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Bairro Parque Cuiabá Recebe Revestimento Asfáltico; Próxima Etapa Será no Parque O’Hara

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A pavimentação de ruas em três bairros de Cuiabá segue em ritmo acelerado, com as obras em estágio avançado de execução. No Parque Cuiabá, a Avenida B, que possui 941 metros de extensão, está recebendo massa asfáltica nesta segunda-feira (25), transformando a infraestrutura local. No Jardim Presidente 1, a primeira etapa das obras de pavimentação, que contempla quatro ruas, foi concluída. Já no Parque Ohara, o asfaltamento está programado para iniciar em dezembro. Além da pavimentação, os serviços incluem drenagem de águas pluviais e a instalação de meios-fios, sarjetas e calçadas. A Secretaria Municipal de Obras Públicas é a responsável pelas intervenções, que seguem com um ritmo acelerado.

No Parque Cuiabá, o investimento total é de aproximadamente R$ 2,3 milhões, beneficiando não apenas a Avenida B, mas também as vias conectadas a ela, como a Avenida Altamiro Ari Ruiz, a Avenida Valter Gallucci e a Rua 1. No Jardim Presidente 1, a conclusão da primeira fase das obras trouxe alívio aos moradores das ruas Nova Friburgo, Nova Esperança, Nova Olinda e Nova Itarana, que enfrentavam problemas com a poeira. O investimento nesta região também ultrapassa R$ 2,3 milhões. “Estamos em fase de acabamento, com a implantação de meio-fio e calçadas nessas ruas. Após a finalização, as equipes seguirão para o Parque Ohara, onde já estão em andamento os serviços de terraplanagem, etapa essencial para receber a pavimentação. Assim, a gestão cumpre o compromisso assumido com esses moradores”, destacou o vice-prefeito e secretário municipal de Obras Públicas, José Roberto Stopa.

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No Parque Ohara, mais de R$ 2,4 milhões serão aplicados nas obras de pavimentação das ruas dos Pardais, Pequis, Macucos, Patativas, Tarumãs, Travessa das Imbaúbas e Rua do Bem-Te-Vi, atendendo às demandas dos moradores da região.

“Nosso objetivo é honrar todas as obras que lançamos. Tivemos alguns contratempos, mas estamos acelerando para concluir tudo até o final de dezembro, encerrando um ciclo histórico à frente da administração de nossa Cuiabá. Como filho desta terra, cuiabano de tchapa e cruz, reafirmo meu compromisso de continuar trabalhando por uma cidade cada vez melhor para viver”, afirmou o prefeito Emanuel Pinheiro.

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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