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Artista de Várzea Grande conquista terceiro lugar em festival nacional de dança de rua

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Anderson Almeida, o Kuririn, dançou muito neste fim de semana! Com apoio e torcida da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel-MT), o atleta e artista do breaking, nascido em Várzea Grande, participou do Festival Quando as Ruas Chamam, realizado em Brasília, e conquistou o terceiro lugar.

“Esse terceiro lugar do Kuririn significa muito para o desenvolvimento, popularização e valorização do breaking em Mato Grosso. Trata-se de um dos mais representativos festivais de dança nacional e, com muito orgulho, Mato Grosso foi bem representado”, destaca Adilson, professor de Anderson.

O Festival Nacional Quando as Ruas Chamam é um dos maiores e mais importantes festivais de dança de rua do Brasil e em 2022 chega em sua 6ª edição. Nas edições anteriores o projeto teve grande repercussão, inclusive internacionalmente, sendo premiado como melhor evento no Prêmio de Breaking Latino Americano em 2015 e 2016.

“Anderson tem síndrome de Down, não consegue desenvolver bem a linguagem verbal, mas se expressa para o mundo por meio da dança e do movimento corporal. Estamos muito orgulhosos por essa conquista”, destacou Jan Moura, secretário adjunto de Cultura da Secel-MT.

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O projeto é apresentado pelo Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal e busca a continuidade e desenvolvimento da iniciativa e a valorização do breaking.

“A programação busca promover a dança breaking, valorizando as heranças e fusões que determinam o estilo, sobretudo, suas raízes, destacando a qualidade artística desta manifestação de dança. Um espaço em que a arte se manifesta de forma muito natural”, conclui Jan.

Fonte: GOV MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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