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Auditoria externa da ABNT é concluída com 18 destaques positivos e parecer por recertificação ISO 9001

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Com 18 destaques positivos, a auditoria externa realizada pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) foi concluída nesta quinta-feira (26) com parecer pela recertificação do selo ISO 9001 aos sete produtos de excelência do Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE-MT) mantidos pelo Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ).

Após quatro dias de avaliação, o auditor responsável, José Eduardo Rodrigues, constatou o avanço do SGQ e o cumprimento de todas as exigências sobre os sete processos. Dentre os pontos positivos, ele ressaltou o rigor com que todos os envolvidos tratam o processo de certificação e o planejamento estratégico do TCE-MT 2022-2027.

“Vocês não tiveram não conformidades, algo que não estava sendo atendido. O resultado foi de grande relevância, os requisitos da norma foram atingidos, foram demonstradas as conformidades para cada um e, resumidamente, eu percebi um grande avanço no Sistema de Gestão da Qualidade implementado aqui no Tribunal, de melhoria contínua, e isso é muito importante na auditoria externa”, declarou o auditor.

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Rodrigues também enalteceu o trabalho da equipe do TCE-MT. “Tudo que foi planejado, foi olhado e teve aderência ao planejamento e, obviamente, que o resultado positivo da auditoria se deve à atitude das pessoas que estão operando, fazendo o Sistema de Gestão de Qualidade acontecer.”

Crédito: Thiago Bergamasco/TCE-MT
Ilustração
Foram quatro dias de auditoria no TCE-MT.

Representando o presidente do TCE-MT, conselheiro Sérgio Ricardo, o secretário-geral da Presidência, Nilson Bezerra, destacou que as certificações ISO são uma política da instituição. “Nas palavras do presidente, essa é uma política de Estado, não de governo e o engajamento de toda a equipe é fundamental para esse resultado que tivemos hoje. Mas o presidente sempre quer ir além. O Tribunal atende os requisitos, segue um padrão internacional, mas sabemos que tudo que é bom sempre pode melhorar e é isso que buscamos.”

Na ocasião, a coordenadora de Planejamento Institucional da Seplan, Mônica Botelho, atribuiu o resultado positivo à conscientização dos servidores que trabalham diretamente com os processos e à instrumentalização das informações.  “Quero agradecer a participação brilhante de todos. É muito bom ver o resultado, nós sabemos como o sistema evoluiu de 2012 para cá, desde a primeira certificação, e eu me sinto muito honrada de estar à frente nessa parceria. Nós aprendemos que o trabalho contínuo é fundamental, que a busca constante pela melhoria é que faz com que a gente tenha esse bom resultado.”

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O TCE-MT é certificado desde 2012, sendo referência entre as instituições públicas do Brasil. A ISO 9001, que trata do Sistema de Gestão de Qualidade, contempla sete produtos, sendo eles o Plenário Virtual, o Diário Oficial de Contas (DOC), o Gerenciamento de Prazos e Sistematização das Atividades (SGP), o Controle da qualidade das informações inseridas no Sistema Geo-Obras, o Sistema de Gerenciamento do Planejamento Estratégico (SPE) e a Auditoria Informatizada de Contas Anuais de Governo e o Radar de Controle Público.

 

Secretaria de Comunicação/TCE-MT
E-mail: imprensa@tce.mt.gov.br
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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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