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ARTIGO A força do trabalhador move Mato Grosso!

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Por Juca do Guaraná

O dia 1º de maio é dedicado para homenagear todos os trabalhadores, numa reflexão histórica da luta pelos seus direitos a primeira Revolução Industrial. A valorização dos profissionais e melhores condições de trabalho e suas garantias em lei, desde então são as bandeiras reivindicadas. Entender o papel do ser humano no labor de cada dia é o que move todas as economias país a fora.

E, em Mato Grosso, não é diferente. O Estado é destaque no cenário nacional quando no primeiro trimestre deste ano registrou saldo positivo com abertura de quase 20 mil novas vagas de trabalho com carteira assinada. Foram mais de 853,7 mil trabalhadores formais registrados em março, conforme os dados do novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged).

Ao mesmo tempo que vemos essa retomada do emprego formal pós-pandemia de Covid-19, que estagnou a geração de novos postos de trabalho, infelizmente, ainda nos deparamos com casos de trabalhadores sem acesso aos seus direitos ou dignidade humana. No ano passado em Mato Grosso, 33 trabalhadores foram resgatados em situação análoga à escravidão. O número representa um aumento de 80% em relação a 2021.

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Como deputado estadual, homem negro e empresário, são situações em que repudiamos de forma veemente e buscamos coibir atos criminosos que ferem o direito trabalhista. Entretanto, a conscientização de todos de que, é a força do trabalhador, quando valorizado e seus direitos assegurados, que vai impactar de forma positiva na produção, ainda o melhor caminho.

Um outro apontamento mostra que o nosso estado vive um momento de “pleno emprego”, em que os índices de desemprego se encontram inferiores a 4%, sendo um dos primeiros no ranking com menos desemprego no país. Por outro lado, é o sétimo com geração de emprego e a qualificação profissional poderia alavancar o Estado no ranking nacional. Ou seja, é preciso investir na força do trabalhador a partir de ofertas de capacitações e qualificações que elevem o conhecimento e sua capacidade laboral.

Por fim, vale lembrar a importância do funcionalismo público para o desempenho da máquina estatal. O sucateamento das carreiras públicas e a falta de investimento na mão-de-obra que “serve” à sociedade e que foram com o passar dos anos relegadas. E mesmo diante de conquistas a serem comemoradas, ainda continuamos a luta por conta das mazelas existentes no mercado de trabalho. Mas, o que é indiscutível é o fato de que é a força do trabalhador que move o mundo, nosso país e, é claro, Mato Grosso. Feliz data a todos que com o suor do seu rosto faz acontecer!

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Juca do Guaraná é deputado estadual por Mato Grosso, ex-vereador, bacharel em direito e empresário.

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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