatizou.
O Programa SER Família Criança atende crianças com idade entre 04 e 12 anos e em situação de vulnerabilidade. A unidade existente em Poconé é considerada piloto, já que o projeto é de que outras unidades sejam construídas em outros municípios de Mato Grosso.
Todos os alunos recebem as refeições em cada turno, além de uniformes, tanto para aulas de reforço escolar quanto para participação das atividades esportivas e culturais.
Para Marileide Arruda Leite, avó de uma das alunas do SER Família Criança, o projeto é muito importante para o município de Poconé.
“O programa está sendo muito bom pra minha neta. Estão de parabéns a primeira-dama do Estado, Virginia Mendes, e a primeira-dama do município. Poconé precisa de um programa como esse. Nós temos muitas crianças que precisam desse apoio para chegar em um certo patamar de poder viver uma vida social maravilhosa. Posso falar pela população de Poconé, estamos muito contentes. As nossas crianças estão indo pra lá e está sendo maravilhoso para toda a família poconeana. Eu estou aqui para agradecer”, afirmou.
Luciane Marques, mãe da Caterine Luzia, de 8 anos, também ressaltou a importância do programa SER Família Criança para o município de Poconé.
“Esse programa é importante para o entrosamento da sociedade com a Gestão, e por estar buscando esse resgate as crianças de lugares que podiam ir, lugares indevidos, e fortalece o sentimento familiar. Hoje ela faz balé, estimulação cognitiva, participa da parte esportiva do programa. Ela adora. Tudo isso é ótimo. Você sente que seu filho está sendo bem acolhido”, concluiu.
Fonte: Governo MT – MT


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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