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“As empresas estão investindo porque o Governo é sério e paga em dia”, afirma presidente de sindicato

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O presidente do Sindicato da Indústria da Construção Pesada em Mato Grosso (Sincop/MT), José Schutze, afirmou que as empresas do setor estão fazendo fortes investimentos e contratações no estado “porque o Governo é sério e paga em dia”.

A declaração foi dada durante reunião do governador Mauro Mendes com representantes das empresas que estão tocando obras de infraestrutura rodoviária contratadas pelo Governo, na manhã desta quinta-feira (10.02).

“As empresas apoiam esse Governo porque enxergam seriedade com os compromissos assumidos. A gente hoje tem muita segurança. Tanto é que várias empresas estão fazendo investimentos, comprando máquinas, contratando gente, porque é um governo sério e que paga em dia”, disse ele.

O empresário Márcio Aguiar, da Guaxe Construtora e Terraplanagem, relatou que a atual gestão impulsionou todo o setor com a quantidade recorde de obras e, principalmente, com a seriedade nos pagamentos.

“Estamos vivendo um momento no setor de construção que há muitos anos não vivíamos em Mato Grosso. Antes, as empresas se mobilizavam, montavam equipes, montavam canteiros de obras e eram surpreendidas com ordens de paralisação, ficavam seis meses paradas, com dificuldade para receber. Hoje temos condições de montar cronograma dentro da empresa, com previsão de obra para o ano inteiro e recebendo regularmente do Governo”, frisou.

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Durante a reunião, o secretário de Estado de Infraestrutura e Logística, Marcelo de Oliveira, fez um balanço das obras entregues, em andamento e previstas na gestão.

Só em asfalto novo o Governo entregou 1.242 km, há outros 1.621 km em execução e mais 802 km com ordem de serviço, prontos para serem lançados. Também foi entregue a recuperação de 1.003 km de rodovias, com mais 615 km em andamento.

Já foram concluídas 96 pontes de concreto e outras 480 pontes de aduelas em substituição às de madeira. Ainda foi destacado a assinatura do contrato da 1ª Ferrovia Estadual, a concessão de 700 km de rodovias, licitação do BRT e várias outras obras estruturantes.  

“Isso nunca aconteceu em Mato Grosso. Investimos R$ 3,2 bilhões nessas obras, republicanamente. Em três anos e dois meses de Governo, não tivemos uma única denúncia de Tribunal de Contas, Ministério Público ou de empresas”, pontuou.

De acordo com o governador Mauro Mendes, a reunião também teve o objetivo de cobrar que as empresas prestem o melhor serviço possível ao cidadão, de forma rápida.

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“Cobramos o melhor desempenho possível, pois há muitas empresas performando bem e muitas não estão performando de forma satisfatória. Todo mundo vai ter que mexer o corpo para entregarmos melhores resultados à população. Podem apertar o pé porque não vai ter problema de orçamento ou de pagamento, e teremos um ano muito promissor, com centenas de obras”, finalizou.

Fonte: GOV MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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