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AMM e TCE reúnem prefeitos eleitos e reeleitos para seminário sobre transição de mandato

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Para auxiliar prefeitos eleitos, reeleitos e suas equipes no processo de transição de governo de maneira eficiente, segura e transparente, a Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM) iniciou, nesta quarta-feira (30), um seminário técnico focado no encerramento de mandato. O evento, realizado em parceria com o Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso (TCE/MT), conta com cerca de 500 participantes, tanto de forma presencial quanto online.

Na abertura do seminário, o presidente da AMM e prefeito de Primavera do Leste, Leonardo Bortolin, enfatizou a importância de um diálogo amplo entre gestores municipais e as equipes das prefeituras, com o objetivo de garantir uma transição organizada para a nova administração, que assume em janeiro. “O sucesso na transição de mandato se dá por meio de uma troca pacífica e transparente, baseada em dados que reflitam a realidade do município. Assim, a nova equipe pode se familiarizar com a situação atual e planejar os próximos quatro anos de maneira segura e legítima”, destacou Bortolin, que será um dos palestrantes do evento na programação desta quinta-feira (31).

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O presidente do TCE/MT, conselheiro Sérgio Ricardo, reforçou o compromisso do Tribunal em apoiar os municípios e incentivou os gestores a estreitar os laços com o órgão a partir do próximo ano. Ele também ressaltou a importância de formar uma equipe técnica capacitada para administrar os municípios. “Invistam em um time preparado para uma gestão eficaz, próspera e com resultados, com contas aprovadas pelo Tribunal”, aconselhou.

A prefeita eleita de Várzea Grande, Flávia Moretti, representando os gestores, ressaltou o valor do seminário como uma ferramenta essencial para orientar os prefeitos e suas equipes. “Participar desse evento é fundamental. Todos os presentes estão aqui para garantir uma gestão correta e comprometida com o serviço público”, afirmou.

Programação do Seminário

O ciclo de palestras é liderado pelas equipes técnicas da AMM e do TCE, parceiros em diversos seminários realizados pela associação ao longo do ano. Nesta quarta-feira, a programação abordou temas cruciais como compras públicas, fundamentos para a transição de mandato, responsabilidade fiscal e eventos contábeis.

Para a quinta-feira, o seminário inclui palestras sobre o Aplic para o encerramento de exercício, receitas municipais e orientações para os primeiros passos de uma gestão eficiente. Os temas foram selecionados para atender às principais demandas dos gestores e fornecer o suporte necessário para o encerramento de mandato.

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Preço do suíno vivo cai 15% em um mês e produtores acendem alerta

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O bom momento vivido na suinocultura no primeiro bimestre do ano durou pouco, e nas últimas quatro semanas os suinocultores Mato-grossenses viram a situação mudar repentinamente com a desvalorização do animal vivo e a alta do milho, um dos principais componentes da alimentação dos animais, e com grande impacto no custo de produção.

De acordo com a Bolsa de Suínos de Mato Grosso, realizada semanalmente pela Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat), após atingir o pico em 24 de fevereiro, com preço de R$ 8,70 o quilo do suíno vivo, o valor despencou nas últimas quatro semanas e fechou nesta quinta-feira (20.03) em R$ 7,45 kg, queda de aproximadamente 15% em menos de um mês.

O presidente da Acrismat, Frederico Tanure Filho, explica que a queda no valor é em decorrência da demanda interna fraca, e da oferta de animais acima da demanda dos frigoríficos.

“Alguns fatores podem contribuir para a queda no consumo da proteína no mercado interno, o período da quaresma pode ser uma delas, assim como um endividamento da população nesse início de ano. A oferta superior de animais em relação à demanda dos frigoríficos também impacta no valor, esperamos nas próximas semanas equilibrar essa balança”, pontua.

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Os seguidos aumentos nos preços do milho também têm preocupado o setor suinícola no estado quanto à margem da atividade. De acordo com dados do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária o preço do grão em 21 de fevereiro era de R$ 62,48 a saca de 60 kg, na cotação mais recente, de 20 de março o valor médio para Mato Grosso estava em R$ 71,32, uma valorização de 14% no período.

Segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), a forte valorização do milho vem dos baixos estoques de milho e da demanda aquecida.

“Essa combinação de aumento no custo de produção e queda no preço do suíno vivo causa uma tempestade perfeita e requer atenção dos suinocultores para equilibrar oferta e demanda, pois impacta diretamente na rentabilidade do setor”, explica Tannure.

O cenário pode ficar ainda mais desfavorável para a atividade com a diminuição do incentivo fiscal do crédito presumido do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), no Programa de Desenvolvimento Rural de Mato Grosso (Proder) que termina no dia 30 de abril e sai de 75% para 50% nas operações de saída interestadual de suínos para abate, engorda, reprodução, cria e recria.

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“Esse incentivo é essencial para nossa atividade e pode representar a diferença entre lucro e prejuízo para os suinocultores. Já iniciamos as tratativas com o Governo do Estado e com a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico para encontrarmos uma saída para esse entrave”, contou Frederico Tannure Filho.

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