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Aula inaugural com profissionais da educação dá início ao ano letivo de 2022 em MT

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Iniciando as atividades do ano letivo de 2022, a Secretaria Estadual de Educação realizou, nesta sexta-feira (04.02), a aula inaugural com a participação dos profissionais da educação que atuam em várias regiões do Estado. A programação foi realizada de forma presencial no Hotel Fazenda Mato Grosso, em Cuiabá, e também transmitida ao vivo por live no canal da Seduc no Youtube.

A aula inaugural faz parte da semana pedagógica e visa preparar e orientar professores, diretores e coordenadores sobre o planejamento e ações a serem desenvolvidas nas escolas. As aulas da rede estadual começam na próxima segunda-feira (07.02), no formato 100% presencial e seguindo todos os protocolos de biossegurança.

“Iniciamos oficialmente o ano letivo e estamos muito felizes com tudo o que preparamos. Quero parabenizar a todos os profissionais envolvidos e todo o cuidado que estão tendo na preparação do ambiente escolar, para que os nossos estudantes sejam bem acolhidos e sintam cada vez mais seguros e estimulados a permanecerem nas salas de aula. As escolas não estão sozinhas neste processo, e tudo o que precisarem, estaremos prontos para atender”, salientou o secretário estadual de Educação, Alan Porto.

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Este ano, os estudantes contarão com inúmeros investimentos na parte pedagógica que englobam a entrega das apostilas do Sistema Estruturado de Ensino, inserção da disciplina de língua inglesa para alunos a partir do 1º ano do ensino fundamental, materiais complementares que trabalham a consciência fonológica, educação financeira e socioemocional. Terá também a entrega do kit escolar composto por 20 itens e uniforme completo para todos os matriculados no ensino fundamental e ensino médio.

“O retorno às aulas, diante do cenário ainda de pandemia, é um desafio importante. Estamos falando de um projeto muito inovador que é a implantação do sistema estruturado de ensino, que está relacionado ao que chamamos de uma gestão voltada à aprendizagem e conseguir criar na rede pública estadual a cultura de acompanhamento, e para que isso possa acontecer é fundamental o alinhamento entre a secretaria, as diretorias regionais de educação (DREs), as escolas e, especialmente, os professores que assumem esse compromisso com a aprendizagem”, destacou o diretor do Centro de Desenvolvimento da Gestão Pública e Políticas Educacionais da FGV, José Henrique Paim Fernandes.

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Professor da rede estadual, Gerson de Souza, falou sobre a expectativa para o início das aulas.

“A pandemia alterou rotas em diversos setores e na educação não foi diferente, mas seguimos firmes e conscientes da importância de fazer a mudança e contribuir com uma educação de qualidade para todos os estudantes do nosso estado”, disse o professor.

Também participaram da aula inaugural, o secretário adjunto executivo, Amauri Fernandes, a secretária adjunta de Gestão Educacional, Valdelice de Oliveira, a secretária adjunta de Gestão Regional, Alcimaria Ataide da Costa, o diretor de produtos da Dian e Silva, Paulo Henrique Santo Pedro, a gerente de vendas da Britânnica Digital Learn, Patrícia Paula, e o vice-presidente de produtos educacionais para América Latina da Pearson, Juliano Costa.

A programação da semana pedagógica termina nesta sexta-feira (04.02), com a realização de workshops, apresentação das coordenadorias de Superintendência de Diversidades (Sudi), Superintendência de Educação Básica (Sueb), e oficina para a produção e organização de roteiros de atividades.

Fonte: GOV MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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