MATO GROSSO
Aprovados no concurso da PMMT pedem apoio da ALMT para nomeação
MATO GROSSO
Candidatos aprovados no concurso para soldado da Polícia Militar de Mato Grosso (PMMT) se reuniram com o presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), deputado Eduardo Botelho (União), nesta quinta-feira (11), no Plenário das Deliberações Deputado Rene Barbour.
Na ocasião, eles informaram que apenas 515 dos 1.850 candidatos aprovados foram nomeados até o momento e pediram que o Legislativo Estadual interceda junto ao Governo do Estado para apresentação de um cronograma de nomeação. Destacaram ainda o alto índice de criminalidade no Estado a necessidade de fortalecimento do efetivo da Polícia Militar, que, segundo eles, apresenta hoje um déficit de 4.953 profissionais.
“O Estado tem condição de convocar esses 1.315 aprovados, no entanto nós não temos nenhuma resposta sobre a previsão de nomeação por parte do governo, por isso já estivemos aqui diversas vezes e estamos aqui hoje novamente pedindo o apoio dos deputados”, declarou o vice-presidente da comissão de aprovados, Antônio Campos Mourão.

“É um confronto totalmente desproporcional, que está sendo tratado com normalidade. Os policiais estão doentes, chacinas têm sido constantes no Estado. Na formação anterior, foram 1.200 pessoas. Agora que o Estado cresce, esse número reduziu. Não faz sentido”, acrescentou Guilherme Oliveira, candidatos que integra a lista de espera.
O comandante geral da PMMT, coronel Alexandre Correa Mendes, informou que os 515 policiais convocados estão concluindo a formação neste mês e irão atuar em municípios do interior do Estado. Lembrou ainda que os candidatos foram aprovados para vagas de cadastro de reserva e que a nomeação deles depende da situação financeira do Estado.
O deputado Eduardo Botelho disse que irá solicitar uma reunião com o governo do Estado para discutir o assunto. “Evidentemente que o governo sabe que precisamos dos policiais, mas tem a questão financeira, então nós temos que fazer esse contraponto entre o ideal e o que é possível. Para esse ano provavelmente deve haver dificuldade, o governo já mostrou isso, mas eu acredito que é possível, sim, que no próximo ano todos sejam chamados. Vamos fazer essa discussão com o governo, com a Secretaria de Fazenda, para darmos uma resposta para essas pessoas”, declarou.
Os deputados Elizeu Nascimento (PL), Janaina Riva (MDB) e Cláudio Ferreira (PL) também participaram da reunião e manifestaram apoio aos aprovados. “O policial militar é insubstituível. A sensação de segurança que ele gera, a partir do momento que ele estaciona uma viatura no município, que ele está ali, é essa sensação de segurança que Mato Grosso precisa ter. A nossa população vem crescendo muito, ao ponto de que nós vamos ganhar mais três deputados estaduais, porque passamos os 3,7 milhões de habitantes, então é essa preocupação que nós temos que apresentar ao governador Mauro Mendes”, ressaltou Janaina.
Cláudio Ferreira destacou algumas das ações realizadas pelo governo do Estado em prol do fortalecimento da segurança pública e apontou que o incremento do efetivo também é necessário. “Eu entendo que existe por parte do governador o comprometimento de que a segurança funcione de verdade e, de fato, o governador tem feito isso, tem investido, tem equipado a polícia. Todavia, nós estamos precisando neste momento de mais capital humano e vamos trabalhar para que essa questão seja resolvida o mais rápido possível”, frisou.


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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