15 de Março de 2025
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Arroba do boi gordo começa a se recuperar em Mato Grosso

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O Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea) divulgou no boletim semanal da pecuária, que na última quinzena de junho deste ano a arroba do boi nos contratos com vencimento futuro na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), passaram por um ajuste positivo.

A notícia traz certo alívio aos produtores, que vivenciam momento de baixa nos preços nos últimos meses.

Os contratos com vencimento em julho, agosto e setembro deste ano fecharam a última quinzena de junho com a arroba valendo em média R$ 262,10, R$ 262,16 e R$ 261,47, respectivamente. Assim, saindo da faixa de R$ 251,00/arroba que era vista na primeira quinzena do mês.

O movimento de alta também foi visto no mercado físico, após atingir a mínima de R$ 205,17/arroba em 09 de junho – menor valor nominal desde agosto de 2020 no indicador Imea.

O boi gordo encerrou o dia 30/06 cotado a R$ 212,18/arroba. “Esse cenário é resultado, principalmente, da restrição na oferta de bovinos terminados com o início da estiagem, que pode favorecer as cotações do boi gordo no mercado físico no 2º semestre”, aponta o boletim.

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3ª estimativa para o VBP em MT

Segundo os dados do relatório do instituto, a 3ª estimativa para o Valor Bruto da Produção (VPB) no estado de Mato Grosso, fechou em R$ 202,31 bilhões. Uma redução de 7,72% quando comparado com os valores divulgados na 2ª estimativa.

O setor da pecuária, composto pelas cadeias da bovinocultura de corte, aves, suínos e leite representou 15,85% do VBP, com total de R$ 32,05 bilhões. O valor é 3,58% menor que o divulgado na estimativa anterior.

Essa redução foi puxada principalmente pelo VBP da bovinocultura de corte, que foi 5,64% menor no mesmo comparativo e fechou em R$ 26,21 bilhões.

“Isso aconteceu porque apesar do aumento no número de bovinos abatidos em 2023, a maior oferta desses animais resultou em pressão baixista sob o valor de venda do boi gordo, em função da fase de baixa do ciclo pecuário”, afirma o relatório.

Canal Rural Mato Grosso

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Audiência pública sobre obras inacabadas do BRT em Cuiabá é marcada pela ausência do governo estadual

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Na tarde desta sexta-feira (14), a Câmara Municipal de Cuiabá sediou uma audiência pública convocada pela Comissão de Obras, com o intuito de discutir os avanços e os desafios das obras do BRT na cidade. Presidida pelo vereador Alex Rodrigues, a audiência contou com a presença dos vereadores Dídimo Vovô, Ildes Taques, Demilson Nogueira, Dilemário Alencar, Jefferson Siqueira, Eduardo Magalhães, Paula Calil e Daniel Monteiro.

O evento também reuniu representantes de diversas entidades e órgãos importantes, como Paulo Cesar (Diretor de Trânsito da SEMOB), Kamila Auxiliadora (Conselho de Arquitetura e Urbanismo), Juliano Brustolin (Vice-presidente da Comissão de Acompanhamento Legislativo), Junior Macagnam (Presidente da CDL), Sebastião Belém (Secretaria de Obras Públicas), José Ademir dos Santos Junior (Empresa J. Prime), Pedro Aquino (Presidente da ASSUT – MT e da Associação dos Usuários do Transporte Público de Cuiabá), Álvaro Bezerra (Diretor da ACEC), Nicolau Cesar (Diretor da SEMOB) e Mauro (Pastoral do Imigrante).

Apesar da ampla participação de autoridades e especialistas, a audiência foi marcada por uma ausência significativa: o governo do estado, responsável pelas obras, não enviou nenhum representante. A ausência foi bastante impactante, considerando que foram 45 dias de organização para a devida audiência. A falta de explicações sobre o andamento da obra e os atrasos no cronograma gerou revolta entre os presentes.

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O presidente da Comissão de Obras, Alex Rodrigues, não escondeu a frustração com a ausência do governo estadual. “A política seria da resultado, a politicagem não. Gostaríamos de saber pelos responsáveis o prazo, o cronograma e o projeto, mas isso não vai diminuir o trabalho da Câmara Municipal de Cuiabá. Vamos continuar nosso trabalho e convidá-los para a próxima reunião da comissão de obras”, afirmou Alex Rodrigues, ressaltando que a população está cobrando respostas sobre o andamento da obra. “Quem nos elegeu está cobrando, que é o povo. O povo não está aqui na audiência porque está trabalhando, tem hora para chegar e sair. E o BRT era para ser um auxílio no dia a dia das pessoas”, completou.

Os impactos das obras inacabadas

Os atrasos nas obras do BRT têm gerado sérios impactos no trânsito de Cuiabá, com reflexos visíveis em várias regiões da cidade. A situação é especialmente crítica em avenidas como a do CPA e Fernando Corrêa, onde as obras têm causado congestionamentos e dificultado o deslocamento da população. A Avenida Tenente Coronel Duarte (Prainha), um dos principais pontos críticos da obra, ainda não conta com uma solução definitiva para os alagamentos que comprometem a operação dos ônibus elétricos planejados para o sistema.

Além disso, os atrasos têm origem em um impasse entre o governo do estado e o Consórcio Construtor BRT Cuiabá, liderado pela Nova Engevix Engenharia e Projetos S/A. O consórcio, contratado em 2022 por R$468 milhões, afirma que o anteprojeto da obra não previu soluções essenciais, como a macrodrenagem da Prainha, o que tem dificultado a execução do cronograma e gerado mais atrasos.

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Propostas de soluções e próximos passos

Durante a audiência, os vereadores presentes reafirmaram seu compromisso em buscar soluções para destravar a obra e atender às necessidades da população cuiabana. Como próximo passo, os membros da Comissão de Obras Públicas realizarão uma visita técnica aos canteiros de obra para avaliar de perto os avanços e os desafios enfrentados pelo projeto.

“Nosso compromisso é com os cuiabanos. Essa obra precisa andar e atender às necessidades da população”, enfatizou Alex Rodrigues. A visita técnica servirá para que os vereadores possam verificar, pessoalmente, o andamento da obra e buscar alternativas para acelerar sua execução.

A audiência pública foi uma tentativa de dar transparência ao processo e de envolver a população nas discussões sobre o futuro do BRT. A participação dos cidadãos é essencial para que suas demandas sejam ouvidas e consideradas nas decisões que impactam o desenvolvimento da cidade. A Câmara Municipal de Cuiabá continuará a realizar reuniões e audiências sobre o tema, buscando uma solução definitiva para as obras inacabadas que afetam o cotidiano dos cuiabanos.

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