MATO GROSSO
Alunos do projeto PM Júnior conhecem sede do Comando Geral e unidades especializadas
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O comandante-geral da Polícia Militar, coronel Alexandre Corrêa Mendes, recebeu, na tarde desta quarta-feira (26.10), a visita de 28 alunos, com idades entre 11 a 16 anos, que integram o projeto PM Júnior, do município de Comodoro (639 km de Cuiabá). Há dois meses o projeto proporciona disciplina, atividades físicas e conhecimentos militares.
Aos alunos, o comandante contou um pouco da sua trajetória na Polícia Militar, sendo o coronel mais antigo na ativa, e parabenizou a participação, empenho e dedicação dos estudantes. Ainda, falou sobre a importância de ter educação, disciplina e respeito para a formação acadêmica e profissional dos adolescentes.
“Independente da profissão que queiram seguir, sem educação e estudos não chegamos em lugar nenhum. Respeitem seus pais, professores e amigos. Se dediquem ao máximo do projeto, pois tenho certeza que isso irá contribuir muito na vida de vocês”, discursou.
A estudante do 9º ano Thaiany Hapuque, de 15 anos, que já participou do projeto militar Bombeiros do Futuro, afirmou que aprende muito com as doutrinas militares. “O projeto ensina muito sobre disciplina, respeito e sabedoria, e é gratificante ter a oportunidade de participar agora do PM Júnior. Cada dia é um aprendizado diferente, e estou gostando de poder fazer parte, principalmente quando tenho a oportunidade de apresentar a tropa para os comandantes”, declarou.
O aluno do 1º ano Willian Alves, de 16 anos, que também participa do projeto, afirmou que quer ser policial militar. Essa é primeira vez que ele tem contato com a educação militar. “Eu entrei no projeto por incentivo de um amigo e partir daí eu já sei que quero ser policial quando for maior de idade”, afirmou.
O professor e pai de um dos alunos do projeto, José de Oliveira Falcão, destacou que o comportamento do filho José Henrique Machado Falcao, de 11 anos, melhorou ainda mais desde que o filho passou a ter contato com o projeto.
“Ele passou a ter mais responsabilidade e dedicação com as próprias coisas, com os estudos, melhorando as notas. Então, só tenho agradecer a Polícia Militar e os parceiros pelo empenho do projeto”.
Ainda durante o dia, os alunos tiverem a oportunidade de conhecer a sede do Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar (Bope), que é referência nacional no país, e do Batalhão de Rondas Ostensivas Tático Móvel (Rotam).
O coordenador do projeto, 2º sargento Franco, destacou que as visitas foram importantes para que eles pudesse conhecer um pouco da rotina, dos treinamentos e armamentos utilizados pelos policiais militares.
Franco explicou ainda que, durante o projeto, os alunos participam de palestras, oficinas e atividades físicas. O programa busca, ainda, contribuir para o fortalecimento da cultura da paz e a construção de uma sociedade mais responsável.
“Para participar, os alunos foram aprovados em um processo seletivo e, dessa forma, eles se interessam mais pelos estudos e criam responsabilidade para integrar a turma. No próximo ano teremos um novo edital e mais vagas para ofertar”, pontuou.
Fonte: GOV MT


MATO GROSSO
Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.
De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.
Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.
“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.
Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.
O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.
“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.
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