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Artigos sobre trabalho de assistência social em MT são publicados em revista nacional

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Dois artigos científicos sobre os resultados de trabalhos desenvolvidos pela Secretaria de Estado de Assistência Social e Cidadania (Setasc) foram publicados na 5ª edição da revista Gestão Social, do Fórum Nacional de Secretarias de Assistência Social (Fonseas), com o tema “A Importância do Pacto Federativo e o Pacto de Aprimoramento para o fortalecimento do Sistema Único de Assistência Social e experiências estaduais para efetivação da proteção social no Brasil”.

A revista se apresenta como relevante estratégia de pesquisa, aprofundamento teórico, investigação científica, sistematização técnica e compartilhamento de práticas de trabalhadores e trabalhadoras do Sistema Única de Assistência Social (SUAS).

A secretária de Assistência Social, Grasi Bugalho, afirmou que os artigos refletem o resultado do trabalho que vem sendo desenvolvido para melhor execução do SUAS no Estado.

“Esses artigos nada mais são do que o reflexo das boas práticas e do trabalho que está sendo realizado pelos servidores da Setasc, envolvidos no aprimoramento das políticas do SUAS, e na melhor executa desta no nosso Estado. Então, é uma honra fazer parte de todo esse processo e ter essas duas publicações em uma revista tão renomada, considerada patrimônio do Fonseas”, ressaltou Grasi.

O artigo intitulado “Educação Permanente em Mato Grosso: aprimoramento dos processos de trabalho e das práticas profissionais a partir da supervisão técnica em gestão estadual do SUAS”, teve como objetivo apresentar os resultados decorrentes da execução da Supervisão Técnica em Gestão Estadual do SUAS.

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Segundo a secretária adjunta de Assistência Social, Leicy Vitório, este artigo vem como uma reflexão e reorganização dos fluxos e procedimentos de trabalho em equipe dos municípios. Consequentemente, visando aprimoramento da gestão no que se refere à competência e responsabilidade do Estado em apoiar tecnicamente e financeiramente os municípios na implantação e organização dos serviços, programas, projetos e benefícios socioassistenciais.

“As capacitações tem se revelado uma estratégia eficaz para qualificar e aprimorar a oferta de apoio técnico do Estado aos municípios. Os resultados alcançados, somados ao compromisso contínuo da gestão estadual em buscar melhorias, através da capacitação do seu quadro de servidores, refletem o empenho da Setasc e o SUAS em Mato Grosso”, declarou a secretária adjunta Leicy.

Já o segundo artigo publicado “A Utilização das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICS) nas Ações de Apoio Técnico e Educação Permanente do Sistema Único de Assistência Social de Mato Grosso”, aponta o processo de desenvolvimento profissional dos trabalhadores do SUAS, diante da pandemia de Covid-19.

A partir das recomendações dos organismos sanitários e legislações emitidas no âmbito federal e estadual, nos anos de 2020 e 2021, a Saas/Setasc definiu a suspensão das ações e dos atendimentos presenciais. Diante da conjuntura, as ações e estratégias de apoio técnico foram realizadas de maneira remota, em plataformas digitais.

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“Com a premissa da continuidade na oferta de apoio técnico aos municípios, dialogamos com o setor de Tecnologia da Informação, para buscar estratégias de aproximação para os municípios através da utilização das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs). Priorizamos a oferta de ações e de apoio técnico não presencial, assessorando tecnicamente as gestões municipais através das plataformas digitais, por meio de lives e videoconferências, em destaque a criação do Canal do YouTube Setasc Comunica. E ainda seguimos com este trabalho, porque sabemos da sua importância e relevância para os profissionais”, destacou Leicy.

Os artigos publicados foram escritos pelas secretárias Grasi Bugalho e Leicy Vitório e pelas servidoras Sheila Gomes, Cristina Saito, Lenyze Grecco e Luciana Trugillo. A revista Gestão Social ainda conta com artigos de opinião e outros relatos de experiências estaduais sobre transferência de renda, proteção social, interlocução do SUAS com a Segurança Alimentar e Nutricional, desenvolvimento social, proteção social básica, primeira infância entre outras análises relevantes para o SUAS no cenário atual.

Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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