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Após 40 dias da retomada das obras da BR-163, Nova Rota já recuperou 90 km da rodovia

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Nos primeiros 40 dias de gestão da MT Par, a Concessionária Nova Rota do Oeste já recuperou 90 quilômetros de faixa da BR-163, entre Cuiabá e Sinop. As obras são referentes às cinco ordens de serviços assinadas pelo governador Mauro Mendes, um dia após a troca de controle acionário da empresa. Ao todo, são investidos mais de R$ 202 milhões nesta etapa de obras que deve ocorrer até dezembro deste ano.

As recuperações funcionais e estruturais ocorrem simultaneamente em cinco pontos distintos da BR-163/364 e rodovia dos Imigrantes, aproveitando o período seco para entregar ao motorista uma pista mais segura e confortável para trafegar, alcançando o padrão de qualidade determinado em contrato de concessão assinado com a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).

No norte da BR-163 são executadas duas frentes de recuperação. Uma equipe trabalha em Sorriso, onde os serviços são realizados no eixo principal da BR-163 e já contemplaram 24 quilômetros de faixa, entre o km 759 e o km 780, atacando os pontos críticos dos sentidos sul e norte.

Em Nova Mutum, segunda frente de recuperação funcional da BR-163, foi concluída a manutenção da pista de todo o perímetro urbano do município, do km 593 ao km 601 da BR-163, abrangendo os dois sentidos da pista. Com a finalização desta primeira etapa de recuperação, a frente de obras passou a atuar no eixo principal da BR-163 a partir do km 604 e atualmente trabalha no km 614. Neste segmento, as equipes recuperaram um total de 27,6 quilômetros de faixa de rodovia.

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A travessia urbana de Várzea Grande também teve a recuperação funcional concluída. O trecho faz parte da rodovia dos Imigrantes (BR-070), que também recebe obras desde 5 de maio e já teve mais de 27 quilômetros de faixa recuperados. A rodovia dos Imigrantes abrange Cuiabá e Várzea Grande. Neste segmento, a Nova Rota do Oeste realizará dois serviços distintos, de acordo com a necessidade de cada local: recuperação funcional (em 23 quilômetros da pista, o equivalente a 46 quilômetros de faixa) e recuperação estrutural (em 5 quilômetros de rodovia, ou seja, 10 quilômetros de faixa, onde há necessidade de uma intervenção mais profunda).

Em Várzea Grande, do km 511 ao km 524 da BR-070, 100% da recuperação funcional foi realizada e, em breve, novas equipes atuarão em trechos específicos com intervenções estruturais. Atualmente, os serviços estão concentrados em Cuiabá, do km 496 ao km 511 da BR-070.

Na BR-364 ocorrem duas obras simultâneas de recuperação estrutural em Jangada: uma na altura do km 485 e outra na região do km 502. Neste trecho, há conclusão de serviço em 8 quilômetros de faixa. E outros 6,2 quilômetros em fase de acabamento.

O gerente de Obras da Nova Rota do Oeste, Jhonatan Bezerra, explica que o cronograma e direcionamento das obras foram organizados para diminuir o impacto no fluxo de veículos, uma vez que a pista é simples e o tráfego precisa ser operado em ‘Pare e Siga’ durante os serviços. A Concessionária também está atenta ao escoamento da safra de milho e em contato com o setor de Logística e Agronegócio, buscando meios de diminuir o impacto nos segmentos.

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Bezerra explica ainda a diferença entre recuperação funcional e estrutural. No primeiro caso, a obra é dividida em três fases essenciais. Inicia com a fresagem do pavimento existente, que é a remoção da camada superficial do asfalto; segue com a aplicação do Tratamento Superficial Duplo (TSD) ou Stress Absorbing Membrane Interlayer (SAMI), utilizada como uma camada inibidora de trincas e, por último, é feita a recomposição do Concreto Asfáltico Usinado a Quente (CAUQ). Após a conclusão da recuperação, os segmentos recebem uma nova sinalização horizontal.

Já a recuperação estrutural consiste na reestruturação da base, incorporando o revestimento/material existente e a inclusão de cimento nesta atividade. Concluída esta etapa, é aplicado o Tratamento Superficial Duplo (TSD), uma sinalização provisória e, após o período de cura, é feita a recomposição do pavimento com CBUQ e a sinalização horizontal definitiva. Como se trata de uma obra mais robusta, a tecnologia utilizada nessa modalidade de recuperação estrutural conta com um comboio formado por sete equipamentos de grande porte, que atuam enfileirados em uma sequência de trabalho simultâneo. Por isso, a atenção deve ser redobrada e as orientações repassadas nos locais com obras devem ser respeitadas

Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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